Apesar de estarmos em 1921 o surgimento da atual Rua México se dá no período Passos quando a Av. Rio Branco ganha a sua “Rua Paralela” começando nas portas da Chácara da Floresta e terminando junto a Santa Luzia, com destino à Av. Beira Mar, num trajeto feito pelas abas do Morro do Castelo.
Aberta na época de modo précário nos recortes feitos na encosta da Ladeira do Seminário para possibilitar a construção dos grandes prédios da Academina Nacional de Belas Artes e da Biblioteca Nacional a rua sempre foi os “fundos” da nova avenida e possuía pouquíssimos imóveis, mais precisamente na área originária das demolições da Rua da Ajuda para a abertura da Av. Central, lotes tão profundos que iam até as fraldas do Morro do Castelo e permitiram a abertura também da Barão de São Gonçalo, hoje Alm. Barroso. Mas chegar na Rua de Santa Luzia se tornava tarefa espinhosa após a Biblioteca Nacional, e ao mar impossível, pois incialmente até mesmo os sobrados na velha rua praiana ainda bloqueavam a passagem.
São no solo conquistado desses lotes, da desaparecida Rua da Ajuda, que estamos em 1921, os prédios são novos construídos já dentro dos novos PAs para a região e mantém o alinhamento praticamente dos meio-fios de hoje, apenas com uns 2 metros de alargamento da Alm. Barroso para a instalação da via em padrões do Plano Agache já nos anos 60, neste trecho.
Vemos os fundos da Academia de Belas Artes e fechando o horizonte os trabalhos de demolição do Castelo, que carreia muitos sedimentos nas vias pavimentadas enchendo-as de lama, parecendo o descerramento de placa de rua em algum arrabalde. Vemos que mesmo aberta de modo précário a Rua Paralela já contava em o seu lado mais regular com iluminação elétrica, por postes em estilo NY. A título comparativo,o mesmo lugar, praticamente no mesmo ângulo do passado, hoje ( http://g.co/maps/c85x7 ).
Agradecemos ao R. Galeno a foto enviada