Nessa foto podemos ver o conjunto arquitetônico da rua do Catete do período Passos, o casario com forte influência eclética domina a rua.
No fundo vemos o palácio do Catete, infelizmente a resolução da foto não permite precisar se as estátuas são já as das águias feitas pelos irmãos Bernardelli, ou as seis enormes e totalmente desproporcionais estátuas do Val d’Osne, tinham 3,40 metros de altura, que substituíram em 1896 as águias originais , de latão da segunda metade do século XIX.
Nos anos 10 essas estátuas foram retiradas e as águias de bronze colocadas.
Vemos o urbanismo da rua do Catete e a direita da foto um caminhão da Brahma, que possivelmente iria aplacar a sede dos boêmios no Lamas, na época alguns quarteirões a frente, na própria rua do Catete.
Comments (15)
Isso aí seria em frente à Pedro Américo? Ou mais pra trás, onde está o Ciep 001?
Tem uma ruazinha ali à esquerda que ajuda a localizar.
Esse casario durou até a devastação do Metrô?
Aliás, soube recentemente que a rua onde está o Ciep e o Amarelinho não é a Rua do Catete, tem um nome comprido. A Rua do Catete é só a outra pista.
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
Isso é perto do CIEP Rafael !!
Existem alguns sobrados desses ainda, mas acho que por aí o estrago do metrô foi grande !!
Eu também acho que esta imagem está sob forte influência eclética.
Alias, com aquele caminhão da Brahma ali, não resta a menor dúvida do ecletismo reinante naquele período.
Que bela foto – um abraço –
E essas palmeiras ? Dançaram ?
Teriam sido os padres do Zazharias que as para erigire seu coléginho fascista ?
AG – o anti-clerical do final dos tempos.
Ih, nem te conto.
Acabei de escrever a provocação arriba e entrou porta a dentro, um partícipe do espaço em que trabalho, furibundo, apoplético, lançando esguichos de lava pelas ventas.
E, brandindo o dedo proctológico, ameaçadoramente, gritava de onde eu havia tirado aquela de que o belo Antonio Maria Zaccaria (grafei errado, advertiu ele) era fascista. Até porque, adjuntou, no início do século 16 não havia ainda os camisa pretas a desfilar por Cremona ou Pádua.
Rapidamente, sensibilizado pelo perigo que corria, fui logo advertindo que havia trocado o estabelecimento que, supunho eu, deve ter derrubado as belas palmeiras que se vêem na foto. Na verdade (procurei o meu melhor olhar fransciscano) queria eu falar do Unibanco. Isso, do Unibanco; o banco da família usurária e cineasta do João e do Waltinho Morengueira Sallers.
A besta fera da inquisição, olhou-me de cima a baixo, rangeu os dentes, rezou três padres nossos e três salve rainhas, me esconjurou à sexta geração e, marchando a passo de ganso, retirou-se deixando no ar um cheiro de incenso e óleo diesel queimado.
Caramba, não se pode nem brincar.
Afinal, onde eram aquelas palmeiras?
Acho que estou reconhecendo a 9a. DP ali adiante, mais ou menos na direção onde está aquele transeunte no meio da rua. Se for assim isso é bem em frente ao CIEP 001 e a ruazinha à esquerda foi engolida pela transformação do lugar.
PARABENS,Grande Trabalho !!
Ótima foto. Parabéns pelo site.
Tai um local que poderia ser simpático e não é. É decadente, feio, sujo…
Outra coisa, estou tentando ver o predio da 9 DP que o rafael falou. Ou estou cego (o que é mais provavel) ou o Rafael bebeu a água que passarinho não bebe do sr Jiban.
Mas de tudo na foto, gostei mesmo do caminhão (?!) da Brahma
:-))
Está logo acima do transeunte, um pouco para a direita. Tenho a impressão que ali aparece um casarão dobrando a esquina.
Assim que puder vou dar uma volta no local. Lá tem vários sobrados antigos e é provável que pelo menos um desses tenha sobrevivido.