Nossa foto de hoje, do final dos anos 20 mostra as filhas do Vereador Rocha Leão, minhas tias-avós e minha avó.
A posição de footing era típica entre as moças da época, que vemos em muitas imagens antigas de lugares elegantes da cidade, braços dados e desfile em linha.
Vemos o urbanismo da Praia do Flamengo, com a arborização do período Passos ainda jovem, mas bem desenvolvida, canteiros bem cuidados com pequenos gradis metálicos, os bancos pintados em cor clara e o mobiliário urbano em geral.
Vamos identificar da esquerda para direita: Na extrema esquerda possivelmente é Cacilda mulher do meu tio-avô Gastão que era o filho mais velho vivo, depos temos a pequenina mas nada fácil Tia Isabel, a famosa Tia Clarice, Tia Rachel, minha madrinha e habílissima cozinheira, Tia Maria e sentada no banco a caçula, minha avó Enid.
Foto: Arquivo da família
Acho que já vimos esta magnífica foto no antigo “fotolog.net”. Que maravilha esta Praia do Flamengo deserta, com o mar ali pertinho e os casarões no lugar dos atuais arranha-céus.
Luiz, que eu me lembre essa ainda não foi publicada
Vimos outras no mesmo local. A foto é estupenda.
Que tranquilidade…. sem carros, melhor ainda.
Aproximar-se naquela época de uma moça dessas, não devia ser fácil!
Ótima foto.
Após a visão desta foto, sou forçado a concordar com a tese do JBAN, tantas vezes expressa nestes fotologs: ‘Tem gente demais no mundo’ e acrescentar, em particular no Rio. No passado, as guerras e epidemias equilibravam periodicamente as populações. Com o avanço da medicina, o aumento da produção e a melhoria da alimentação, os periodos de vida foram ampliados. No Brasil (e em outros paises subdesenvolvidos) tal fato é agravado pela irresponsabilidade no controle familiar, gerando os patéticos programas bolsa-familia e quejandos, o que se torna um circulo vicioso.
Tem mesmo gente demais no mundo.
Eta matriarcado.
Não se vê viva alma além das moças e um carro solitário.
Elas estavam perto daquele hotel já mencionado por vc.?
Elas estão praticamente na frente do Hotel Wilson
Estou vendo as recomendações.
Só podem sair se levarem a Enid. Assim vocês se comportam!
Falando na vovó Enid; em que banco ela está sentada?
Andre, e amigos, publiquei uma foto no meu blog que julgo muito interessante. Inclusive, têm a ver com o conteúdo aqui do “foi um Rio que passou”, só me perdoem por não estar em sintonia com a foto de hoje, mas é Rio antigo, e isso me absolve.
http://carrosantigos.wordpress.com/2009/08/28/rio-de-janeiro-1971/
Abraços, Nik.
Sei que é questão de perspectiva, mas me deu a impressão de que a calçada onde suas tias-avós estão é mais baixa do que o canteiro central. Fora do foco: desconfio que o “empenho” do Governador Turista em fazer o novo MIS em Copacabana esteja no fato do acervo do pai dele estar ocupando um apartamento para esse fim e, que, em entrevista ao Sportv, o pai espera “doar” o acervo para algum museu…
Não é não, o canteiro central é em vários pontos mais alto que a pista interna original ( pré Passos) da orla do Flamengo. Já o Aterro é mais lato ainda, daí se explica a água subir tanto na rua do Catete, na quota de um antigo braço do Carioca
André, não sei se já conhece essa página, mas é bastante interessante
Assunto: O Rio de Janeiro – Computação gráfica
Este é um dos trabalhos mais espetaculares em computação gráfica. Toda
a transformação da topografia dos principais pontos do Rio de Janeiro, de
1500 até hoje. FANTÁSTICO!
É pra guardar o link, ver, rever mil vezes, apreciar.
A navegação não é muito rápida no princípio (leva algum tempo
carregando), mas vale a pena, pois a paisagem vai se alterando pouco a
pouco. Siga as instruções:
1 – abra o site http://portalgeo.rio.rj.gov.br/EOUrbana/
2 – clique, ao abrir, no ícone ‘Ilustrações’
– Em cima, à esquerda, aparecerá o link ‘Um passeio no tempo’. Clique
e aguarde carregar. Vale cada segundo de espera. Vá seguindo a ordem.
3 – De volta ao menu principal, vá para ‘Mapas’. Verão a quantidade de
morros derrubados e a área aterrada do Rio. A cidade é um aterro só!
4 – Não deixe de ler o histórico, vale a pena.
5 – Pode-se ainda ampliar as fotos.
Aumentou muito. Vide abaixo censo do IBGE – fonte – wikipedia.
1920 1 157 873 42,7%
1940 1 764 141 52,4%
1950 2 377 451 34,8%
1960 3 307 163 39,1%
1970 4 315 746 30,5%
1980 5 183 992 20,1%
1991 5 473 909 5,6%
200 0 5 851 914 6,9%
2010 6 320 446 8,0%
Est. 2014 6 453 682 6 10,3%