A foto nos mostra a fantástica gare circular que existia por trás do velho prédio da estação Pedro Segundo, pela “cor” que ela apresenta deveria ser revestida de tijolos no melhor estilo inglês.
Infelizmente não sou um especialista em ferrovias, estações e demais equipamentos do gênero, mas sem dúvida estou tão curioso como muitos estarão sobre a operação desta parte praticamente desconhecida da velha estação.
Chama a atenção o enorme número de vagões parqueados na parte baixa da foto, todos de passageiros, demonstrando a importância perdida da ferrovia com o advento do movimento rodoviarista iniciado a partir dos anos 50.
Ao fundo vemos o renque de palmeiras do Canal do Mangue e os bairros da Cidade Nova.
Foto do acervo do amigo Francisco Patrício
Adendo: Roberto Tumminelli de posse de uma publicação da RFSA, forneceu informações para a relocação do lugar desta antiga rotunda, na realidade ela não ficava imediatamente atrás da velha estação Pedro Segundo, mas sim após a velha fábrica de Gás, onde hoje temos um enorme vazio urbano na Av. pres. Vargas
Comments (22)
Puxa! Que bacana seu fotolog, regatando a memória do Rio…
Parabéns!
Sensacional !!!! Ineditíssima !!
Com certeza uma garagem para as locomotivas. Após desengatar da composição, a locomotiva, seguia até o pátio central do edifício, ficando em cma de uma plataforma giratória circular, que girava até alinhar a locomotiva com a sua respectiva garagem. A locomotiva então entrava na “vaga” e ali ficava abrigada e poderia sofrer as manutenções necessárias.
Nota dez !
As palmeiras são lindas nesta foto. Na verdade não sei se ainda existem todas, ou algumas, pois os prédios de hoje escondem ou reduzem tudo que não é de cimento. Quanto “aos bairos da Cidade Nova” devo lembrar que toda a área adjacente atrás das palmeiras era a Zona do Baixo Meretrício, cujo último remanescente é a Vila Mimosa, próxima à rua Laura de Araújo. Nos idos de 68 atravessei aquela área de carro, à noite, pra satisfazer a curiosidade minha e de uma amiga que me acompanhava acerca da vida (literalmente) local. O que vimos dava um filme…
Abraços!
Opa, opa!!!! Acho que tenho foto dessa gare aqui. Se tiver, ja sabe… post duplo, claro!
:-))))
Bem, vamos lá, essa foto acima achei aqui, pra ser rápido, Essa rotunda ficava na Oficina de São Digo. Era uma rotunda de 270 graus que abrigava o local de manutenção das locomotivas e os carros de madeira. Hoje o local ainda é patio de manutenção e fica bem defreonte do predio da prefeitura.
:-))
Hummm Roberto, mas o prédio à esquerda é muito, mas muito parecido com o da velha estação….será que poderiam haver duas rotundas ???
Não tenho foto do interior dela, so a mesma que vc postou.
Será que são Digo tinha duas rotundas?
Como será que São Digo conseguia isso?
Duas rotundas de 270 graus, não é para qualquer um não. Só mesmo um santo!
A arquitetura da gare foi inspirada por uma Plaza de Toros?
Esta era a Praça de Touro da Praça Onze.
Toda corrida começava com a Dalva de Oliveira cantando o hino nacional, acompanhada no violão pelo Herivelto Martins.
Não sabia dessa rotunda, mas considerando que a EFCB era a mais importante ferrovia do Brasil, é razoável que tivesse uma à altura.
Em S.João del Rey ainda existe a da EFOM, hoje transformada em museu.
Com as locomotivas diesel, bidirecionais, as rotundas perderam a razão de ser.
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
Inédita! Excelente!
Tem prédio que se tivesse sido preservado ia ser de extrema utilidade cultural e turística!
Há um livro do Hélio Suêvo sobre a história das ferrovias estaduais. Ele conta a história da velha estação e da “Rotunda de 270 graus” que vemos na foto. O livro está emprestado com a minha prima, mas posso pegá-lo e reproduzir aqui a história. Acho, inclusive, que essa foto tb está no livro.
Pobre! 😛
Que foto! Que rotundão! (Não conhecia)
Estive várias vezes na rotunda da Madeira-Mamoré. Aquilo lá dá dó, de tão abandonado. Boa parte das máquinas-ferramenta para acionamento a vapor ainda está lá, estragando ao tempo. A estrutura metálica do galpão das oficinas está quase inteira.
http://www.flaviorio.globolog.com.br
São as oficinas de São Diogo, existem até hoje.
Até a construção das oficinas de Engenho de Dentro e Deodoro era a mais importante da Estrada de Ferro Dom Pedro II.
Fonte: Suevo
http://www.flaviorio.globolog.com.br
André, Achei um mapa do Rio da década de 10/20 que mostra claramente a rotunda e a sua localização. Se quiser, te mando.