A prefeitura irá instalar um marco comemorativo, que segundo consta, contará com uma cópia desse documento de aprovação.
Curiosamente, enquanto Malta, Ferrez, Bippus e demais fotógrafos armazenavam para posteridade todas as obras no Centro ou em parte da Z. Sul, as obras de uma estreita avenida de apenas 6 metros, sem luxo nenhum, num arrabalte que só agora tinha inaugurado um bom caminho que todos os veículos pudessem passar ( o Túnel Novo, pois o Velho era exclusivo dos bondes da cia Jardim Botânico ) passou praticamente em branco.
Se há fotos das obras da Atlântica estão em mãos de algum arquivo particular como o do Tumminelli, que ao abrir para todos as maravilhosas fotos do seu Bisavô tiradas já nos anos 10 fez muita gente descobrir uma Copacabana diferente.
Em homenagem, coloco essa foto da avenida, já após as obras de duplicação de 1919, no canto esquerdo vemos o obelisco comemorativo, que ao contrário que 90% das pessoas pensam não ficava no posto VI, mas sim no posto V, de fronte a rua Almirante Gonçalves.
Foto: Coleção Carlos Dufriche
Comments (18)
q saudade mesmo nao tendo vivido essa época hehe
Um viva aos colecionadores que mantêm viva a Memória da Cidade.
Eu também até hoje procuro uma boa foto do primeiro ônibus da cidade que circulou em 1908.
Sem falar na locomotiva a vapor da primeira linha de bonde da cidade (Tijuca-1862), que nem desenho ainda foi encontrado.
Não podemos confiar na memória do poder público, pois deve ter muito rato roubando as fotos, livros, etc, etc …
Esse obelisco é…hummm….um tanto ao quanto diferente.
Coisa de Bial.
Trocaram esse piruzão ai pelo parafuso do Interceptor… Ideias fálicas. Algo haver em f… com a população?
Eu hein…
Voiu postar uma foto lá no Fric do velho bisa Bill.
:-)))))))))
Coisa de Bial?
Parece mais, com todo o respeito, coisa de bilau…
(André, não fui eu quem começou…)
http://fotolog.terra.com.br/luizd
Por acaso esse é o mesmo marco que está lá no fim do Leme?
Interessante o fato que o Túnel Velho era ferroviário. Não sabia disso. Sabia que tinha sido aberto para os bondes, mas não de sua “exclusividade”.
E ainda sobre o post de ontem… acabei de passar por lá e conferi que o trecho entre México e Ajuda AINDA é usado como estacionamento a 90°, igualzinho era em 1940!
Rafael, é esse obelisco mesmo, quanto a túnel velho, ele antes das reformas da década de 20 ele tinha a metade da largura de hoje e até os anos 10 era exclusivo dos bondes
Bancada de teste da Johnson & Johnson…
Acho que o obelisco rendeu-se aos travecos e prostitutas que ali “abundam”.
Por favor, não mostrem essa foto ao Bertoni. Nesses seus devaneios e sonhos enlouquecidos (segundo decrevem os relatórios médicos) “passaralham” coisas como essas pelos céus de suas fantasias.
Ao mostrar um objeto como esse ao nosso “tresloucado amigo” (ora direis ouvir estrelas) somos capaz de jogar no lixo todo o tratamento caríssimo em que ele se entregou, nos últimos dias, de corpo e alma; e pelo visto, mais corpo do que alma.
André:
Essa fotografia está excelente, em ângulo privilegiado!
Quanto a fotografias de Marc Ferrez, há uma publicada no artigo O Brasil pelos olhos de Marc Ferrez, na revista Fotografe mais nº108, que vale a pena ver: Mostra a praia de Copacabana em 1895, ainda agreste, com casinhas de pescadores. Fez parte de uma exposição e lançamento do livro O Brasil de Marc Ferrez do Instituto Moreira Salles.
Infelizmente, não só não disponho de scanner, como a foto se divide nas duas páginas da revista.Não tenho como postar.
Quanto à Catedral Metropolitana, é um monstro de concreto, um imenso delírio arquitetônico.
A julgar pela sua base, esse curioso monumento esta’ mais para vibrador do que para orgao genital. Ou seja, uma representacao de uma representacao.
:)))))))))
6a. feira não é dia de postar Obelisco… fica todo mundo excitado.
Bela foto e belo ângulo !! Detalhe para o morrote ao lado do Copacabana Palace e o singelo banquinho de concreto.
Belíssima!
(transcrito, gorinha messsssmo, da coluna do Sr. Tutu)
Andresíssimo,
essas coisas acontecem, cara.
Eu mesmo já passei por poucas e boas por causa de crédito não dado ou dado para a pessoa errada.
No fim tudo se explicou.
E você mostra que é um cara de caráter e um cavalheiro se desculpando publicamente por um erro involuntário.
Grande exemplo.
Bração procê.