Não obstante quem foi o responsável, se foi Passos, Frontin ou Miller; na minha opinião foram eles todos, pois anos antes realizaram um projeto muito parecido de renovação urbana da então capital imperial, e mais o presidente Rodrigues Alves que topou o desafio de trazer o Rio ao sec. XX
Nessa foto possivelemente de 1908 vemos a Rio Branco ainda dominada pelos Tiburis, cena que em poucos anos se modificaria drasticamente com as carroças substituídas pelos automóveis.
À esquerda vemos um dos poucos prédios desse período que sobrevivem na esquina com a rua da Assembleia, onde hoje há uma loja da Victor Hugo.
No pavimento podemos ver os curiosos ladrilhos de asfalto ( não sei se são do tipo Amsterdan ou Fênix, Passos utilizou os dois tipos) junto ao canteiro central, que aparecem em fotos desse período inicial da avenida, para logo depois desaparecerem.
Entre o globo e o poste, abaixo do braço direito do poste de iluminação pública, vemos perfeitamente enquadrada a torre do Hotel Avenida.
Reparem também no fino acabamento em forma de estrela feito de pedras portuguesas na pequena calçada que envolve o poste….outros tempos ….
Foto da coleção do Francisco Patrício
Comments (18)
Era belíssima nesta época, sem os arranha-céus e sem os milhares de automóveis.
A elegância das pessoas era ímpar.
Um primor os postes.
Velhos e bons tempos.
http://fotolog.terra.com.br/luizd
Sensacional eu acho que é pouco para aquele livro … eu sempre fui um grande admirador de Churchill, e estou simplesmente fascinado com as “Memórias”. É impressionante como o livro não tem uma parte chata sequer. Apesar de ser uma história amplamente conhecida, está escrita de tal maneira que parece um livro de suspense, onde você vai se admirando a cada informação revelada.
E sobre a sua foto de hoje, concordo contigo. Outros tempos. Dá dó ver o Rio largado do jeito que está. A cidade tem tudo pra ser exemplo mundial, mas tá desse jeito que a gente vê … uma pena, além de ser revoltante.
Abraços!!
Que horror este monte de cavalos poluindo com cocô as ruas. Pelo menos a gente não pisa no CO2…
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Acabei de passar por aí agorinha mesmo… está lá em frente ao Avenida Central o bolo de aniversário, que deve ter os proverbiais 100 metros de comprimento.
Uma coisa que estive pensando de ontem pra hoje, após ler o artigo do Verissimo em que ele fala da estrutura de Paris. Se o PP quisesse mesmo replicar Paris, teria preservado o Centro e construído sua “metrópole européia” ao redor dele, em áreas recém-urbanizadas, como a Cidade Nova e o Cais do Porto.
Se isso tivesse acontecido seria interessante, o Centro hoje seria uma cidade histórica, talvez como Parati. A “Avenida Central” se estenderia ao longo do porto, e em vez de arrasar o Castelo, talvez tivessem posto abaixo o Morro da Providência.
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
Lindo,lindo,lindo!!!
Não paro do edmirar seu Flog.
Realmente é uma pena o que fazem com as capitais…
Parabéns!
…—… …—…
O S.O.S. continua…
Já encontrei o Flickr com fotos da Tijuca.
Mas ainda não achei a foto aérea de Copacabana nos anos 30. Cheguei a pensar que fosse algum dos Zeppelins do JBAN mas não era.
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
oi…como isso era bonito né..abraços…
Semana passada eu tava no Campo de Santana observando os detalhes desse poste. É lindissimo!
:-)))
O engraçado nas fotos desse período é a perspectiva “elevada”. Parece que o fotógrafo (Malta?) usava algum tipo de palanque ou escada pra tirar as fotos “de cima”.
Pôoooxa, mas eu ia falar o que o Zé Rodrigo falou; inda bem que eu li o comentário antes como sempre faço e me divirto muito.
Mas não deixa de ter razão o Zé. Isso aí, num dia de verão, devia cheirar pior que os banheiros do maracanã em dia de final de campeonato.
Os postes realmente eram supimpas. Quem terá ficados com eles ? Destruídos é que não foram.
Um dia você chega numa casa de um endinheirado em Araras, Itaipava, Correias e encontra um deles a enfeitar os jardins.
Bem, cala-te boca.
Incrível a nitidez da foto, apesar de seus 97 anos.
Será que fotos das máquinas digitais de hoje vão durar este tanto ?Duvido.
Este era um tempo do capricho, do esmero.Não se fazia uma construção, mas uma obra de arte.
Não me canso de admirar as fachadas dos prédios antigos do Rio.
Andresíssimo,
deixei de assinalar um detalhe importantíssimo nessa imagem que vemos da nossa Av. Rio Branco. Refiro-me ao paulista, fazendeiro de Guaratinguetá, que nos proporcionou essa maravilha. Não fosse Rodrigues Alves, o paulista, fazendeiro de Guaratinguetá, ter-se sensibilizado em suas meditações sobre esta cidade tão desprovidas de encantos (vocês não conhecem a beleza que é Guaratinguetá) e não teríamos hoje o privilégio de ver fotos como essa. Acho que deveríamos todos, pedir ao Decourt que faça um requerimento formal à Câmara de Vereadores, exigindo que se troque o nome de Av. Rio Branco para Av. Engenheiro Fazendeiro de Guaratinguetá. Assim estaríamos reparando essa grave injustiça ao paulista, fazendeiro de Guaratinguetá, e, por extensão a todos os paulistas, fazendeiros de Guaratinguetá que tanto se preocupam com as melhorias que o povo carioca merece.
Neste termos, respeitosamente, pede deferimento
este fã de todos os paulistas, fazendeiros de Guaratinguetá, data vênia.
AG.
Hehehe
Lá no site do jornal O Globo há um link para um especial que fizeram sobre os 100 anos da Rio Branco. Nesse especial, eles dizem que o culpado pela demolição do Palácio Monroe foi o Metrô…
Rodrigues Alves foi pessoa de absoluta integridade e competencia e, segundo Brito Broca, homem gentilissimo. Era um grande produtor de cafe, sua fortuna colossal. Colocar seu nome na Av. seria muito justo. Essa turminha da esquerda intelectualizada iria enlouquecer!
Os fazendeiros de Guaratingueta’ ate’ hoje se destacam, dentre todos os paulistas, pelas ideias das mais avancadas e comportamento dos mais liberados. A evidenciar essa afirmacao, encontra-se localizado no municipio de Guaratingueta’, num magnifico vale escondido entre as montanhas da Serra do Mar, a Fazenda Rincao, que encerra no seu seio (certamente exposto) um exuberante Clube Naturista, onde os paulistas fazendeiros de Guaratingueta’ se dedicam `a atividades recreativas tais como examinar ideias sobre como melhorar o Rio e elevar a qualidade de vida do carioca, seguindo a tradicao do fundador do Clube, o fazendeiro paulista de Guaratingueta’ Francisco de Paula Rodrigues Alves.
Os interessados podem angariar todos os detalhes no site http://www.rincao.com.br/index2.html .
Reza a lenda que foi no ambiente rustico do Rincao Clube que o injusticado paulista fazendeiro de Guaratingueta’, nu em pelo e mostrando que nao apenas sua fortuna era colossal, concebeu “in natura” as reformas da entao capital da jovem Republica. Este momento foi eternizado pela erecao (epa) de um obelisco ao pe’ de uma cachoeira nas dependencias do Rincao Clube, mostrado numa das fotos do site: http://www.rincao.com.br/fotos/05.htm
hahahahahhahahaha
Brito Brocas?!