Com destaque nessa bela foto colorida, temos além do bonde pintado nas cores da Light, o velho relógio, este ano centenário bem como a mureta mandada construir por Passos, para ornamentar a murada ali já existente, foram os balaústres trazidos da praça Tiradentes.
Peço que reparem na base do relógio, para algo que muitos que passam todos os dias por ali apressados rumo ao Centro ou na volta para casa, muitos também com medo pois a região hoje está envolta em grave decadência urbana, e simplesmente abstraem.
Descobriram, repararam ???
Bem, mais tarde eu mostro o detalhe, que está lá até hoje.
Vamos ao detalhe !!!
O detalhe é o belo banco de granito incrustrado na base do relógio, sem dúvida ali planejado para os que marcaram encontros no relógio pudessem sentar e esperar descansando um pouco.
Sem dúvida um singelo detalhe de uma época onde o tempo corria de forma mais lenta e essa região era bem mais agradável.
Sempre que passo por lá espreito a base do relógio, esperando ver alguém sentado ali, mas infelizmente não vejo ninguém só um velho banco com sua pedra encardida esperando dias melhores.
Por incrível que pareça, saía agora a uma da manhã do restaurante Casa da Suíça quando me deparo com uma movimentação na base do relógio, uma equipe filmava um senhor, que era entrevistado no banco do relógio, infelizmente ele não estava sentado, mas sim em pé no banco
Comments (41)
Excelente foto!
Comecinho de tarde, num Rio tranquilo, o condutor levando um papinho com o motorneiro, as moçoilas com saias compridas, o de camisa branca pronto para pegar o bonde andando.
E era mão e contra-mão pois dá para se ver o chifre do outro bonde.
Nem com minha lupa consegui identificar o detalhe do André. Uma letra estilizada?
Por coincidência tem bonde hoje lá em http://fotolog.terra.com.br/luizd
Não parece foto colorizada, não… é ótima, esta foto! Ficou com cores e luminosidade muito simpáticas!
Q detalhe é este? Não faço a mais pálida idéia! Fiquei curiosíssima!
*s Bom fds!
daí o bonde seguia para o Catete, entrava na rua da Delegacia… só a outra linha passava na porta do Zaccaria… – rapaz…ao invés de me achar velho…vou achar que o Rio evoluiu MUITO rápido…!!!:)
Adorei a foto… Nâo consegui ver nada na base do relógio. Estou curiosa! Depois volto para ver o detalhe…
Não faço a menor idéia do que voce viu nesta tal de base do relógio.
Alias, pelo pouco que eu já sei de voce, certamente este detalhe só foi visto por voce mesmo, que possui um olhar aguçado para estes aspectos urbanos das cidades, e principalmente do Rio.
Jro :-))
Flagrante para voce, que vê pelo em ovo….
O que é que existe de tão flagrante?
O ciclista então, vai ver que ele tá lá até hoje :-))
É aquele banquinho que circunda a base, as pesoas se sentam nele é não veem o relógio…?
:-))
Eu sei o que ééééé!!!
Eu sei o que ééééé!!!
Mas só falo mais tarde, prá não acabar com a brincadeira!!! 😉
É aquele buraco negro retangular que tem uma caixinha iluminada pelo sol!!
Aquilo é na verdade um portal para uma outra dimensão usado pela organização secreta que administra as atividades extra-terrestres aqui no Rio.
Pronto, é isso!
:-))
O que eu posso supor sobre o enigma que o André nos propõe, são as belas luminárias abaixo do relógio. Imagino que elas sumiram de lá e, por isso mesmo, o Decourt nos lembra como somos despreocupados com as coisas que são nossas, roubadas debaixo dos nossos narizes.
Será que é isso mesmo ?
Eu já sei o que ééééé!!!
Eu já sei o que ééééé!!!
Mas não sei o que diabos tem de importante para ser reparado…
Como disse antes, só mesmo o André Extra Decourt Terrestre repara nstas coisas.
:-))))))
:-)))))))))
Bela foto colorida, mas qual a data dela? Quanto ao detalhe, terei que voltar mais tarde para saber, pq tb não conseguí visualizar…
Provavelmente do início até a metade dos anos 50
Foto fantástica e surpreendente. Obrigado !
André,
Esse bonde estava chegando na Gloria, certo ? O relogio fica na Gloria, em frente a umas das entradas do Metrô.
Não faço ideia? A impressão que me dá é que ele hj ta ao nivel da calçada… mas como passo pouquissimo por ali.
Alias vc não mencionou que esse relogio quando foi posto pa funcionar estava sem energia eletrica, então a prefietura institui o gato oficial, puxando um fio eletrico do cabo dos bondes.
:-))))))
Belissima foto!
Acho que o detalhe são os dizeres: “Proibido Colar Cartazes” entalhado na pedra.
Ainda não é isso João, lembre-se o detalhe está lá até hoje, e o relógio como bem tombado não deve ter nada escrito
Sim , mas dá para ver palavras entalhadas na coluna… talvez de antes do tombamento
Como daqui a pouco só religarei o micro amanhã de manhã, vou responder ao enigma de hoje lá em cima no texto da foto
Bem, acho que o banco é uma homenagem à maioria dos cariocas, contumazes atrasados…
http://fotolog.terra.com.br/luizd
Ah, então já está revelado que é o banco. Juro que pensei nisso mas não achei que era.
Só tinha lido o comentário do Luiz. Não sabia que o André já havia revelado, lá em cima, em texto posterior — pensei que ele ia trazer nova foto.
Essa história de Glória é com o Nelson.
Cadê o cabo do bonde?
Por incrível que pareça, o relógio está intacto e funcionando. Completou 100 anos em 15 de abril passado. O banco está lá e atrás dele o acesso aos mecanismos do relógio. No dia que completava 100 anos, o relógio parou por ter tido o maquinismo sido tomado por… baratas.
Há um detalhe pitoresco na obra. Quando o relógio foi feito pela casa Krussmann, não havia ainda rede elétrica na cidade, o que obrigou o Prefeito Pereira Passos solicitar dias antes da inauguração à Companhia Ferro-Carril do Jardim Botânico, a única instituição que possuía uma usina geradora de energia termo-elétrica na rua Dois de Dezembro, que fornecesse também energia ao dito relógio. O diretor da Companhia não gostou muito da idéia, e, respondendo dia 14, ponderou que as linhas dos bondes eram aéreas e as do relógio subterrâneas, mas que mesmo assim queria contribuir para esse importante progresso da cidade, e faria uma ligação, dos fios aéreos até o relógio. Ou seja, está aí o primeiro “gato” elétrico da história do Rio de Janeiro. O diretor advertia, por sua vez, que, se os bondes fossem prejudicados, cortaria o “gato”. Felizmente isso não aconteceu e a tal ligação permaneceu até 1907, quando a LIGHT começou efetivamente a operar no Rio de Janeiro.
Duas coisas importantes:
fico feliz que o amigo aí esteja frequentando a casa da suíça. um dia eu chego lá, se o roberto jefferson lembrar de mim!
e a mais importante: o oz_65 mora no prédio bem em frente ao relógio. ele sim é um marco na história da glória.
a propósito: tá me parecendo que o bonde está saindo da augusto severo, indo para o largo da glória, e não o contrário, como vossexcelência disse. mas posso estar enganado, como de costume.
beeeeeeeeijo grande nas bochechas. nas quatro…
Aliás, agora q vi o comentário de jason1900. ele é gloriano enrustido. como grande historiador que é, conheceu muito aquela área. inclusive o pedro nava, mas essa é outra história.
Este relógio é uma verdadeira obra de arte!
Curuioso que até hoje não tenha sido roubado ou destruido…
Abração!
Bertoni
http://fotolog.terra.com.br/outromundo
Morar na Glória, pensando bem, é até um previlégio para quem trabalha no centro, basta apenas uma caminhada para chegar na “city”.
Cuma?
Vc tem quatro André Extra Decourt Terrestre ???
Ai meu Jizuis Cristinho…agora começo a entender muita coisa…
😛
:)))
:))))))
Quando eu passar lá novamente,vou sentar no banco,se não estiver muito sujo,em nome dos tempos passados.
Ontem passei ali por perto e olhei pro banco do relógio…
Bem, passei por aqui e me deparo com 4 bochechas, o nelson perturbando a memória do Pedro Nava (que assombra até hoje o local), com o mistério já revelado do banco, com denúncias de plágio…
quer saber de uma coisa?
vou dormir, porque a canícula não esmorece…
quase fim de junho e o calor não é mais senegalesco, mas ainda é africano…