Ruas Senador Euzébio e Visc. de Itaúna, destruição para a Pres. Vargas

 

Estamos acompanhando no Saudades do Rio ( http://fotolog.terra.com.br/luizd:2201 http://fotolog.terra.com.br/luizd:2204 ) e no Saudades do Rio – O Clone ( http://fotolog.terra.com.br/sdorio:2019 http://fotolog.terra.com.br/sdorio:2020 ) a destruição do miolo das ruas Senador Euzébio e Visc. de Itaúna na região entre o Campo de Santana e  a Praça IX para a construção da  estéril Av. Pres. Vargas nos anos 40.
As fotos que vimos acompanhando no flogs apontados causam grande impacto pela destruição de um tecido urbano que se mostrava muito saudável, também pudera, todos os imóveis que foram demolidos tinham na época menos de 40 anos, pois as duas vias foram alargadas e requalificadas no período Passos, quando os lotes do miolo entre as duas ruas sofreram desapropriações parciais para que as mesmas fossem alargadas como continuação dos outros alargamentos feitos à época, notadamente a Av. Marechal Floriano.
A demolição do miolo substituído por uma larguíssima via, árida, difícil de se atravessar, pois o canteiro central só foi construído por volta de 1992 começou a provocar a decadência da região, antes integrada e agora segmentada pela avenida.
Para piorar a situação os planos do governo do Estado Novo previam a demolição de todo o tecido urbano ao redor para a construção do facistóide projeto do Avenida-Cidade ( http://www.rioquepassou.com.br/2008/04/17/avenida-cidade-projeto-fascista-para-a-praca-xi/ ) que nunca foi realizado e promoveu o gravame de desapropriação de todos os imóveis nos quarteirões próximos, causando decadência e estagnação economica, culminando com as demolições sem critério dos anos 60 e 70 que trasnformaram toda a região em um enorme deserto urbano, com total infra-estrutura a disposição de nada.
É de impressionar o denso casario e comparar com os dias de hoje. No pé da imagem vemos o imóvel mostrado pelo Saudades no dia 29 de Junho e pelo misterioso AD no dia seguinte. Já no topo vemos a Igreja de Santana, a Praça XI e os telhados da Grande Fábrica da Brahma, hoje mais um dos esqueletos da região, que agoniza pela incúria dos admistradores públicos através de  décadas.