O Sr. Erich (pai da amiga Myriam Gewerc) anda pelo calçadão de Copacabana nos primeiros anos da década de 30. Atrás dele vemos a verticalização incipiente do bairro. Temos certeza dos seguintes prédios: O Ed.Lellis, o Ed Guarujá, o Hotel Londres (demolido em 1952), o Hotel Luxor (ainda em construção na foto), o Ed. Guará, o Ed. Albatroz quase na esquina com a Siqueira Campos e o prédio construído no início da década de 20 de propriedade da família Rocha Miranda (demolido nos anos 50).
O Sr. Erich estava próximo a Rua Paula Freitas e podemos observar que nesse trecho o calçadão era de pedras portuguesas e acompanhava o sentido dos dias de hoje, mas isso se alternava. Partes não danificadas por ressacas ainda exibiam o desenho original e nessa mesma época no Posto IV se experimentava pastilhas hidráulicas no lugar das pedras portuguesas.
Foto: Acervo Myriam Gewerc
Imagino o astral que deveria ser Copacabana nessa época, talvez até melhor que nos anos 50 e 60 quando a cidade começou a se “perder”: consolidação das favelas, trânsito, especulação imobniliária, etc
Marcelo,
Certamente o astral era bem melhor que nos anos 50 e 60, décadas em que o bairro havia se transformado em um paredão contra o mar e no paraíso dos “inferninhos” e “cabeças de porco”.
uma das coisas que impressionam é a elegância do Sr. Erich.
Concordo com vc. Nickolas; nada a estranhar.
Mas qual seria a origem/foco dos pensamentos, na época?
A elegância do Sr Nick é que está magrinho, coisa rara hoje em dia.
Elegantíssimo em um bairro elegante.
Concordo quando dizem que os anos 50 e 60 foram o prenúncio do que Copacabana viria a se tornar.
Elegância era algo comum naquela época. Hoje as pessoas andam semi-nuas pelo calçadão de Copacabana. Ainda prefiro a elegância. Época onde tínhamos valores e ética muito bem cumpridas.