Vemos uma parada militar, que fazia parte das festividades na Exposição do Centenário da Independência, mais conhecida como Exposição de 22.
Os dois pavilhões que vemos não existem mais, bem como o traçado urbano onde acontece o desfile.
O grande pavilhão, com o pergulato de colunas, entradas em arco e grande cúpula era o enorme Pavilhão das Festas, e o que aparece no fundo da foto é o Pavilhão das Grandes Indústrias, construído utilizando-se da base do velho Calabouço.
Ambos os pavilhões foram demolidos, total ou parcialmente para a realização do plano viário do Castelo, a Av. Gal Justo passa hoje pelo meio deles.
Por muitos anos o Museu Histórico Nacional exibiu uma feia cicatriz criada com extirpação do velho Calabouço, e até hoje vemos que há algo estranho ali, naquele canto do prédio.
Já o Pavilhão de Festas, por seu tamanho foi demolido por partes, tendo sobrado uma de suas laterais, muito simplificada, até a década de 80 como prédio da Secretaria de Fazenda do Município, mas um violento incêndio o arruinou fazendo-o desaparecer. Sendo hoje o posto de vistoria do DETRAN da rua de Santa Luzia a área ocupada por essa parte do velho pavilhão.
Com os novos alinhamentos, todas as pessoas que vemos na foto estariam hoje dentro da área militar do aeroporto Santos Dumont.
Comments (18)
Dizem que o incêndio foi muito “conveniente”…
Havia belos prédios, já mostrados nos diversos “fotologs”, construídos para a Expo de 1922.
O lugarzinho que foi mexido…
Simplesmente S E N S A C I O N A L, belíssima foto.
Não sei como podem demolir um prédio desses…
Obrigado sempre pelo resgate histórico.
Linda foto.
abraços,
Eduardo
O Rio ERA lindo. Hj uma cidade falida. basta pegar o Globo de hj, não há uma notícia que não seja ligada à violência. Fechei o jornal em menos de 3 minutos.
Ô sujeito chato esse das correntes. Apaga isso, André! Sou a favor de um pelourinho, para acorrentar as pessoas que passam correntes…
O Rio, realmente, acabou. Não resta mais qualquer esperança…
Não tenho certeza da posição da foto. Pelo que me lembro da vista aérea (acho que foi o Luiz que mostrou) esta avenida seria uma via que não existe mais, que continuava na mesma direção da Av. Pres. Wilson. Acho que o SDU fica no fundo da foto.
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
Hj havia uma ONGe defensdores dos dimenor prestando homenagem aos marginais dimenores da chacina da Candelaria.
cada dia mais estarrecido com a inversão de valores nesse paizeco.
Homenagens para Netinho, os pais da Richtoffen, pelo paulista assassinado sabado nas Paineiras, essa cambada de cretinos de ONGs etc não fazem. Mas mexeu com bandido mexeu com eles.
Das duas, uma: Ou cabral está horrorizado com o pais que descobriu, pensando “que merda eu fiz?” ou rindo da nossa cara.
Hj acordei de mal humor!
E sempre que alguém fala contra os bandidos é olhado meio de soslaio, como se fosse alguém sanguinário, inescrupuloso, malvado. A inversão de valores é realmente completa. Se os bandidos falam alguma coisa, ONGs vêm em sua defesa, dizendo das pobres vítimas da nossa situação social. Se alguém propõe rever o Código Penal para que um bandido como aquele que estuprou e matou a menina (Liana) em SP mofe um pouco na cadeia, aparecerá alguém em sua defesa. A defesa da Liana, ela não tinha meios de fazer. Mas ele é dimenor. Ficará livre ano que vem.
Boa tarde, André.
É sempre um prazer ver o Pavilhão de Festas de 1922.Considero o mais bonito do conjunto erguido para a ocasião.Curiosamente, era em estilo eclético,enquanto a Feira como um todo foi chamada “triunfo do neocolonial”.
Eu só queria saber se ele foi realmente “inspirado” no fundo da pintura Paz e Concórdia, do Pedro Américo ( atualmente no Museu do Itamaraty,vale a visita).Os dois são extremamente parecidos,o arco principal,as colunatas simétricas e a grande cúpula são iguais.
Não sei quem cunhou a frase, mas sou partidário desta:”Bandido bom é bandido morto!” e na minha opinião ainda asssim há controvérsias!
Realmente este país chegou ao cúmulo do absurdo! Eu amo o Brasil, mas detesto o q fazem com ele! Isso de “Ah tadinho ele é vítima da sociedade” é papo pra quem? Pra mim isto é apologia ao crime! Disfarçada de Direitos Humanos (q no caso é Errados Humanos).
Tadinho? Tenho pena das vítimas, da família das vítmas! De quem trabalha q nem cachorro pra ganhar uma mixaria no final do mês! Enqto os nosso “representantes” não fazem nada e ganham por dia o q mto pai de família não ganha no mês.
Grande registro, André!
Estava vendo as fotos aéreas do livro “Rio de Janeiro – Imagens da Aviação Naval – 1916-1923”, e fazendo a comparação das duas fotos da área; uma feita antes do aterro, e a outra depois, já com as obras para a exposição de 22 bastante adiantadas. Nestas fotos aéreas a gente tem a noção exata da localização deste Pavilhão.
Parabéns pela descrição, e pelo registro!
Ilan,
A frase citada é uma adaptação tupiniquim da frase “índio bom é índio morto” proferida pelo Gal. Custer, no tempo em que a diversão preferida dos usamericanos era exterminar apaches, sioux, cheyennes, dakotas, etc.
Hoje eles gostam é de lançar bombas sobre populações indefesas do Oriente Médio, o que prova que o ser humano não muda.
Abraços,
Vamos reconstruir isso um dia, quem sabe … junto com o Monroe, que serão um marco do renascimento da cidade. Espero.
Verifico que aqui existem pessoas com opinião franca, como os Srs. Lefla e Edubt. Realmente a Imprensa Brasileira é tendenciosa e desonesta. Até hoje são constantes as menções na Mídia repugnando os massacres de Eldorado dos Carájás, do Carandiru e da Candelária. Todavia não vejo as mesmas vozes protestando contra aqueles que foram alvo dos “Sem Terra” dos “Criminosos” edos “Pivetes”, respetivamente. Provavelmente porque neste caso as vitimas foram cidadãos honestos que andam dentro da lei, e como tal, não são noticia, assim como os policiais que morrem diáriamente no cumprimento do dever.
O que para a Imprensa foi “massacre” para mim, Cidadão Indignado”, foi “limpeza”.
Discordo da Sra Solange Passos – bom seria que os Exercitos Americano e Judaico destruissem completamente os territórios Palestinos ; um povo composto por fanáticos, assassinos preguiçosos e inúteis. Estes dois ultimos adjetivos também podem ser aplicados aos povos Indigenas que a Sra. citou (além de vigaristas).
Mas minha gente, essa onde de terror na mídia é proposital, para que o povo se canse e aceite num futuro próximo um regime, ainda mais totalitário. Não foi por acaso a tentativa de desarmar a população civil no plebiscito para que essa não possa reagir. A massa é tratada como gado, mais do que ela possa imaginar.
Usam, por exemplo, a tática da “esculhambação”, para posterior “intervenção”.
Em função do atentado das torres gêmeas de NYC, o povo americano aceitou ter suas escutas monitoradas abertamente. Tudo na desculpa de um atentado que a própria turma do presidente estado-unidense armou. Isso possibiliotu os EUA invadir países na desculpa do ataque ao terrorismo.
Francamente. Quem controla a mida no planeta são as mesmas pessoas. As agências de informação são as mesmas, tudo ligado …
Não consigo compreender a lógica de tais Exposições de 1908 e 1922, quando foram construídos pavilhões majestosos, para depois serem demolidos (pelo menos a grande maioria). Tudo bem que existia esse costume, a Torre Eiffel mesma seria desmontada em exposição do gênero, mas felizmente manteve-se apesar das críticas e hoje é um dos, se não o mais conhecido símbolo de Paris. Provavelmente é a mesma lógica que rege a construção de estádios monumentais em cidades que dificilmente lotariam tais estádios, ou seja, sempre há os beneficiários com razões menos nobres…