Corso, anos 50

carnival

Nossa foto de hoje, já em ritmo de carnaval, mostra o ocaso do Corso.
A antes burguesa brincadeira de Carnaval surgida no início do séc XX chegava aos anos 50 como algo praticado pelas classes sociais, digamos, não tão nobres e em posição geográfica oposta à Z. Sul.
No meio da década de 30 ainda houve uma tentativa de revitalizar o Corso, feita pelo prefeito Pedro Ernesto, mas que talvez tenha durado como algo chique até a Segunda Guerra e o racionamento de combustível. Depois de encerrado o conflito bailes em hotéis e clubes passaram a ser os favoritos da burguesia.
A foto mostra alquebrados fordinhos A e Chevrollets continuando a ter a mesma função de carnavais de 25 anos atrás, mas tanto eles como a frequência mudaram bastante. Essa manifestação durou mais alguns anos de modo expontâneo. Sendo ressuscitada algumas vezes, em tom de galhofa, por turmas da Z. Sul, como a de Carlinhos Niemeyer e sua Dama de Preto nos eventos do Clube dos Cafagestes ou do Caju Amigo.
Ao fundo um dos navios da Moore McCormack possivelmente o SS Uruguay, e o urbanismo da época da Praça Mauá, com destaque para o poste de iluminação pública, exclusivo da praça