Nessa foto vemos a parte de rua hoje ocupada pelo complexo, da Igreja, prédio do Metrô, supermercado e lojas, construído nos anos 70.
Na extrema esquerda temos o tradicional templo do bairro, dedicado ao Senhor do Bonfim, que já apresentava a forma de sua última reforma, inciada nos anos 10 e terminada no início dos anos 20, em estilo neo-gótico.
As propriedades seguintes eram de particulares, reparem na variedade de estilo das residências, desde a casa assobradada debruçada na rua, até o bangalô de um só pavimento de varanda frontal.
Hoje a igreja se localiza onde se encontravam essas casas, sendo o seu lugar original ocupado por algumas lojas a entrada do supermercado Pão de Açúcar e a Miami, que as más linguas dizem ficar em imóvel pertencente ao Papa.
De resto o sistema de iluminação pública já foi trocado para postes com braços retos, que subistituíram em todo o bairro as luminárias em meia altura e as fixadas em braços curtos. Esse sistema permaneceu até a troca da iluminação para vapor de mercúrio da metade dos anos 60 até 1973, ficando algumas poucas ruas assim iluminadas até os anos 90
Comments (13)
Parece que vejo uma das ruas de Petrópolis. Hj essa rua é uma desgraça!
:-)))
E nessa época se podia alugar cavalos na pracinha em frente, imaginem!
http://fotolog.terra.com.br/luizd
Se alguém, desta época, pudesse entrar numa “máquina do tempo” e visse esta rua não a reconheceria.
Nessa época não havia a palavra estresse como sinônimo de ansiedade. Quando alguma coisa irritava, dizia-se: “dar nos nervos”.
Exemplo: ” – Esse canto de passarinhos na praça, dá nos nervos”
” – Esse silêncio das noites de Cpacabana, dá nos nervos”
“- A proposta do Deputado Pantoja que permite ir ao Municipal com terno sem colete, dá nos nervos.
” – Saber que há uma delegacia policial aqui na rua, dá nos nervos”.
Era uma gente muito neurastênica naquela época e com razão. Principalmente comparada à vida tranquila que o mesmo lugar vive hoje.
André,mais uma vez parabéns. Vi sua entrevista no RJ-TV,o reconhecimento pela grandeza do seu trabalho em apresentara todos o Rio Antigo começa a surgir.
Como era chic Copacabana. Até hoje não entendo como um apartamento no bairro possa ser tão caro, tem alguma coisa errada.
Corrigindo… SBT Reporter.
Devia ser realmente uma rua agradável. Passo pouco por Copacabana hoje em dia.
Em relação ao verdadeiro aborto urbano que é Copacabana, esse trecho é bastante agradável até hoje, apesar do edifício.
Achava que a igreja era de N.S. de Copacabana. Hoje em dia o templo que existe ali é um bom exemplar de igreja moderna (não estou falando de beleza).
Uma tranquilidade mesmo! Hoje deve ter um paredão de prédio lá!!
Abçs.
Luiz.
Desenhar o momento que se vive através da linguagem fotográfica. E tornar o instante mais eterno do que pensamos. Depois do “CLIC” a beleza está registrada em forma de luz e cor. Tons que se mesclam e relatam infinitas coisas. Mentir? Pra que mentir. Vale dizer o que vemos e sentimos e pensamos. A fotografia é assim… Fantástica pela simplicidade. Pela sua complexidade. A cada registro uma linguagem absolutamente nova. Artística. E vamos passando idéias e ideais para o mundo, o mundo universalista dos fotloblogs. E vivenciamos esse mundo que se comunica mundialmente. Instantaneamente. De forma absolutamente democrática. Exposição da beleza, da arte. Sem discriminações. Parabéns pelo trabalho. Desejo-lhe imenso sucesso!
Roberto tem razão, em Petropolis felizmente muitas ruas se conservam.
Maravilhosa foto.