A rua de Santana possui hoje dois trechos completamente distintos em termos de urbanismo, o primeiro é o localizado perto da Av. Pres. Vargas onde no passar dos anos desastrosas mudanças urbanísticas destruiram totalmente o tecido urbanno, inclusive com a supressão de um quarteirão interio e o outro chegando no fundo da Lapa é um trecho que o urbanismo, apesar de estar maltratado e meio abandonado resiste quase íntegro até nossos dias.
Para evitar erros recorri a ajuda de “arapongas” que trabalham por perto, para fazer um pequeno trabalho de espionagem e o resultado foi bem interessante, ao contrário do que eu pensava anteriormente, que essa foto seria da esquina da rua de Santana com a rua Júlio Carmo ( que depois da construção dos viadutos do Santa Bárbara nem chega mais aí) e o fotógrafo se encontrando na igreja de Santana.
Mas o meu espião me deu certeza absoluta que essa foto é tirada da outra ponta da rua, na esquina onde as ruas Mem de Sá e Frei Caneca se juntam, e que praticamente todos os imóveis estão lá.
O nosso espião inclusive ficou de hoje tirar uma foto de angulo parecido no local para comprovar isto.
A foto de Malta tirada no dia 8 de Outubro de 1928 mostra grandes obras da Light na rua de Santana para a troca e remanejamento dos trilhos do bonde, aparentemente nessa época houveram muitas obras pela cidade para troca dos trilhos, não sei qual possa ter sido o motivo.
Foto: Malta
Acervo: Francisco Patrício
Comments (26)
Vai ser uma bela comparação a foto do “araponga”.
Vamos esperar!
http://fotolog.terra.com.br/luizd
Araponga?
Só pra esclarecer, o araponga não sou eu…
Na verdade a destruição da área perto da Presidente Vargas foi ainda maior. Foram destruídos dois quarteirões e meio. Um que ficava após a Presidente Vargas (onde era o começo da rua) outro no lugar da avenida, e o trecho em frente ao Balança-mas-não-cai.
Também tem um “vazio urbano” em frente à igreja de Sant’Ana, usado como estacionamento do Sindicato dos Taxistas.
Por acaso aquela rua do lado da igreja de Sant’Ana era continuação da Júlio Carmo?
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
Era sim Rafael, quando eu falo em quarteirão destruído, falo o que literalmente deixou de existir, os outros ainda estão lá, vazios ou sub-utilizados, mas ainda podem ser chamados de quarteirão
Q linda essa foto, hein?! Adoro fotos do Rio antigo!
Mudando de assunto, seu carro não ficou manchado, não, né?! Rs…
Andresíssimo,
ainda no capítulo “fora de foco” olhando a foto, me lembrei que foi aí nessa rua que ia, alguns poucos anos atrás, pegar no posto dos correios ai existente, livros, discos e dvd’s que comprava pela Amazon.
Até que os safados da receita federal começaram a taxar em 60% as minhas humildes compras que qualquer imbecil perceberá que, como são apenas uma unidade de cada ítem, jamais seriam para revender.
Enfim, depois que os sangue-sugas deste câncro que é a receita federal brasileira, começaram a me extorquir, parei de ir à rua de Santana pegar minha encomendas vindas de outros países que o babaca desse ministro do exterior Celso não-sei-de-que, diz que é interessante para o Brasil fazer parcerias.
Depois falam que aquele f.d.p. do Collor não fez alguma coisa. Fez no banheiro, é verdade, mas também fez nas fronteiras comerciais (pelo menos individuais) deste país.
Tá vendo. Essa foto me despertou, como diz o Bob Jefferson & Son’s, meus mais perversos instintos.
Desculpe o fora de foco.
Olhando um mapa antigo do Rio, vejo que existia um pedaço da Rua de Santana que ficava do outro lado da Pres. Vargas, do lado da linha do trem. Ainda existe algo por alí, ou foi incorporado aos terrenos do Metrô ?
JBAN, é justamente esse quarteirão da rua que sumiu. Aliás as outras ruas da região, General Caldwell, Carmo Neto e Laura de Araújo também iam para aqueles lados. Ainda existem dois quarteirões perdidos da Rua Marquês de Sapucaí além da linha do trem (na realidade, é tudo o que restou da rua).
:-)))))))))
que relíquia de foto – muito boa mesmo – um abraço
Eduardo, então vc não vê que o Rafael tem dois tês e o Carmo tem um só? Não podem ser parentes.
Lefla:
1. Não sou Eduardo, sou o Tumminelli
2. O segundo T do Rafael é pra transformar em nome artistico
:-)))
André,
Estou sempre comentando da ausência de transeuntes nestas fotos antigas, mas até que nesta aparece bastante! Em primeiro plano, de roupa escura, contei uns 10; de roupa clara, uns 11. hahahaha
A foto me parece inédita, não é não?
Abs,
Fragoso.
Agora vamos todos morrer de maldição de uma chica, de 18 anos, na verdade uma marmota, que acorda todo dia e repete as mesmas coisas… ó tristeza, essa…
olá,
que lindo seu flog… adoreiii as B&W fotos…
bem… passei deixar cumprimentos…
bom dia pra vc ;D
gRis ★
É isso aí… Tá tudo igualzinho até hoje – menos os trilhos de bonde, que agora jazem sepultados no asfalto. Vou fazer uma foto na semana que vem.
Lá no jornal a gente chama de Baixo Santana, por causa dos bares onde o pessoal que trabalha nas redondezas bebe e come churrasquinhos nas noites de sexta.
I love old school stuff !