Oficinas de São Diogo

foto de andredecourt em 06/10/06

Uma impressionante foto da parte traseira das oficinas da Central do Brasil, numa foto enviada pelo amigo Francisco Patrício.

A foto nos mostra a fantástica gare circular que existia por trás do velho prédio da estação Pedro Segundo, pela “cor” que ela apresenta deveria ser revestida de tijolos no melhor estilo inglês.
Infelizmente não sou um especialista em ferrovias, estações e demais equipamentos do gênero, mas sem dúvida estou tão curioso como muitos estarão sobre a operação desta parte praticamente desconhecida da velha estação.
Chama a atenção o enorme número de vagões parqueados na parte baixa da foto, todos de passageiros, demonstrando a importância perdida da ferrovia com o advento do movimento rodoviarista iniciado a partir dos anos 50.
Ao fundo vemos o renque de palmeiras do Canal do Mangue e os bairros da Cidade Nova.
Foto do acervo do amigo Francisco Patrício
Adendo: Roberto Tumminelli de posse de uma publicação da RFSA, forneceu informações para a relocação do lugar desta antiga rotunda, na realidade ela não ficava imediatamente atrás da velha estação Pedro Segundo, mas sim após a velha fábrica de Gás, onde hoje temos um enorme vazio urbano na Av. pres. Vargas

Comments (22)

littlerose disse em 06/10/06 09:08 …
Puxa! Que bacana seu fotolog, regatando a memória do Rio…
Parabéns!
rodperez disse em 06/10/06 09:35 …
muito bom mesmo
eheh
jban disse em 06/10/06 09:55 …
Sensacional !!!! Ineditíssima !!
Com certeza uma garagem para as locomotivas. Após desengatar da composição, a locomotiva, seguia até o pátio central do edifício, ficando em cma de uma plataforma giratória circular, que girava até alinhar a locomotiva com a sua respectiva garagem. A locomotiva então entrava na “vaga” e ali ficava abrigada e poderia sofrer as manutenções necessárias.
Nota dez !
jaymelac disse em 06/10/06 10:17 …
As palmeiras são lindas nesta foto. Na verdade não sei se ainda existem todas, ou algumas, pois os prédios de hoje escondem ou reduzem tudo que não é de cimento. Quanto “aos bairos da Cidade Nova” devo lembrar que toda a área adjacente atrás das palmeiras era a Zona do Baixo Meretrício, cujo último remanescente é a Vila Mimosa, próxima à rua Laura de Araújo. Nos idos de 68 atravessei aquela área de carro, à noite, pra satisfazer a curiosidade minha e de uma amiga que me acompanhava acerca da vida (literalmente) local. O que vimos dava um filme…
Abraços!
edubt disse em 06/10/06 10:54 …
Opa, opa!!!! Acho que tenho foto dessa gare aqui. Se tiver, ja sabe… post duplo, claro!
:-))))
edubt disse em 06/10/06 11:02 …
Bem, vamos lá, essa foto acima achei aqui, pra ser rápido, Essa rotunda ficava na Oficina de São Digo. Era uma rotunda de 270 graus que abrigava o local de manutenção das locomotivas e os carros de madeira. Hoje o local ainda é patio de manutenção e fica bem defreonte do predio da prefeitura.
:-))
andredecourt disse em 06/10/06 11:06 …
Hummm Roberto, mas o prédio à esquerda é muito, mas muito parecido com o da velha estação….será que poderiam haver duas rotundas ???
edubt disse em 06/10/06 11:12 …
Não tenho foto do interior dela, so a mesma que vc postou.
edubt disse em 06/10/06 11:27 …
vou escanear a foto do local atual pra vc ver.
:-))
Lefla disse em 06/10/06 12:29 …
Será que são Digo tinha duas rotundas?
Como será que São Digo conseguia isso?
Duas rotundas de 270 graus, não é para qualquer um não. Só mesmo um santo!
Mauro_AZ disse em 06/10/06 12:47 …
A arquitetura da gare foi inspirada por uma Plaza de Toros?
luiz_d disse em 06/10/06 13:02 …
Esta era a Praça de Touro da Praça Onze.
Toda corrida começava com a Dalva de Oliveira cantando o hino nacional, acompanhada no violão pelo Herivelto Martins.
Rafael Netto disse em 06/10/06 13:58 …
Não sabia dessa rotunda, mas considerando que a EFCB era a mais importante ferrovia do Brasil, é razoável que tivesse uma à altura.
Em S.João del Rey ainda existe a da EFOM, hoje transformada em museu.
Com as locomotivas diesel, bidirecionais, as rotundas perderam a razão de ser.
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
derani disse em 06/10/06 15:31 …
Inédita! Excelente!
Tem prédio que se tivesse sido preservado ia ser de extrema utilidade cultural e turística!
leandrosmoreira disse em 06/10/06 16:54 …
Há um livro do Hélio Suêvo sobre a história das ferrovias estaduais. Ele conta a história da velha estação e da “Rotunda de 270 graus” que vemos na foto. O livro está emprestado com a minha prima, mas posso pegá-lo e reproduzir aqui a história. Acho, inclusive, que essa foto tb está no livro.
glenlivet disse em 07/10/06 12:58 …
Pobre! 😛
FlavioM disse em 07/10/06 13:46 …
Que foto! Que rotundão! (Não conhecia)
Estive várias vezes na rotunda da Madeira-Mamoré. Aquilo lá dá dó, de tão abandonado. Boa parte das máquinas-ferramenta para acionamento a vapor ainda está lá, estragando ao tempo. A estrutura metálica do galpão das oficinas está quase inteira.
http://www.flaviorio.globolog.com.br
riodejaneiro_021 disse em 07/10/06 16:35 …
muito diferente do atual
mudanca total mesmo
abs
Marcelo Almirante disse em 07/10/06 20:28 …
São as oficinas de São Diogo, existem até hoje.
Até a construção das oficinas de Engenho de Dentro e Deodoro era a mais importante da Estrada de Ferro Dom Pedro II.
Fonte: Suevo
FlavioM disse em 09/10/06 09:03 …
Aquela construção quadrada ali atrás já me intrigou em outras fotos.
http://www.flaviorio.globolog.com.br
jban disse em 16/11/06 04:15 …
André, Achei um mapa do Rio da década de 10/20 que mostra claramente a rotunda e a sua localização. Se quiser, te mando.

Um comentário em “Oficinas de São Diogo”

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