Ou melhor, o que sobra dele.
O chafariz foi instalado a mando de Pedro II como plano de melhorar o abastecimento de água da cidade em pontos críticos, para isso chamou o arquiteto Bethencourt Silva, discípulo de Grandjean para projeta-lo na segunda metade do Sec. XIX. O que sobra, essa grande coluna indica a forte influência neo-clássica no chafariz, chama a atenção também o grande círculo metálico representando a esfera armilar manuelina, com elementos que o fazem praticamente o brasão da cidade usado de 1826 até 1856.
Não tenho certeza de como o chafariz era inteiro, nunca vi fotos ou desenhos dele, como também o das Marrecas que permanece para mim um mistério; mas certamente deveria possuir bicas, tanques para lavadeiras e para a aguada dos animais.
O velho largo do Valongo, posteriormente Praça Municipal era um dos pontos chaves da velha cidade colonial, pois era um dos acessos diretos ao mar no meio da confusão de trapiches na área, depois do porto da Prainha (hoje praça Mauá ) teríamos, apenas mais esse logradouro, na época chamado de Cais da Saúde, e outro no Saco do Alferes, hoje Largo do Santo Cristo, até o canal do Mangue.
Foi também nessa praça que se deu o desembarque da imperatriz Teresa Cristina em 1843, quando ela sofreu sua primeira grande reforma, feita por Grandjean, onde foi construído um cais adornado com belas estátuas de mármore, francesas, compradas pelo governo imperial e que representavam as divindades romanas Ceres, Minerva, Mercúrio e Marte. Posteriormente elas foram transferidas por Passos para as muradas dos Jardins do Valongo, e depois de anos de vandalismo e abandono hoje se encontram no Museu da Cidade, restauradas. Curiosamente as réplicas instaladas nos anos 60 foram também destruídas e hoje estão praça Gal. Pedra no entroncamento dos viadutos do T. Santa Bárbara com a Av. Pres. Vargas, esperando restauração. Não sei se novas réplicas foram instaladas quando os jardins foram restaurados há pouco tempo, ou mesmo se as obras foram concluídas em tempos de PAM.
Com as obras de Passos a praça perdeu parte de sua área transformada na Av. Barão de Tefé, uma das vias principais de ligação do Porto novo com o centro da cidade, ligando-se a vias novas ou alargadas pelo o grande prefeito, como a Av. Passos e rua Camerino, quando certamente o chafariz foi desativado, só restando a sua bela coluna. A velha praça Municipal hoje se chama praça Jornal do Comercio e fica ao lado do Hospital dos Servidores do Estado.
O velho cais, antes da Imperatriz depois da Saúde, que ficava no final da velha praça estando em estado precário quando do aterro para nova linha do litoral também desapareceu só se salvando as belas estátuas como falamos logo acima.
O local da época da foto, anos 60, até hoje se encontra muito parecido, os imóveis lá trás permanecem os mesmos, as mudas protegidas por gradis cresceram e algumas das grandes árvores já não existem mais e a iluminação pública foi substituída. De triste só a acelerada decadência da região, sufocada pelas favelas do Morro da Providência.
Comments (53)
Os bancos acho que devem ser os mesmos, ou seja, não devem existir mais. As árvores foram cortadas. O Bairro é lindo. As favelas medonhas. Mas entre o bairro e a favela, preservemos as favelas. As favelas são intocáveis. É como um corpo com câncer que preserva cada tumor, cada ferida e pensa que irá viver dessa forma pra sempre… Rio de Janeiro, isso que foi uma bela cidade, um dia será uma grande favela.
André,bom dia.
Eu sempre vi essa coluna ao lado do Hospital dos Servidores,naturalmente imaginava ser um monumento do Império,mas não desconfiava ter sido um chafariz.Imagino que,se alguém cavar na praça,deve encontrar o embasamento das bacias,etc.
E esta história do cais é ainda mais assombrosa.Eu acreditava que estes “desembarques de honra” acontecessem ao pé do Mosteiro de São Bento(ou seja,ali pela praça Mauá),como aparece nas gravuras do Debret.
Se a Evelyn tiver uma pá,está convidada a cavar comigo nesta praça:)
que show…nunca notei, apesar de já ter ido aí várias vezes!
Merci pela aula!
bjs
Pois sim, o que se passa com o Rio de Janeiro hoje já era previsível há decadas.
Todo mundo sabe que a taxa de natalidade nas favelas é maior que no asfalto.
Essa coisa que chamam de “povo brasileiro” típico na midia, ou seja o favelado carioca, são mesmo uns desgraçados, pois apesar de viverem na hostilidade das favelas, ainda se reproduzem, condenando seus descendentes a viverem nas mesmas condições.
Depois dizem que a culpa é minha !
Eu acho gozado quando o pessoal da “isquerda” e do Viva Rio diz que a Denise Frossard tem que entrar na favela, com o velho discurso de que as pessoas que vivem ali são 98% honestas (o percentual não sei de onde tiram, sem julgamento de valor, ressalto).
Então tá. Todo mundo pode subir em favela sem medo. No discurso, tá ótimo.
Na realidade esses dois por cento se realmente for tudo isso, poderiam ser facilmente derrotados pela enorme multidão, que mesmo sem armas de fogo possui armas letais, ainda mais se tratando de lugares estreitos e tortuosos, como água e óleo fervente, tijolos e pedras sendo arremessados etc…lembro que exércitos já foram humilhados assim ao longo da história da humanidade.
P problema é que o poder paralelo, ajuda os 98% não serem tão honestos assim ( ninguém é 100% honesto) ao barrarem o estado oficial, assim os 98% podem fazer gatos de luz e TV a cabo, podem desmatar a vontade, podem construir sem respeitar nenhuma norma edilícia, podem resolver algumas mesquinharias com a força e a brutalidade dos 2 %, enfim é uma relação simbiótica que normalmente é boa para ambas as partes.
E essa simbiose tem que ser obstada pelo poder e o estado constituído !
Não fazia idéia que isso tinha sido um chafariz. Para mim era um monumento no Cais da Imperatriz e só.. Interessante.
É curioso a esfera manuelina ter feito parte do brasão da cidade. Isso era um dos símbolos do colonialismo português e entende-se que com a independência todos esses sinais deviam ser rompidos.
A área toda aí realmente não mudou nada.. gosto de vez em quando de passear por este “Rio Antigo” e colher impressões que já tive em minha infância. Pena realmente a expansão das favelas, que como bem diz o Almirante “é culpa nossa”, de acordo com essas ONGs e alguns jornalistas que querem livrar os governantes das responsabilidades e consagrar a teoria do “Estado mínimo”. Desbafando mais uma vez: culpa nossa uma ova!
Acho que o local da foto é próximo ao “Trapiche da Gamboa”, uma excelente casa pra quem gosta de dançar ao rítimo de excelentes músicos… e, quem sabe, local até adequado para um “meetup”: fácil acesso, estacionamento, comanda individual, além de uma arquitetura impressionante, pela transformação de um velho trapiche em um ambiente extremamente acolhedor.
Um local diferente dos habituais. Bela foto.
Boa tarde
Por partes:
Fui visitar o Rafael ontem à tardinha, encontrei-o bem, conversando com animosidade!Devera ter alta em alguns dias, se clinicamente tudo cont caminhando satisfatoriamente como ate entao
WALDENIR,quer dizer q o convite q meu nome inspira è para cavar a praça atras de bases, fundaçoes de chafariz?! rs rs, nao tenho pá nao!
Estive ontem mais uma vez na pça Tiradentes e tive a curiosidade de ver o hall do edificio Gaetano segreto, e linda!! vale a pena dar uma olhada: lustres de cristal, marmores nas paredes, porta preta com as iniciais dele (GS)em dourado, muito chique! Acredito ser art-deco, nao e isso, ANDRE?
Li no livro sobre Pça Tiradentes, de Roberta Oliveira( naquela coleçao de bairros) que a Chiquinha Gonzaga morou nesse predio, apt407.
Alias uma duvida( entre tantas…)
A casa q Bidu Sayao morou e q atualmente tem placa da´prefeitura encontra-se de frente p/ o centro de artes Helio Oiticica, ou seja, Rua Luis de Camoes, no entanto no livro cita como endereço a Rua da Constituiçao, ainda q a casa pegue as 2 ruas, a frente dela nao e na Luis de Camoes?
Mais uma.por favor: ao voltar ontem do meu tour pela pça tiradentes~lavradio-mem de sa, encontrei uma pequena rua com nome de Evaristo da Veiga, ali na confluencia de Mem de Sa, um pouquinho antes da VDE Marranguape, tvsa do mosqueira.Mas a Evaristo da Veiga e totalmente desalinahda desse pequenino trecho
A Rua Evaristo da Veiga , do batalhao e completamente em outra latutude, entao como criou-se esse trecho com o mesmo nome de rua??
LEFLA
para q lugar deve ser transferido esse marco do ex chafariz?rs
ANDREEEEE
Nao e aí q havia o cemiterio dos ingleses e o cemiterio dos pretos novos?
Evelyn
É art-decô mesmo, o prédio é lindo, mas não sei como está seu estado de consevaçõa atualmente.
Quanto a casa da Bidu Saião pelo que me lembre o certo é na rua da Constituição, a casa pode sim atravessas o quarteirão, que não é muito profundo.
O Jibam é o especialista nessas ruas da Lapa, mas acredito que com a abertura das avenidas da esplanada de ~Santo Antônio realmente um pedaço da Evaristo da Veiga tenha ficado desconectado do resto da via
O cemitério dos Ingleses fica um pouco mais para a direita da foto, continia na encosta , lindo, mas abandonado e perigoso…..
Já o cemitério dos pretos novos se espalhava por esses chãos…as vezes ossadas ainda são achadas em obras pelas ruas e dentro dos sobrados
gozado como pessoas que dizem que amam o rio se transformam em puro ódio…se o rio e os governantes são o que são com certeza foi por respaldo de vcs tbm,sera q vcs teem sangue azul? ou isso aqui esta virando AUSCWIT?qta perversidade esta escrita aí em cima.
Mauro, as pessoas apenas estão NÃO sendo politicamente corretas, e acredito também revoltados e completamente impotentes com os rumos que a cidade vem tomando….
Soluções “fofinhas”, infelizmente não vem dando muito certo nos últimos 25 anos!
Sugiro você dar uma olhada no post de segunda feira.
ANDRE
primeiro obgada por responder, segundo cont sem entender entao pq a prefeitura colocaria uma placa de obras, reformas nos FUNDOS da casa( luis de camoes) e nao na FRENTE(Constituiçao)
Terceiro se esse especialista q vc se refere como Jibam for o JBAN, vou continuar sem saber((nao vou me expor mais uma vez e levar “foras, pitacos”…)
Quarto: o q o MAURO quis dizer com “qta perversidade esta escrita aí em cima”??
tirando o tema do rio antigo…tudo o mais esta um pouco muito pré conceituoso? não se pode dizer que todo favelado é marginal ele nunca foi cidadão como qquer outra pessoa no país.
Não se pode e achar que a morte só dói qdo ela é perto da gente…qtas pessoas morrem cada dia vitima da violencia no anonimato?A unica coisa q esta democratizada no pais é a violencia. Tbm acho q não se pode ser mal ao contrario.
Mauro, infelizmente o que percebo é que há uma perversidade…..pervercidade social.
O morador da favela é cidadão, ele vota, ele tem seus direitos trabalhistas, de educação e saúde pública, bem como seus direitos de livre expressão e também religião.
Mas já no campo dos deveres, acho o tecido roto. O brasileiro em sí, seja morador da orla de Ipanema/Leblon ou da faixa de gaza, não é muito chegado em deveres. Mas o território estrangeiro que as favelas vem se tornando essa situação vem piorando, os deveres princpalmente os de posturas municipais vem sendo solenemente atropelados. Favela infelizmente não é solução, ninguém deve morar nelas, mas o que venho percebendo é que autoridades estão, num populismo flagrante, mantê-las, e até fomentá-las como algo legal, folclórico …..
O caminho não é esse e essa visão distorcida está criando ao longo dos anos o monstro que agora de tão grande está aparecendo
Evelyn,
A Rua Evaristo da Veiga ou Rua dos Barbonos começava no Largo da Mãe do Bispo (Atual Praça Floriano) e ia até o inicio da Rua Joaquim Silva, bem embaixo dos Arcos da Lapa. Com as demolições criminosas na Lapa, na década de 70, este pequeno pedaço da rua ficou desconectado do resto, mas manteve o seu nome. Basta consultar um mapa anterior a 1970 para que você verifique o que eu disse.
Jban
Humm, respondeu para mim, e??Mas entao a rua era em forma quase de L? porque parecem tao distanciadas hj ainda q imaginemos uma linha reta unindo as 2 partes, vou ver se consigo achar um mapa antigo q demonstre isso, talvez no livro do Vivaldo Coaracy tenha ou quem sabe “Aparencia do RJ de Gastao Cruels”
Nem todas as ruas são em linha reta.
A temperatura anda alta nos fotolog’s cariocas nessa semana, e é compreensível, pois a violência chegou muito perto das pessoas daqui. Mas há de se manter o pé na civilidade sob o risco de se defender a barbárie, e não vai ser sendo bárbaros que vamos resolver os problemas de nossa cidade (por extensão, do país).
Não quero posar de “izquerdista”, de ong, não tenho nada com isso. Tenho a sorte de morar no asfalto, e não precisar morar em favelas, e isso basicamente eu devo aos meus ascendentes, não foi por merecimento meu que eu acabei nascendo numa família classe média – para a “média” brasileira eu estou nos 10% mais ricos do país. Eu não conheço nenhum morador de favela que preferisse ficar no morro a morar aqui em laranjeiras, mas isso simplesmente não é escolha.
Mas quem mora lá não são “desgraçados”, que ainda por cima, olha que abuso!, se reproduzem! E até o dono do pedaço, normalmente tão sensato, anda sugerindo coisas difíceis. André, tomara que nunca aconteça, mas se por acaso um dia você (ou um de nós) ter de ir morar numa favela, você se imagina na janela jogando óleo quente no pessoal do tráfico? quanto tempo um morador de favela ficaria vivo fazendo isso?
Pessoal, serenidade é importante, não sejamos bárbaros. A solução pode vir de outras formas, votando certo, por exemplo. Principalmente exigir dos governantes que cumpram a lei, só isso já resolveria muito dos nossos problemas. E democracia, liberdade de opinião e educação pública de qualidade. Tempos de ditadura nunca mais!
Guilherme, eu já joguei lâmpada fluorescente em ladrão de carro em plena Copacabana…..
Como cabeçòes de nego em “menores” que tentavam roubar um bicicleta presa por corrente aqui na frente de casa também.
Nos dois casos els no linguajar deles “vazaram” !!!
Concordando em muito com você, Guilherme Pereira, acho que a única solução é o voto. Só que é hora de radicalismo, sim, na mobilização para o voto. Cada um que fizer o voto errado está enfiando uma faca nas costas do seu vizinho. O voto deixa de ser “assunto de cada um”.
O problema que tem sido discutido, também, é o que cada um pode fazer para mudar o panorama da próxima eleição. Não é fácil.
Não tenho dúvida que, se Brasília permitisse a “intimidade” que o povo tinha com os políticos quando o Rio era DF, o Senado e o Catete já teriam sido invadidos há muito tempo.
Brasilia mudou o mapa economico do Brasil, mas isolou o governo do povo.
Como ressucitar isto? Ou seja, como acabar com a impunidade e inconseqüência?
André, a reação dos cidadãos de bem, com os meios que se tiver à mão, para impedir assaltos eu acho sempre bem vinda, tomando os devidos cuidados com a sua segurança. Me causa desprezo quem vê um ladrão de bolsas na rua, ou tênis na praia, e dá de ombros, dizendo que não é com ele. É sim. (eu já dei uma rasteira num cara no calçadão da praia que estava fugindo com um tênis). Mas me afundei no volante vendo um cara armado assaltando um carro à minha frente na lagoa.
Flávio, mudar pelo voto realmente tem sido difícil, mas eu não acredito em outro caminho. Não me animo em pregar voto nulo, nem em movimento de “não votar em que já está eleito”. Quem serão os novos?, de onde vêm?
Sobre a mudança da capital, acho que foi um bem pro Brasil, pelo desenvolvimento do Centro-Oeste (nossa economia deve grande parte dos seus razoáveis números à exportação de grãos plantados no cerrado e adjac6encias), mas fez muito mal ao Rio, principalmente depois da fusão. O Urbanismo da região central de Brasília impede grandes manifestações populares, que são facilmente rechaçadas. Napoleão III pensou nisso quando abriu os seus boulevares, não sei se JK-Lúcio Costa pensaram nisso. Mas ainda quando o governo era no Rio nós tivemos diversos governos corruptos e uma ditadura longa e não se tem notícia de grande reações populares.
Aliás, eu tenho o palpite de que se a capital ainda fosse o Rio já se teria construído novos “palácios’ na Barra, até por uma questão de segurança. Se o MLST fez aquela barbaridade em Brasília o que não seria capaz de fazer no Plalácio Tiradentes, em plena 1o de março.
Psiu…
O Jibão e a Eveline já estão até trocando conhecimentos urbanos…
:-))))
Guilherme, se afundar no volante quando tem um cara armando na sua frente não é demérito, afinal vc não tem um tanque muito menos é feito de aço.
O problema é complexo. O povo da favela da Rocinha(a maioria dos faxineiros e diaristas na Zona Sul), por exemplo, diz que depende dos traficantes para poder trabalhar em paz.
Só assim podem sair de casa, trabalhar e quando voltam tudo está em seu lugar, sem roubos.
Se dependessem da Polícia, dizem, seriam roubados por oportunistas e não teriam a quem recorrer.
Esta ausência do Estado faz com que os traficantes dominem o morro.
Andei muito pela Rocinha na década de 60. Eles tinham uma Associação de Moradores que “pedia” aos que estivessem sendo procurados pela polícia que fosem para alhures. Eles não queriam polícia dentro da favela procurando ninguém. E a vida era tranquila. Nem bicheiro importante tinha lá. Nem Escola de Samba. Não tinha disputa por liderança ou coisa parecida.
Era muito comum ir da Gávea para São Conrado por dentro da Rocinha. Sem perigo. Eu estacionava lá, descia 5 minutos de morro, ia a aniversário, voltava. Tudo sem problema. Ou ia do Leblon até o ponto final do ônibus, esperava o próximo sair para saltar em São Conrado.
http://www.flaviorio.globolog.com.br
Guilherme,gostei da sua fala.Ninguém é pobre porque quer.Todo mundo queria morar na Av.Atlântica. A pobreza não é uma determinação da natureza,mas resultado da ação humana.O erro começa lá de cima. Quando os filhos não tem educação, ninguém culpa as crianças, mas os pais.
Com estes políticos de quinta categoria que nós temos, queriam o quê ? Um povo igual aos suiços ?
Guilherme
Articula muito bem tanto na forma como no conteudo, data venia deve ser advogado ou candidato a ABL! ))
SOLANGE
Quinta categoria ainda nao e muito nao? alias pq e sempre de quinta categoria, nunca e de quarta ou de sexta, alguem saberia explicar?
O Waldenir ate agora nao se manifestou mais, sera que ainda esta cavando la no chafariz da Imperatriz?
Acho que o q o Marcelo Almirante tentou dizer e talvez nao conseguiu se expressar seria que pessoas q infelizmente nao tem condiçoes de se manter nem a si proprias continuam a ter filhos sem planejamento, fazendo com que pobreza perpetue pobreza, mal etm condiçoes de ter UM (1) filho, mas tem 2…3…4…!!
Como uma mae que nao tem dinheiro para adquirir um analgesico( q nao e das medicaçoes mais caras) pode PENSAR em ter 2 ou mais filhos?
Acho q o caminho mais do q URGENTE e CONTROLE DE NATALIDADE, NAO PODE TER QTOS FILHOS QUISER E SIM QTOS PUDER MANTER, financeiramente e afetivamente falando!
Nao vejo NENHUM politico no seu ´programa de governo abordar essa questao!!!!!!!
Enquanto continuar essa desenfreada e descontrolada descontrole de natalidade nao vejo soluçao
ficou redundante descontrolada descontrole mas e q o discurso foi saindo…
PHOTOMECANICA
quem e Eveline?
Muito obrigado pelas palavras, Evelyn, mas advogado? nunca pensei. Sou ex-arquiteto, atual músico.
Acho também importante o controle de natalidade, mas isso passa por educação, basicamente. E acho que deve vir da própria mulher decidir quantos filhos deve ter, não pode ser uma política de estado (tipo china, de castração compulsória e/ou impostos altos pra quem tem mais de um filho). Deve-se educar a mulher a ter esse controle, mas nisso nós esbarramos numa força muito poderosa: a Igreja Católica. Que candidato quer aparecer como contra o Vaticano? O FHC perdeu uma eleição porque disse (na verdade passou a dúvida) que não acreditava em Deus. Nós aqui nem conseguimos distribuir gratuitamente camisinhas que a CNBB cai de pau em cima…
Só uma pergunta: se o aluguel na Rocinha é mais caro que na Aires Saldanha, em Copacabana, que pobres são esses que moram na favela? Tem pobres lá, sim. Mas tem no asfalto tb. Só que os do asfalto não tem NET de graça, luz de graça, segurança, pagam impostos e ainda sofrem com balas perdidas. E não podem subir na favela, ao contrário dos favelados que podem andar no asfalto. Ou será que vcs acham que todo mundo que mora no asfalto é rico e todo mundo que mora em favela é pobre???
Se acham isso, me desculpem, mas desconhecem a realidade. Tanto quanto o Lulla, que luta contra a fome e rejeita o estudo do IBGE de que o brasileiro é, na verdade, obeso.
Isso é uma discussão sociológica. O brasileiro, como diz Muniz Freire, adora premiar alguém que seja mais desgraçado do que ele. Se não tiver, cria.
Guilherme,
O poder do Vaticano é limitado agora. Agora temos um país evangélico, não se esqueça. É um país evangélico.
Lefla,
Você tem razão, é verdade, a(s) igreja(s) evangélica(s) atualmente tem maior poder (pelo menos de comunicação) que a igreja católica. Mas eu não tenho certeza se os evengélicos trabalham pela conscientização da importância do controle da natalidade, acho que não.
Mas o seu exemplo de que o aluguel na Rocinha é mais caro do que na Aires Saldanha é falacioso. Por tudo, até por pagar IPTU, NET, luz, etc é mais caro morar em Copa do que na Rocinha. Pode ser que pontualmente um ou outro aluguel seja, em valor nominal, de valor menor ao cobrado em Copa, mas em geral morar em favelas na zona sul é muito barato. E estamos falando da Rocinha, que tem áreas que se assemelham a um “bairro do asfalto”, urbanizadas, e que não é a realidade de outras favelas próximas, como o Dona Marta e o Pavão-pavãozinho. E isso sem falar em Complexo do Alemão, Maré…
A política de remoção de favelas nos anos 60 deu resultados positivos para o conjunto da cidade, é de se pensar o que seria do entorno da lagoa se ainda lá estivessem nesses 40 anos as favelas da catacumba e da praia do pinto. Ou a favela do morro do pasmado. Mas não resolveu o problema dos moradores. Estes foram mandados pra longe, (na época), lá pra Jacarepaguá, formando a Cidade de Deus. Mas só se transferiu a favela, saiu (ainda bem) do cartão postal, mas a cidade cresceu em direção a essa nova favela, e hoje ela é tão próxima da classe média que mora lá quanto era da que morava aqui na zona sul.
Nesse momento pós-brizola, com as favelas erguidas em alvenaria, é inimaginável remover uma favela como a Rocinha. Mandá-los pra onde? Vargem Grande? Sepetiba? Nesse atual momento o melhor é se investir em programas como o favela-bairro, levar o poder público, a ordem urbana, a responsabilidade construtiva e ecológica para essas comunidades. O que não é fácil.
Pois é Guilherme a política de remoção de favelas esbarra em outra política, essa tradada nas coxas pela administração pública dessa cidade, que é o transporte de massas de qualidade.
Não adiante remover se o trabalhador não consegue chegar em seu emprego. Mas lembro que todas as favelas planas da zona da Leopoldina, como zona Norte e Oeste são perfeitamente urbanizáveis, ruas largas, construções de bom padrão, recreação escolas postos de saúde etc…. As da zona da Leopoldina ainda contam com farto sistema de transporte, trem, metrô e importantes linhas de ônibus…falta é vontade política. Temos ainda os terrenos abandonados pelas fábricas e estatais ( autarquias, empresas públicas) que poderiam ser também utilizados para fins habitacionais.
vc não pode privar pessoas humildes de fazer sexo pode-se é conscientizar essas pessoas a planejar sua familia. Muita gente q mora na zona sul hoje tenta se manter por lá vive de fachada como foi dito é um novo desgraçado.Cada lar da zona sul tem um desgraçado terceirizado fazendo o q alguns ou muitos não querem fazer(limpar casa,passar roupa etc…)deve ser horrivel ter alguem dessas comunidades dentro de suas casas. Tá tudo dominado sim e a culpa não é de ser pobre a culpa é da classe dominante e a sua mesquinharia.Vcs alimentam a simbiose pagando seus seguros saúde e os hospitais D’OR da vida.Pq na verdade todos querem pensar q são vips e emergentes.Todos seguem a lição que lhe são impostas.Procurem ver o filme “O homen do Ano” e entendam o pq disso tudo que acontece…A maior riqueza que se pode ter é a espiritual por isso tem muito abastado pobre.
fica a sugestão ja que algumas pessoas teem tanta sabedoria e soluções pq não se candidatam? O que não é justo?é justificar em cima dos pobres ou desgraçados a incompetencia dos abastados?se num simples fotolog pessoas se posicionam assim? imagino se virarem politicos? Que moral tem a igreja regida por padres pedófilos?Defendendo toda a historia manipulada sobre Jesus??Vcs acreditam que aquilo tudo aconteceu assim como esta na biblia? Me inganem que eu gosto.
Mauro todos podem fazer sexo, desde que usem métodos anti-conceptivos, distribuídos pelo estado, inclusive a pílula do dia seguinte.
Mauro vc tem uma visão distorcida….. apesar de pagar plano de saúde, sabe o primeiro lugar que eu iria se sofresse um trauma…com certeza o Miguel Couto….. mas como me disse uma buco-maxila qando meu avô se acidentou “nós aqui salvamos vidas, mas a casa tira facilmente. Vocês tem como transferi-lo???”
Eu odeio a expressõa VIP, e acredito que todos os cometaristas aqui do flog também, e ser VIP em hospital é muita pobreza de espírito.
Quanto a candidatura…..porque vc acha que a política é esse mar de lama, porque as pessoas boas nõa conseguem vencer pelo voto……ganha quem dá camisetas, bonés, dentaduras…….
Essa “disputa” de que todo pobre é BOM e todo rico é MAL é pura perda de tempo.
Existe gente boa e gente má em todas as ditas camadas sociais.
A situação da cidade é produto de uma série de fatores, o primeiro deles o fato de ter se tornado uma cidade rica, atraiando muitos imigrantes “desavisados” que chegavam e chegam em levas ao ponto de saturá-la, criando o famoso fenômeno de SUPERPOPULAÇÃO !
Sem falar que os ditos “marginalizados” que preferiram migrar do campo diretamente às favelas possuem maior taxa de natalidade. Apesar de não possuírem renda para se manterem com dignidade, condenam seus descendentes a respirarem e crescer no mesmo ambiente doentio.
Assim vão construindo sua própria cova, e depois a culpa é dos que preferiram ficar no campo ou possuem condições de morar na dita cidade civilizada.
Quanto ao “sistema democrático brasileiro”, ele é feito para enganar os trouxas, pois não existem partidos (PARTES), e sim as mesmas figuras de sempre trabalhando para o mesmos interesses de sempre. Quem detém o poder econômico é que controla as rédeas do dito poder.
Votamos sempre no voto indireto, pois antes os canditados são escolhidos pelos dito poder secreto (para quem não vê) dentro dos bastidores dos próprios partidos.
Ainda inventam esse papo de direita x esquerda, para enganar e enrolar ainda mais os trouxas.
O que deve ser discutido é quem realmente ama ou trabalha contra o país
“Na verdade, a dicotomia esquerda X direita é totalmente falsa, feita apenas pra enganar os trouxas. Hoje, não podem mais coexistir, burramente, pessoas que se achem da esquerda ou de direita: Apenas coexistem “patriotas honestos” e “entreguistas safados”. – Armindo Abreu
Evelyn,
Qual é a mais baixa(categoria) ?
Pode ser décima ?
Então seja.
Um abraço,
Oi EVELYN
Devido ao meu trabalho,eu não posso ficar com a internet aberta o dia inteiro,dá aporrinhação aqui.Geralmente eu entro de manhã cedo,hora de almoço e no final do expediente,salvo honrosas exceções.
Não tive tempo ainda de cavar.Mas devo ir novamente à praça Tiradentes para procurar a porta especial do Solar.Aquilo está coçando na minha cabeça.
A propósito,somente hoje (12/06) e amanhã (13/06) é possível entrar na clausura do convento de Santo Antônio, no largo da Carioca.Apesar da grande multidão que se forma,é interessante entrar para ver o antigo cemitério “nas paredes”.Pessoas conhecidas estão enterradas lá, inclusive Grandjean de Montigny, citado pelo André nesse post.