Nossa foto de hoje, do início dos anos 70 mostra em detalhes como eram transportados os tubulões do Emissário de Ipanema, da fábrica, no Morro da Viúva, até o litoral de Ipanema, onde eram assentados no fundo do mar.
O que poucos sabem é que na área do Aterro, onde hoje temos o restaurante Rios, foi montada uma verdadeira fábrica de tubos de concreto, onde os tubos, de mais de 50 metros de extenção eram confeccionados, estocados e “embarcados” ( http://www.rioquepassou.com.br/2005/01/03/ ).
Com a nova possibilidade, aqui no site, de vermos as fotos em tamanho original, aproveito para completar a postagem de 2005, para mostrar como era feito o transporte dos tubulões, em detalhes.
Vemos que as extremidades estavam tampadas, e que uma cangalha metálica era nele colocado para que o guindaste da fábrica o tirasse da pilha de estocagem e o depositasse no dique, onde os flutuadores eram amarrados, e o cabo no guindaste desconectado.
Como vemos a cangalha solta, imagino que ela partia junto com o tubulão, rumo a Ipanema, onde outro guindaste na plataforma conduzia o tubo até o leito do oceano, na realide nos pilares de apoio.
Os operários dão uma escala humana à operação, mostrando o tamanho da estrutura que essa grande obra de saneamento exigiu nos tempos da Guanabara. Havendo até hoje, no arrocamento desta parte do Aterro restos não só do dique como do seu quebra-mar.