Nosso post de hoje faz, com outro postal de data ligeiramente posterior ao de ontem, uma comparação com o urbanismo da avenida no ângulo contrário, ou seja, por de trás da Candelária.
Sabemos que o período é posterior primeiramente pela troca de cor dos postes de iluminação para o prateado, mas a data não é posterior a 1955, pois o velho prédio da Herm Stoltz ainda está na esquina da Av. Rio Branco.
A proximidade com a Av. Rio Branco ajuda a rápida conclusão do que era previsto para a avenida, embora sobrados bem antigos e um edifício de outra geração, inserido originariamente em tecido urbano diverso é visto na esquina com a Rua Uruguaiana.
Mas, se até esse ponto podiámos ver um novo urbanismo sendo implantado, após a esquina com a Rua Uruguaiana, onde primeiro lugar cessava o forte interesse imobiliário devido a proximidade do nobre ponto da Av. Rio Branco, e em segundo lugar pairavam as incertezas da passgem da Av. Norte-Sul, o crescimento da avenida foi freiado. e permanece praticamente freiado até os dias de hoje.
Se nos anos 50, existiam os sobrados das velhas ruas Gal. Câmara e São Pedro nas laterais, sendo levados a um processo de decadência durante essa década, a partir dos anos 60, com a conclusão de inúmeras desapropriações e da passagem do Metrô a Av. Pres. Vargas poucos metros depois da Av. Rio Branco começa mostrar a sua principal marca. A do vazio urbano e de grandes espaços sem nenhum proveito para cidade, situação que vai se repetindo até seu término no Trevo das Forças Armadas.
O que prova que sua realização e execução foi feita de forma totalmente errada e as tentativas para resolver o problema foram ainda mais desastrosas.