Praia do Flamengo, Russel, anos 20

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Nossa foto de hoje, do final dos anos 20 mostra as filhas do Vereador Rocha Leão, minhas tias-avós e minha avó.
A posição de footing era típica entre as moças da época, que vemos em muitas imagens antigas de lugares elegantes da cidade, braços dados e desfile em linha.
Vemos o urbanismo da Praia do Flamengo, com a arborização do período Passos ainda jovem, mas bem desenvolvida, canteiros bem cuidados com pequenos gradis metálicos, os bancos pintados em cor clara e o mobiliário urbano em geral.
Vamos identificar da esquerda para direita: Na extrema esquerda possivelmente é Cacilda mulher do meu tio-avô Gastão que era o filho mais velho vivo, depos temos a pequenina mas nada fácil Tia Isabel,  a famosa Tia Clarice, Tia Rachel, minha madrinha e habílissima cozinheira, Tia Maria e sentada no banco a caçula, minha avó Enid.
Foto: Arquivo da família

14 comentários em “Praia do Flamengo, Russel, anos 20”

  1. Acho que já vimos esta magnífica foto no antigo “fotolog.net”. Que maravilha esta Praia do Flamengo deserta, com o mar ali pertinho e os casarões no lugar dos atuais arranha-céus.

  2. Após a visão desta foto, sou forçado a concordar com a tese do JBAN, tantas vezes expressa nestes fotologs: ‘Tem gente demais no mundo’ e acrescentar, em particular no Rio. No passado, as guerras e epidemias equilibravam periodicamente as populações. Com o avanço da medicina, o aumento da produção e a melhoria da alimentação, os periodos de vida foram ampliados. No Brasil (e em outros paises subdesenvolvidos) tal fato é agravado pela irresponsabilidade no controle familiar, gerando os patéticos programas bolsa-familia e quejandos, o que se torna um circulo vicioso.

  3. Eta matriarcado.
    Não se vê viva alma além das moças e um carro solitário.
    Elas estavam perto daquele hotel já mencionado por vc.?

  4. Estou vendo as recomendações.
    Só podem sair se levarem a Enid. Assim vocês se comportam!
    Falando na vovó Enid; em que banco ela está sentada?

  5. Sei que é questão de perspectiva, mas me deu a impressão de que a calçada onde suas tias-avós estão é mais baixa do que o canteiro central. Fora do foco: desconfio que o “empenho” do Governador Turista em fazer o novo MIS em Copacabana esteja no fato do acervo do pai dele estar ocupando um apartamento para esse fim e, que, em entrevista ao Sportv, o pai espera “doar” o acervo para algum museu…

    1. Não é não, o canteiro central é em vários pontos mais alto que a pista interna original ( pré Passos) da orla do Flamengo. Já o Aterro é mais lato ainda, daí se explica a água subir tanto na rua do Catete, na quota de um antigo braço do Carioca

  6. André, não sei se já conhece essa página, mas é bastante interessante
    Assunto: O Rio de Janeiro – Computação gráfica
    Este é um dos trabalhos mais espetaculares em computação gráfica. Toda
    a transformação da topografia dos principais pontos do Rio de Janeiro, de
    1500 até hoje. FANTÁSTICO!
    É pra guardar o link, ver, rever mil vezes, apreciar.
    A navegação não é muito rápida no princípio (leva algum tempo
    carregando), mas vale a pena, pois a paisagem vai se alterando pouco a
    pouco. Siga as instruções:
    1 – abra o site http://portalgeo.rio.rj.gov.br/EOUrbana/
    2 – clique, ao abrir, no ícone ‘Ilustrações’
    – Em cima, à esquerda, aparecerá o link ‘Um passeio no tempo’. Clique
    e aguarde carregar. Vale cada segundo de espera. Vá seguindo a ordem.
    3 – De volta ao menu principal, vá para ‘Mapas’. Verão a quantidade de
    morros derrubados e a área aterrada do Rio. A cidade é um aterro só!
    4 – Não deixe de ler o histórico, vale a pena.
    5 – Pode-se ainda ampliar as fotos.

  7. Aumentou muito. Vide abaixo censo do IBGE – fonte – wikipedia.
    1920 1 157 873 42,7%
    1940 1 764 141 52,4%
    1950 2 377 451 34,8%
    1960 3 307 163 39,1%
    1970 4 315 746 30,5%
    1980 5 183 992 20,1%
    1991 5 473 909 5,6%
    200 0 5 851 914 6,9%
    2010 6 320 446 8,0%
    Est. 2014 6 453 682 6 10,3%

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