Av. Vieira Souto final dos anos 60 início dos 70.
A foto nos mostra um tipo de vendedor ambulante relativamente comum nas orlas de Ipanema/Leblon, o vendedor de brinquedos, notadamente infláveis, eles já foram mostrados em uma ótima foto de Alberto Benning em 2004 aqui no flog ( http://www.rioquepassou.com.br/2004/05/04/ ).
A foto de hoje tirada uns 10/12 anos depois da postada aqui anteriormente, além de mostrar o canteiro central um pouco mais para o Leblon, acredito ser esquina com a rua Rainha Elizabeth, principalmente pela posição das construções, o espigão que sobe no extremo direito é o prédio que fica hoje na esquina da Viera Souto com rua Farme de Amoedo.
O curioso é que enquanto em Copacabana nessa época prevaleciam as pipas ou os famosos “paraquedistas” em Ipanema pelo que podemos ver por fotos do período o território era dos joão bobos, e dos bichinhos infláveis.
Na foto temos também uma amostra do velho urbanismo da praia, o calçadão, nessa época já estendido a praticamente toda praia, mas ainda sem pedras portuguesas, o largo canteiro central com passeios e gramado baixo, onde em décadas passadas existiam bancos, no fundo um dos típicos postes de ilumninação da velha orla, feitos em concreto armado em virtude da forte maresia.
Foto: coleção Desmond Cole
Comments (29)
Eu tinha um fusca igual aquele ali mas meu sonho era a Rural azul. Bons tempos quando a gente se expremia dentro do fusca e ia até a serra do RGS e voltava cheio de garrafas de vinho, peles de vaca, e outras lembranças. Era moda passar a lua de mel naquele friozinho gostoso. E, impressionante, cabia tudo aquilo no fusca! 1972 foi um grande ano!
Parece até “haway”, realmente bons tempos, e eu passeava dirigindo uma rural 69,novinha pela zona sul, levando meus perentes de Sampa.
rio debe estar espectacular
Fantástica!
Minha área de praia, na época (entre a Farme e o Castelinho).
André, me mande, por e-mail!
O Que são essas roupas ????
🙂
O desreipeito às calçadas era marca registrada na cidade. Isso melhorou muito.
Tive um elefante rosa grandão, que veio de um desses lugares!!
:))
Buenas!
Lembro perfeitamente disso.
Tempo bom.. parece que era tudo mais colorido!
Na esquerda da foto, a tragédia já se iniciando, um espigão subindo…
http://fotolog.terra.com.br/nder
Digo, na direita da foto
Os infláveis acho que estão até hoje. Mais na moda, menos na moda…
Eu lembro da venda de infláveis na beira da praia, no início dos anos 80, mas acho que era na Barra.
Não tinha quiosques, trailers, Geneal, não?
http://fotolog.terra.com.br/rafael_Netto
Como disse o Luizíssimo, olha só a “cidadania” dos felizes automobilistas que botavam seus carros em cima da calçada na maior cara-de-pau.
E lá no fundo, a favela do Vidigal prosperava.
E esses bichinhos de plástico não duravam dois dias; logo logo eles abriam microfurinhos nas emendas para tristeza das crianças e desespero dos pais.
Essa foto cheira a Rayto de Sol.
foda!
Essa foto tá limpa e colorida demais pra ser verdade! As fotos antigas costumam ter a cor menos “presente” e um certo desvio pro amarelo… tô achando que o Decourt pegou o Delorean e foi lá em 1970 tirar a foto com a digital…
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
Pura novela de época… Acertou em cheio. Local, cores, qualidade da foto, etc, etc…
A foto está a lembrando as mostras de carros antigos de Teresópolis.
Fiquei intrigado com a quantidade de acessos da turma castellana. Pensei que o Decourt tinha caída nas graças da turma de lá. Mas o AG matou a charada. É o cheiro de Rayito de Sol…
Chausito, Andresito
http://www.flaviorio.globolog.com.br
beautiful
🙂
#add
A foto é tão colorida que parece uma pintura!
E eu, guri, ficava fascinado por esses brinquedos pendurados no varal, sempre que passava ali em Ipanema, já quase Arpoador.
Manda essa em alta pra mim, please (e nem é por causa do Chevrolet 57 atrás do Impala…)
Olha lá uma Rural Willis! Eu tive um elefante verde, daqueles grandes ali da foto…
Concordo plenamente com sua opinião sobre o fechamento da torneirinha e retirada do que lá existe, e que é nosso. Abração!
Linda a foto!
Me fez lembrar de um caminhão com frutas, que costumava parar no final das tardes no Leblon.