Linha 1-A, da politicagem para a exposição a risco ao usuário

Esse site possui inúmeros contatos dentro das várias eferas de governo desta cidade e estado, bem como na administração direta e indireta.
Um de nossos contatos em alguns passeios de metrô pela nova área de operação da Linha 1-A, ou seja, a gambiarra em sí, constatou, algo muito grave e que pode colocar em risco os usuários do sistema, bem como vem diminuindo a qualidade do serviço dia a dia.
Essa pessoa constatou depois de análises visuais de dentro do trem que as oficinas do Centro de Manutenção estão desconectadas, se não na totalidade em grande parte, do sistema ativo. Aparentemente um dos AMVs principais foi retirado além do centro estár sendo completamente reformulado face a passagem de uma linha com passageiros por dentro de suas dependências.
Tal irresponsável atitude da concessionária, certamente com a anuência do poder concedente prejudicou de forma grave a manutenção das composições que pelo visto está sendo realizada a noite nas plataformas.
Tal constatação explica muitas coisas. A absoluta falta de trens no primeiro dia de operação da Gambiarra 1-A, a decadência dos trens nos últimos dias, com panes constantes no ar-condicionado, vidros quebrados, portas emperradas e  até mesmo vagões lacrados rodando junto com as composições em serviço. Essa irresponsabilidade também explica porque os trens estão tão sujos, muitas vezes com areia dias após o último dia de praia.
Mais uma vez o site, como no início dos planos da Linha 1-A e da tentativa de implementação do Linhão 1-B dá a informação em primeira mão, que como estamos vendo, depois de muito tempo vão sendo endossadas pela imprensa antes tão anestesiada em relação aos absurdos da Metro-Rio.
Mais uma vez os usuários, ou “clientes” como ironicamente a concessionária chama o gado que anda por suas composições é exposto a mais um fator de risco, que se avizinha cada vez mais.
Na foto o Centro de Manutenção recém inaugurado no final dos anos 70.

14 comentários em “Linha 1-A, da politicagem para a exposição a risco ao usuário”

  1. Como dito em outro post, a reordenação das vias do pátio de manobras e a desconexão com as linhas (ainda que provisoriamente) são mais um crime desta Concessionária irrespon$$$ável, desta Agetrans cega e deste Governinho do Cabral, cujo Secretário não entende nada de metrô…
    Triste!

    1. Aparelho de Mudança de Via. Usado no retorno dos trens e no caso da linha 1A tirar os trens dos trilhos do CM (Centro de Manutenção) e levar para a linha 1 e também para tirar da linha 1 (um na central) para mandar para o CM, fora o de lá para a linha 2. Esses AMVs não foram projetados para uso constante aí está o risco. Vai ver a cautela é o que provoca atrasos. tenho me aventurado e os trens andam muito devagar por trás do CM. Além de terem de aguardar sinalização. Isso em hipótese alguma causará redução no tempo de viagem… E ainda, terá um aumento significativo para quem viaja da linha 2 para a Tijuca, já que terá que voltar 4 estações ao invés de três (no caso da Saens Peña em especial) e terá uma estação a mais antes da baldeação…
      Convenhamos, é bizarro tanto uso de AMV em meio de percurso… Os do CM, o da central e em Botafogo… Correriam risco de fadiga também?

      1. Possivelmente Gabriel, eles foram feitos para operar em manobras e não com a constância de minutos. O risco de no mínimo um defeito que paralize todo o sistema é mais que considerável, e um descarrilamento possível !

  2. Eu só queria saber o q ficam fazendo os 2 operários em cima da ponte de integração o dia todo!!
    Que trabalho sinistro, ainda mais nesse calor!!

  3. Por que a Imprensa não cobra claramente explicações do Metrô ou por que não há um debate público sobre a divergência de opiniões ora existente?
    Renomados especialistas têm assinado artigos, às vezes o Metrô responde mas não vejo o Estado se posicionar.
    Os jornais, entretanto, continuam abarrotados de cartas de usuários reclamando.

  4. Curiosamente o meu comentário feito esta manhã não foi para o ar.
    Uma pergunta: por que o Ministério Público não chama o Metrô para dar esclarecimentos sobre as dúvidas/críticas levantadas por diversos especialistas?

  5. Hoje, na imprensa, saiu a notícia que o governador navegador Cabral (só vive viajando) mandou uma nota “desaforada” (sic) para o presidente do Metrô, cobrando providências. Como o MP começa a querer investigar as lambanças do Metrô e estamos em ano eleitoral, ele vê a sua batata começar a assar, inclusive com a possibilidade do Gabeira se candidatar a governador (esse também não sabe o que quer…).

  6. Prezados,
    Quando surgiu essa idéia de aproveitar a ligação das oficinas para jogar a linha 1 no ramal da linha 2, um amigo de longa data, que é do Metrô, disse que iria acontecer exatamente o que vem rolando nessas últimas semanas. Mas a pataquada não para por aí. Na Central, além de termos a indicação do itinerário do trem na frente do carro motor, nas laterais e nas tvs gigantes (que nem sempre funcionam, é fato) contamos com a presença de um locutor berrando na plataforma e um plaqueiro (desculpem, foi o melhor que pude inventar) ostentando uma placa dizendo qual o destino do trem. E esse infeliz ainda fica depois da faixa amarela, rebolando na beirola da plataforma. Dia desses, quase que o trem bate na sua plaquinha…
    Enfim, vamos ver se com a interferência da “inprença”, sempre tão antenadas com desgraças e quetais, alguma melhoria realmente se implanta nesse sistema de transporte, visto que até o presente momento só pudemos auferir “piorias” (neologismo de minha lavra).
    Um abraço a todos,
    Archanjo 0:)

    1. Se em algum momento tivessem mencionado que o projeto original previa a ligação entre Estácio e Carioca por via própria, teriam prestado um imenso favor. E eventualmente conquistado… Mas reproduziram propagandas institucionais, como dizer que “o tempo de viagem reduziria em 13 minutos”…

  7. Ouvido ontem e hoje nas estações do metrô: “prezado usuário, a transferência para o terminal Pavuna será feita na estação Estácio”.
    Brilhante, não?

    1. Isto já era previsto quando estavam implantando a gambiarra. Durante os finais de semana as linhas continuarão operando separadas.

  8. Impressionante como tava na cara que isso ia dar muito errado e mesmo assim os caras prosseguiram e a imprensa só fez festa. Acho que a situação não vai melhorar, é daí pra pior. Até evito pegar metrô, tenho medo de um acidente sério.

  9. Não pego mais metrô há alguns anos.
    Infelizmente, andar de ônibus é mais confortável e mais seguro do que de metrô, hoje em dia, não pela melhoria do transporte rodoviário (o que aconteceu em algumas linhas do centro e zona sul, mas no geral, continua terrível ou conseguiu piorar), mas pela decadência exponencial da qualidade do serviço do metrô.
    As soluções que consigo vislumbrar são:
    1) Algum cidadão revoltado se candidatar a governador e ganhar;
    2) Abandonar o RJ.

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