Aterro, metade dos anos 60

Nossa foto mostra o Aterro, na região do Aterro da Glória, executado ainda nos anos 50 para a realização do Congresso Eucarístico.
Embora essa parte do Aterro tenha sido realizada antes, e nela já planejados a instalação do MAM e do Monumento dos Pracinhas ainda pairavam dúvidas sobre sua urbanização, não só deste trecho como de toda a nova área, como já vimos em post’s anteriores.
Só houve certeza da feição definitiva do urbanismo final do Aterro no governo Carlos Lacerda, onde depois de aproximadamente 20 anos de idealizado o projeto, foi finalmente ultimado no campo das idéias e executado de todo.
As pistas dessa região já estavam abertas há mais tempo que a execução do trecho “Flamengo” do Aterro servindo para aliviar o trânsito da área da Glória, mas só haviam pistas, e o Monumento dos Pracinhas, pois o MAM ainda estava em obras.
Com a conclusão do projeto total essa área começou a ser urbanizada primeiro enquanto a outra parte do enorme aterrado era executada, inicialmente com material do Morro de Santo Antônio e na parte final com aterro hidráulico.
Nossa foto é dessa época, vemos que os jardins perto do MAM, no extremo esquerdo da imagem já estavam prontos, enquanto isso após o Monumeto dos Pracinhas, e até mesmo os canteiros centrais e o gramado dividindo a velha Beira Mar do Aterro ainda não tinham sido executados, estando ainda na terra batida e mato. Não havia iluminação pública instalada, passarelas e aparte que compõe a marina ainda estava sendo aterrada.
As pistas aparentemente já funcionavam até a altura da Rua Silveira Martins, não dando a foto subsídios para se ter certeza que os outros dois trechos já estivessem funcionais, o primeiro até a Av. Oswaldo Cruz e o segundo de conexão com a Praia de Botafogo.
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