- 9/06/04
- Cámara: Sin indicar
A foto postada hoje é do João Carlos, que me mandou várias da Barra e São Conrado no final dos anos 60 início dos 70, posto uma delas .
Vemos aqui o hotel Nacional ainda em construção, a torre já está praticamente pronta nesta face de sua esfera, embora a face virada para o continente ainda esteja sem as esquadrias, a parte de baixo, onde tínhamos as piscinas, lojas, teatro e boate ainda está sendo feita, observando bem podemos perceber que a grande torre de vidro ainda está “solta” no solo, pois as construções inferiores ainda não se acoplaram a ela.
Ele é a única construção neste trecho da praia de São Conrado, a avenida Prefeito Mendes de Morais ainda é uma nesga de asfalto e à noite se transformava em arquibancada para corridas de submarinos, se repararem bem podemos perceber que a famosa língua negra na frente do hotel já existia, mas ao ver a foto ampliada, a água é bem clara, ou seja, trata-se de um rio que a ocupação irregular dos maciços da Gávea transformou num fétido esgoto.
Chamo a atenção para os dois extremos da foto, à esquerda a Rocinha, à direita o condomínio de luxo que existe até hoje, peço para repararem bem, eu cheguei a conclusão que tem algo muito errado, o condomínio onde para se construir tem que se obedecer todas as regras edilícias se encontra ha mais de 30 anos praticamente do mesmo jeito, já do outro lado da foto…..
E o hotel jaz hoje abandonado, com sua praia destruída, ou seja mais um crime contra o Rio de Janeiro.
Um absurdo !!!!
Comments (16)
Cobra-se muito de quem anda direito e paternalisticamente se dá a quem anda torto… e assim vamos criando nossos monstros
Hotel Nacional… 114m de altura e 34 andares de um projeto monumental de Niemeyer, abandonado à beira mar, numa mistura de desperdício e desrespeito. Lastimável.
Que incrível desperdício este hotel abandonado hoje em dia…
Fui em muita formatura do imenso auditorio do Nacional! Uma pena que ta abandonado, mas imagina se o hotel estivesse lotado durante essa ulima guerra civil que se abateu na Rocinha…
Afinal aquele leilão dele não vingou ou ninguem comprou?
Abs
Roberto
PS: atualizado meu log. Registro de ação da ressaca em Copacabana no inicio do século. Foto inédita!
http://www.fotolog.net/tumminelli/?pid=7890571
Gostei. Moro também nesta área (Barrasul). Gostaria de ver mais fotos da Barra do Rio que não volta mais. Imaginem a Av. das Américas atravessando um areal, com uma pista só (uma faixa de ida e a outra de volta)…
Para quem quiser ver algumas cenas de filmes com locações na Barra, este site é interessante:
http://www.barracineontem.etc.br/bcoetc/bco_pub_tela_ger.asp
O leilão, se me lembro houve a compra do hotel por algum grupo, mas não tenho certeza
certamente os empreendedores que construíram o edifício não pensaram que as autoridades seriam tão incompetentes a ponto de não conter a expansão da Rocinha (enquanto ainda era possível).
Andre,
acho que o grupo que esatava interessado na compra do nacional era argentino…
Ai que saudades… e olha que eu nem sou da época.
A rocinha ainda pouco ocupada comparendo-se com hj, ainda podemos observar remanescentes de áreas verdes no meio da favela. Qt ao condomínio de casas no lado direito, onde Gabriel pensador foi nascido e criado, ainda me parece o mesmo. Vidigal nem aparecia direito…
Oi André,
Acabo de chegar em casa.
Espero que o Chopp do Cobal tenha sido bom!!!
Aquela casa do quadro com meu bisavô ainda existe, e é LINDA!!!!
Clique abaixo :-))))
http://www.fotolog.net/jro/?photo_id=4526411
http://www.fotolog.net/jro/?photo_id=3438081
Incrível essa foto! E o texto tb. Que coisa absurda!
eh fogo, viu? =/
Puxa que maravilha!
Me lembro bem desse hotel, qdo fiquei hospedado aí em 1982.O hotel ainda funcionava, mas dava se pra percber que estava falindo, pois alguns de seus serviços deixavam a desejar. Mas a piscina ainda era muito boa e o quarto que me hospedei tinha uma vista maravilhosa do mar de S. Conrado.
Me lembro tb no outro extremo dessa praia, na mesma época, da badalaçao que era ir a praia no Pepino. Hoje infelizmente nada disso acontece mais.
Abraços a todos
André