Teremos detalhes da foto de 3 de Março de 2004 http://www.rioquepassou.com.br/2004/03/3/
Vemos um veículo passando pela rua Duvivier entre as ruas Ministro Viveiros de Castro e Barata Ribeiro, não há nada construído, bem como a rua ainda não está urbanizada, a rua Rodolfo Dantas ainda não existe, pois as fraldas do morro do Inhangá, que aparecem em toda a parte superior da foto ainda estão intactas .
Forte de Copacabana, a direita vemos um Arpoador totalmente virgem .
O forte ainda não está concluído, seus grandes canhões alemães da marca Krupp ainda estão sendo instalados, como podemos ver na parte esquerda, onde a ponta do forte ainda é um grande canteiro de obras .
O surpreendente na foto é ver no promontório do forte, onde hoje se realizam festanças de casamento, exposições do Veteran Car Club do Brasil e outros eventos, vermos a Igrejinha de Nossa Senhora de Copacabana, ainda de pé, mas com seus dias contados pois seria demolida em 1918, ano provável dessa foto .
Um grande areal domina toda a região do posto VI onde hoje estão as ruas Francisco Sá, Bulhões de Carvalho, Conselheiro Lafayette .
Podemos comprovar nesse detalhe que, quase chegando nos anos 20, a rua Barata Ribeiro entre as ruas Santa Clara e Constante Ramos, ainda não passava de um caminho de terra, bem como as ruas Raimundo Correia e Dias da Rocha, a rua 5 de Julho ainda não existia, havendo em seu lugar uma pequena trilha que serpenteia pelas fraldas do morro dos Cabritos, no canto superior esquerdo podemos ver um pedaço da rua Pompeu Loreiro .
Esses terrenos vazios eram parte de alguma chácara ou sítio?
Repare que o loteamento já estava mais ou menos delineado, com postes e meio fio. Ninguém poderia imaginar que o famoso 200 seria construído logo ali, do outro lado da rua.
Já coloquei a foto, os detalhes e seus comentários no ALMA CARIOCA. Ficou uma página riquíssima. Para os pesquisadores é uma jóia rara.
http://www.almacarioca.com.br/imagem/fotos/rioantigo/fotoa185.htm
Os terrenos eram da empresa de Construções Civis constituída para urbanizar o bairro, mas que estava sob-júdice nesse pedaço desde o séc XIX, nessa época só existia uma chácara em Copa que era do comendador Felisberto Peixoto, onde hoje é o Bairro Peixoto, englobando todo o vale dos morros São João e Cabbritos, tendo por limite o lado impar da rua Siqueira Campos, o lado par da rua Tonelero, o meio da rua Santa Clara, pois do meio para a encosta o proprietário era Gardone Constante Ramos, e o lado impar da rua Henrique Oswald .
De resto todo o bairro já se encontrava loteado e desmembrado, esperando só as contruções e a abertura de ruas, quando elas o eram os lotes passavam a serem vendidos
Que beleza!
Nada contra o progresso, mas hoje Copacabana é um absurdo… mas muito bonito ainda.
Assim como o Palácio Monroe e a Faculdade de Medicina, a Igrejinha foi demolida para nada ser construido em seu lugar.
Uma viagem no tempo. Fico imaginando a quantidade de peixes que deveria haver no mar. Bastaria jogar o anzol, hehehe.
muito legal o seu flog, me amarro em fotos antigas!!!
Decididamente não tem nada a ver com a Copacabana de hoje. Acho que nenhum dos prédios resistiu. Uma pena…
Abs.
Por incrível que pareça alguns prédios dessas fotos resistiram, nessa vemos embora com um andar só o sobrado que existe até hoje na esquina da Constante Ramos com Barata Ribeiro, hoje ele abriga um loja de tintas, uma Padaria, e uma pensão
gente….
eu acho isso IMPRESSIONANTE!!
🙂
já te falei, bicho…
tu tá na profissão errada!
beiju e bom domingo……
Que zoooooooooommm. Vi o postal e comparei com essa foto. Uma grande ampliação. Muito legal. Não sei se você usa o Photoshop ou outro programa de tratamento de imagem, mas seria legal escrever o nome sobre as ruas. Dá um pouco de trabalho, mas facilita bastante a observação.
Se não me engano, o florista que existe no local hoje em dia tem apenas um andar… Ou serão dois? Estou fora de Copa e não posso dar um pulinho in loco para conferir…
Também tenho impressão que aquelas construções que hoje abrigam um açougue uma mercearia e uma butique (na mesma esquina, mas colados ao prédio da Modern Sound/Bruni) têm apenas um andar – e nesta velha foto só aparecem sobrados de dois andares no local… Estranho!
Não cara, os sobrados da esquina da Santa tem 2 andares, em cima fica a pensão Coparica…Já a flora Santa Clara foi contruída nos anos 30, e também tem 2 andares numa parte do prédio,
Que barato isto, André.
Li o que voce falou do Paint Shop aqui em cima.
O barato destes programas é a possibilidade de corrigir defeitos de fotos antigas, e isto qualquer versão faz bem, até as mais antigas, que têm a vantagem de serem mais “leves”.
JRO :-))
ps – Seu Puma já está lá…
About o Puma :
Sim, o contagiros original fica no meio e tem seu ponteiro com fixação na parte de baixo do instrumento. Percebeu ?
Parece um daqueles instrumentos de gravadores antigos :-)))
ei, André!!
vim deixar um beijo e os meus PARABÉNS pra todas as mulheres importantes na sua Vida pelo dia de hoje!! MUITA PAZ!!!
beijo grande!
Amigo, a rua 5 de julho ja existia pelo menos eu pude ver o traçado dela ali na foto, bem colada a pedra da montanha! ela devia ter outro nome nesta época…
A rua 5 de julho podia até existir, mas não como rua, ela só foi aberta depois de 1927 quando a família de Gardone Constante Ramosa loteou e deu o nome de rua e obteve autorização da prefeitura para tal, seu primeiro nome foi rua Hermezília, falecida neta de Constante Ramos, em 1931 passou a se chamar 5 de julho homenageando o golpe tenentista
Fantastico!
Só falta o Jason identificar o veículo, hehehe.
Quero, com urgência, uma máquina do tempo. Não agüento mais o presente. Aperta o Rewind.