A largura da via e os grandes prédios em estilo déco da Central e do Ministério da Guerra contrastam com todo um conjunto de sobrados arruinados na região da chegada da Rua Gal. Pedra, hoje totalmente desaparecida por reformas posteriores.
Essa foto mostra só um pouco da devastação causada pela construção da avenida, feita no melhor espírito totalitário, árida, sem integração com o resto da cidade em termos urbanos, com a remoção de comércio pujante na região do SAARA e de uma zona residencial arraigada na região da Praça XI. Mas ocupada por etnias não muito consideradas à época judeus, árabes, negros e poucos italianos.
Os mirabolantes projetos residenciais para esse trecho da avenida, e um totalitarista obelisco de mais de 100 metros de altura mais ou menos no lugar onde temos a horrenda estátua de Zumbi nunca saíram do papel. Talvez por a zona ter sido tão esterelizada quando das demolições a desconectando do resto da cidade.
Comments (6)
Verdade, a primeira metade da Presidente Vargas é bem vazia. Só tem o Piranhão integrado mais com o Estácio que com a Presidente Vargas e aquela garagem do Metrô… E é muito estranha, com esse ar de quase via expressa, ter tanto sinal pra parar… Aff…
Este trecho é horrível, realmente.
Muito interessante!
Um sacrifício passar por aí à pé, mesmo hoje em dia.
Isso aí foi bombardeio da Luftwaffe ?
Sugestão:
Fotos do suburbio carioca em especial de Marechal Hermes, e da Zona Oeste!
Abraços
Michael MEneses
Aproveita também vê se acha algo da região do Engenho de Dentro chamado “Chave de Ouro”.