O Wilson Spinoza, há tempos participou ativamente de um post sobre São Conrado, e mencionou que tinha fotos tiradas da região nos anos 60.
Então no fim de semana ele me manda duas de seu arquivo particular, sendo essa sem dúvida incrível. Ela é tirada do adro da capelinha de São Conrado, tendo em primeiro plano o pequeno repuxo nos jardins da igreja, mas é a vista que se descortina o ponto alto da foto.
Vemos um bairro de São Conrado completamente diferente dos dias de hoje, isso há apenas 40 anos atrás.
A Estrada da Gávea ainda é uma singela estradinha, cercada de casas simples, com um que de veraneio praiano dos anos 40, a farta vegetação domina o bairro e o mar lá atrás se descortina de todo.
Poucos anos depois todo esse horizonte seria modificado, as propriedades que vemos na foto desapareceriam com a construção da Lagoa Barra, criando um grande vazio no bairro, que nos anos 80 começaria a ser substituído pelos espigões que hoje se espalham pela região.
Foto e acervo de Wilson Spinoza
Comments (10)
Linda foto e vista, que casinha linda!
Que pena vc não respondeu meu comentário de ontem!
Heloisa.
Bucólica cena de cidade de veraneio…
Se tivessem investido em transporte público limpo e eficiente, não ia precisar “americanizar” a área…
Isso é Itaipava ?? Nogueira ?? Miguel Pereira ??
Friburgo ???
Incrível…
São Conrado??
Tô bobo…
Parabéns pelo belo registro e um grande abraço!
Surpreendente!
Acho que aquela região do Recreio após o Pontal ainda é mais ou menos assim.
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
Andre.
No final dos anos 60, o primeiro dos Moicanos de nossa turma da Rainha Guilhermina, casou nessa Igreja.
Quantas saudades!
Passei lá ontem e desviando a minha atenção da direção por um tempo, vi que esta pequena fonte ainda está no lugar.
triste mesmo é a favela da Rocinha, em sao conrado que devastou uma enorme area da floresta atlantica.É a maior favela da america latina.
É muito saudoso ver fotos antigas de São Conrado, esta foto tirada da Igreja é muito bonita. A casa em frente é a casa de uma senhora francesa, que eu admiro muito pela determinação de não vender, brigou e suportou a pressão imobiliária. Venceu, e até hoje a casa está lá sozinha no meio dos prédios. Grande dona Munique ! não sei se ainda vive.
Estrada da Gavea 897, minha casa, nesta casa, dos 6 meses de idade até os 25 anos.