JK, visita de Craveiro Lopes, 1957

andredecourt's foto van 24-2-05

Mais uma das fotos tiradas pelo pai do amigo Alberto Benning, da visita do presidente português Craveiro Lopes em 1957.

Vemos no Rolls presidencial não só o presidente português, enfiado em uma ditatorial farda, bem como o presidente JK, o interessante é notar a postura dos dois presidentes na foto, enquanto o presidente português aparentemente se preocupa em bater continência para seus iguais, JK se preocupa é com as janelas da Av. Atlântica, certamente de olho em próximas eleições, eleições que ele nunca mais pôde concorrer.
Ao fundo vemos um dos vergonhosos tapumes, simbolos da especulação imobiliária que destruía o bairro nos anos 50.

Comments (41)

Lefla 24-2-05 7:53 …
Que foto fantástica! O Juscelino não só estava de olho na Atlântica como devia estar imaginando quanto o Governador da Guanabara poderia estar cobrando pelos prédios que estavam sendo construídos. As comissões eram tantas nas construções… Brasília deu fortuna a quem nasceu num casebre. Mas era boa praça. Enfim…
bwanis 24-2-05 8:03 …
Custei a entender que era a AV. Atlantica!!!!
Muito interessante a foto!
🙂
bakana 24-2-05 8:03 …
Achei legal o detalhe da placa “elevadores OTIS”. Nunca vi nenhuma placa anunciando venda de elevadores; essa foi a primeira. *~]
jro 24-2-05 8:05 …
Ledo engano !!!
Nosso JK estava é de olho numa certa janela de um certo apartamento, na altura República do Perú, para receber o cumprimento de uma certa senhora muita sua amiga.
Jro :-))
andredecourt 24-2-05 8:09 …
Mas Zé Rodrigo, isso ainda era no quarteirão entre a Santa Clara e Figueiredo Magalhães, vai ser ansioso assim longe, faltava uns 4 quarteirões prá ele chegar na janela tida como meta !
jro 24-2-05 8:09 …
Alias, o prédio que está sendo construido é da Construtora Bokel (dai a existência da placa da Otis), e como esta certa senhora mora (ainda mora) num magnífico prédio desta mesma construtora, pode até ser que o nosso JK estivesse lançando olhares de inspetor para acompanhar as evolução das obras…
JRO :-))))
jro 24-2-05 8:15 …
Como é que vc sabe o quarteirão???
Lefla 24-2-05 8:15 …
E pode ser que o apartamento tenha sido um mimo presidencial.
andredecourt 24-2-05 8:16 …
pelas outras fotos da sequência
jro 24-2-05 8:16 …
Neste caso não. Eu conheço…!!!
Jro :-)))
jason_1900 24-2-05 8:25 …
O fiel Silver Wraith, na época com apenas quatro anos de uso (e sem Elio Gaspari para encher o saco)…
Lefla, em 1957 não havia governador da Guanabara – só prefeito do DF.
hiperativa 24-2-05 8:45 …
massa!!!!!
[email protected] 24-2-05 8:50 …
Nesta aí eu estava! Vi tudo desde um apartamento do Ed. Vesper (esquina da Figueiredo Magalhães), construído onde era a casa de meu tio-avô – que pode e merece ser vista em http://ludaol.multiply.com/photos/album/2
bemaia 24-2-05 8:50 …
Tô com o JRO…
Beijos, Bê.
backup 24-2-05 9:07 …
Meu brother.
Um show!
Abraços ae,
🙂
Alvaro Gabriel 24-2-05 9:26 …
Acho que já falamos disso aqui mas a história merece ser recontada. Nessa visita do Craveiro ao Brasil fazia parte da comitiva um general que tinha por sobrenome Buceta. Isso mesmo, tratava-se do general Buceta. Claro está que o Itamarati empreendeu dobrados esforços para que o militar não viesse em hipótese alguma. Temia-se, por exemplo, no jantar oficial, que D. Sara fosse apresentada a um conviva com um nome tão estapafúrdio. Pior: temia-se o risco que D. Sara achasse que o homem tivesse mesmo aquela cara e desatasse a rir incontrolavelmente.
Felizmente, convenceram o general a guaradar a espada e pendurar a farda e deixar para vir ao Brasil em outra ocasião e incógnito. Talvez como outra nome, quem sabe, General Aquino Rego.
jason_1900 24-2-05 9:37 …
Salve Portugal e suas colônias!
Longa vida a Craveiro Lopes!
Viva o general Boceta Cavalo!
Lefla 24-2-05 9:59 …
É verdade, Jason, 1957, o Rio ainda era Capital. Que burrice… é o Alzheimer que a cachaça provoca!
Viva o Generalíssimo Buceta!
Isso parece até a história do urologista (leia-se “toque retal”) chamado Pinto Bravo.
lewis 24-2-05 10:55 …
Ainda bem, já estava achando que você não era mais o mesmo… Mineirinho, francamente! Hehehehe… Abração!
andredecourt 24-2-05 11:07 …
Lefla, o Dr. Pinto Bravo, existe e foi colega de turma do meu tio !!!
Waldenir 24-2-05 11:09 …
Trocadilhos`a parte,o interessante eh observar a disponibilidade de filme colorido em 1957, para uso de particulares.Pelo que costuma dizer meu pai, ate os anos 60,a maioria das pessoas “comuns” se virava com filme P&B.Os coloridos geralmente eram usados por revistas tipo Manchete ou Cruzeiro.
gerard_3 24-2-05 11:13 …
É mesmo…genial esse registro!
Bjócas!
De
lucia 24-2-05 11:37 …
Buenas tardes, sr. Decourt! 🙂
Quem era a senhora, muito amiga do JK ????
lucia 24-2-05 11:53 …
Vai me dizer que você não sabe??? :O
lucia 24-2-05 12:59 …
Que pena!
:)))
😉
jro 24-2-05 13:04 …
O tema para uma musiquinha de carnaval para 2006:
Antes um tamborim na mão do que um gato no chão!
Jro :-)))))))))))))))))
eduardo bertoni 24-2-05 16:42 …
Só um adendo:
O Dr. Pinto Bravo não é urologista e sim proctologista o que não deixa de ser interessantíssimo.
André:
Você deixaria o seu fiofó ser explorado pelo Pinto Bravo?
Abs,
Bertoni
http://fotolog.terra.com.br/outromundo
rockrj 24-2-05 18:32 …
O JK não perdoava…caiu na rede era peixe…
mapas 24-2-05 20:38 …
André, que foto magnífica, tanto pela ocasião histórica quanto pela cena. Se não fosse uma fotografia com negativo, poderia jurar que o filme era um cromo da Agfa formato 120.
Abração,
Celso Serqueira
http://fotolog.terra.com.br/mapas
Armando 24-2-05 21:30 …
Estou curioso, afinal quem era a tal mulher???
Heheheh
Lefla 25-2-05 7:29 …
O Dr. Pinto Bravo, ao que me consta, faz toque retal nas pessoas. Não importa se urologista ou proctologista, escolheu um ofício para ele divertido, para os outros, desagradável.
Mas o General Boceta seria um excelente nome para comandar as tropas de pacificação da Chechênia, não?
E junto-me à Lucia: Como é o nome da amásia do JK?
gerard_3 25-2-05 8:19 …
Ah,sobe sim…afinal a gente visita os amigos de qualquer forma…
Bom dia!
Bjícas!
De
lucia 25-2-05 8:33 …
Bom dia!
🙂
rodperez 25-2-05 9:09 …
interessante………..
Alvaro Gabriel 25-2-05 9:45 …
Recebi uns três imeios me dando um puxãozinho de orelha por ter lembrado a história do general aquele.
Mas, gentis senhorinhas: a culpa não é minha. A culpa é do pai do insigne general que perpetuou nele o extravagante nome da família.
Aliás Jason, posso até estar errado, mas numa das vezes que peguei a lista telefônica de Lisboa encontrei o nome da prestigiosa família (ou pelo menos de uma delas) grafado com “u” mesmo.
Bem, é isso. Como se diz na terrinha: vida que segue.
jimsk 25-2-05 10:29 …
Alvaro, você não está enganado (pelo menos não completamente). Não resisti e fiz uma pesquisa no site www.118.pt na área de Lisboa. Achei 11 assinantes com nomes em que o sobrenome do General em questão faz parte. Mas, talvez numa tentativa de esconder a palavra, o B consta somente como nomo do meio, muitas vezes na combinação B. Martins, e não como sobrenome.
Ora haja fôlego para pronunciar o nome completo de
“maria lurdes achemenn pereira da silva b***ta martins saúde de freitas”!!
Abraço.
Lefla 25-2-05 13:40 …
Ah, bem, Alvaro. Buceta com “u” é outra coisa. Com ó é que não pode!! Com “u” tá tudo bem…
Alvaro Gabriel 25-2-05 14:50 …
Sabe o que é, Lefla ? Quando li o seu comentário, em se tratando de um cavalheiro como você, imaginei que, para aliviar um pouco a grossura da qual as senhourinhas citadas me acusam, você escreveu a cativante palavrinha com “o”; assim como um dado “aliviador”, um componente suavizante. Era como se dissesse: ” – Calma, Alvaro, o nome do homem não é lá tão impudico”.
Por isso, voltei ao, digamos, fulcro (botânicamente falando) da questão para dizer que em certos casos, a sociedade portuguesa aceita o verbete numa forma opcional.
Agora, quem conhece mesmo a maneira de falar portuguesa, sabe que facilmente a vogal “o” transforma-se em “u”. Exemplo: copinho de vinho por “cupinho d`binho”; o “grito do lobisomem por o grito do lubisomem” etc.
Isto posto, claro está que, com “o” ou sem “o”, nosso galhardo e perseguido general será sempre conhecido pelo que julgo a forma correta e que lhe faz justiça ao nome.
Lefla 25-2-05 15:22 …
Sem dúvida, Alvaro, sem dúvida. O que me faz lembrar que, se cheira a cavalo, parece com cavalo e faz som de cavalo não tem necessariamente que ter nome de cavalo. No caso em questão, a aparência conta muito, já que conheço casos de pessoas que “tem cara de nome do general”. No entanto não são mais do que isso, apenas o nome, porque a coisa toda, ainda que se use nomenclatura estranha, merece certamente, algum respeito. Podia ser melhor, poderia ser General Bacurinha, ou General Vulva. Agora, esse nome complica muito a vida dos portugueses, porque vai que há uma revolta militar liderada pelo Buceta? Até explicar para os patrícios distantes que se trata de uma (in)feliz coincidência, haverá muitas Marias atarantadas a sossegar suas coisas com calmantes, com medo de levantes e revoluções em suas próprias calçolas.
girandodenuevo 25-2-05 16:21 …
Casi un foro de discución, legal! asi dicen ustedes no?
fabiovizzoni 26-2-05 0:37 …
André!!!
Mudei de endereço: agora estou em http://www.fotolog.net/fabiovizzoni
Abraço!!!

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