Vemos nessa foto, possivelmente de Malta a movimentação da rua Desembargador Isidro, nos fundos no bairro da Tijuca.
Chama a atenção, além do simpático casario, a movimentação de veículos na rua. No meio temos um ônibus da viação Excelsior, que passa por cima das linhas de bonde, do seu lado direito vemos um pequeno caminhãosinho carregado com caixas amarradas por cintas, do lado esquerdo está estacionado um elegante automóvel.
O casario baixo nos permite observar na linha do horizonte a vegetação densa da Floresta da Tijuca, que neste trecho ainda hoje se encontra bem conservada, embora venha sofrendo pressão do crescimento de favelas como a da Coréia. O nosso fotógrafo se encontra de costas para a praça Saens Peña.
Comments (22)
Mais um registro magnífico!
Belíssima foto.
Achava que a favela da coréia ficava na região de Bangu e não na Tijuca…
Existem duas com o mesmo nome, essa da Tijuca e uma no Jabour, perto de Bangú
Muito boa! Pela qualidade do mobiliário urbano, calçamento, urbanização, a oferta de bondes e ônibus da light, tudo mostra a importância que a Tijuca tinha nessa época para a cidade.
Sempre achei essa rua simpática (passa por trás do Tijuca Tenis Clube).
Pois é ,agora falta o Dr.D’!
Estava bem gostoso,pena q vc não foi…
🙁
Bjócas e bom fim de semana!
De
Hoje é dia da Tijuca aqui também!
Nem sabia que essa rua já era tão movimentada àquela época!Hoje o trânsito de veículos é feito em mão única, na direção Praça Saens Peña/Rua José Higino. (na mesma direção em que segue o ônibus, na fotografia)
Reconheci o trecho. A loja comercial seguida de um recuo ainda existe (lado esquerdo da foto).
Do lado direito havia o famosíssimo armarinho Mme Rosa, que vendia aviamentos diferenciados, como golas e punhos de rendas, luvas, flores para ornamentar lapelas e chapéus, botões em cristal, ou cravejados com marcacita (o strass da época) além de fazer serviços de plissé, ajour etc.
É mais arborizada atualmente. As palmeiras e a belíssima luminária que se vê do lado esquerdo já não existem mais.
Esta rua é paralela à Rua Conde de Bonfim e termina no encontro do final de várias ruas: José Higino, Clóvis Bevilacqua e Bom Pastor, quase em frente ao Colégio Batista Shepard e à Rua Sabóia Lima (no final da qual começa a Reserva Florestal da Tijuca)
Ana Lúcia, você pode precisar qual é o quarteirão que aparece aqui na foto ??
Voces todos enlouqueceram…!
Chamar uma rua de movimentada quando ela tem apenas 01 onibus se movimentando nela, e mais 03 veículos estacionados???
Chamar uma rua de movimentada quando as pessoas andam calmamente pelo meio da rua?
Eu héin…!!!
Deve ser porque é na tijuca…
:-))))))))))))))))
Eu não atravessaria essa via de jeito nenhum, perigosissima. Ser atropelado aí é batata.
;-)))
Essa é daquela coleção da melhoramentos, não? Tenho ela aqui.
JRO, isso aí é “movimento” não porque é na Tijuca, mas porque é nos anos 20!
Estou vendo que vou ter que fazer mais uma excursão à Tijuca este fim de semana…
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
Não, mais Tijuca, não!
Esta semana já foi uma “overdose”, Rafael.
Dá um tempo…
Era um “barato” dirigir com as quatro rodas sobre as linhas do bonde. Nas ruas de paralelepípedos, como a Visconde de Pirajá,isto significava um rodar macio, sem trepidações.
Só não se podia fazer isto quando chovia pois escorregava muito.
É ruim…
Pode ser anos 0, 10, 20, 40 ou 1000.
Em qualquer época da história uma rua vazia feito esta não pode ser chamada de movimentada. Se esta foto tivesse sido tirada tres minutos antes ou tres minutos depois a imagem seria um tédio só, apesar do casario baixo que nos permite observar na linha do horizonte a vegetação densa da Floresta da Tijuca.
Este mesmo Dr Decourt tem fotos dos mesmos anos 20 onde a quantidade de veículos é caótica, feito São Paulo nos dias de hoje.
Mudando o foco:
Onde é que fica os fundos de um bairro?
E a frente?
:-)))))))))))))
Luiz, qual veículo tinha bitola igual à do bonde?
Eu sei que as linhas da época tinham bitola “inglesa” de 1,435 m, enquanto as de Santa Teresa são de 1,10 m, bem raras no mundo (apud Marcelo Almirante – acho)
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
Rafael, meu tio tinha um Austin que tinha a mesma bitola do bonde!
Boa lembrança a do Wilson. Essa vila foi arrasada pelo Metrô e deu lugar à Praça Mauro Duarte.
Na obra que terminou em 1980, acho que sobraram umas 4 casas, nas fronteiras do terreno. A expansão demoliu tudo, deixou apenas uma casa, que recentemente virou oficina mecânica.
Existe ali um edifício, o Marineldo, que depois da obra se entrava por dentro do que sobrou da vila, e hoje em dia dá frente para a praça. Parece que já foi feito pensando na construção do metrô, embora seja bem antigo.
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
E o Decourt está no Globo de hoje! Infelizmente com uma má notícia. Não conseguiram salvar as casas que apareceram aqui:
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto:160
Duas já foram demolidas, a última ainda estão tentando salvar. E vai ser mesmo construído o prédio de 15 andares, que não devia ser permitido no local.
Realmente, quando este edifício (Marineldo, 3 andares) foi construido diziam que na sua frente passaria uma rua projetada que acabou sendo aquela sob a qual transita o metro. Morei na vila uns 25 anos e depois no Marineldo. Triste mesmo é você ficar vendo, da janela do apartamento, demolirem a casa e a vila de tantas recordações. O próprio edifício foi construido sobre o terreno de uma dúzia de casas, todas com jardins e quintais, árvores frutíferas e floreiras. Era tudo muito vivo e alegre. Passei, há 2 anos, por ali. Tudo está triste e, a noite, meio deserto. Demoliram o passado e parece que mataram a vida que existia nele.
Acho que a tendência do lugar é melhorar, pois foi urbanizado e arborizado. Vamos ver daqui a alguns anos.
Voltando ao foco: estive no lugar da foto hoje – rua Desembargador Isidro – e conferi que o sobradinho da esquerda ainda existe, como disse a Ana Lucia. Todo o resto parece que já foi substituído por outras construções mais recentes (mas muitas já bem antigas). Isso fica bem no início da rua, na esquina com a General Roca. Não deu pra tirar foto no local por causa do movimento.
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
Na rua Desembargador Isidro somente passava a linha de bonde 64 – Aguiar x Fábrica. Na verdade, ela saía da Praça Tiradentes, mas passava pela rua Aguiar, daí seu nome. A “Fábrica” era a antiga fábrica de chitas que ficava nas proximidades da Praça Gabriel Soares, situada no final da rua Desembargador Isidro, no entroncamento dela com as ruas José Higino, Bom Pastor e Sabóia Lima. Com a extinção dos bondes foi instituída a linha de ônibus Praça Gabriel Soares x Horto Florestal, que ainda existe, com número 409 e nome Praça Saens Peña x Horto.
Esta foto foi tirada no inicio da rua sentido Saens Penã , Jose
Higino. Note-se os trilhos na curva que vinham da General Roca.
Hoje existe aí um sinal de transito.