Essa surpreendente foto é do período entre os anos de 1936 e 1945 no máximo, e mostra com detalhes o quarteirão da Av Atlântica entre as ruas Paula Freitas e República do Peru.
De todas as construções mostradas só o edifício Netuno, que se mostra no extremo direito da foto chegou aos nossos dias e tem hoje em suas lojas o Bar Manuel e Juaquim, e o restaurante Arab.
A casa em primeiro plano construída pelo engenheiro Gastão Bahiana, foi demolida no início dos anos 60 para a construção do hotel Trocadero e o pequeno prédio decô de 6 andares foi ao chão no meio dos anos 50 para a construção do edifício Goldem State ( hoje edifício Tancredo Neves), que faria par com seu quase gêmeo o edifíco Golden Gate de 1947, construído no lugar da casas geminadas mais à esquerda.
Vemos ainda com alguma dificuldade as formas arredondadas da casa do Dr. Cícero Penna, talvez nessa época já funcionando como escola Municipal e substituída pelo novo prédio, do arquiteto Francisco Bologna, no final dos anos 60.
Foto do acervo da família Gastão Bahiana
Comments (36)
Copacabana, Ipanema e Leblon, deveriam ter tido construções com no máximo 4 andares.
Sob todos os aspectos a cidade se beneficiaria.
Curioso como, na foto, o quarteirão parece estreito.
Muros baixos, nenhuma grade como atualmente – vivemos em prisões.
A fiação que atravessa a Av. Atlântica iria dar aonde?
http://fotolog.terra.com.br/luizd
É uma pena ver como essas preciosidades foram embora sem que pudessem ser preservadas. Lá no fundo, do lado direito parece ter uma bela torre de casa também, entre o prédio e acasa arredondada.
abçs.
Luiz.
O mais impressionante é o predinho, que era “pràticamente nôvo” ter sido demolido já nos anos 50. Mostra como era selvagem a ocupação/devastação do bairro nessa época.
Quanto ao post de 2 dias atrás:
Se é pra seguir essa linha de pensamento, de defender o autoritarismo, é para se torcer que venha um ‘novo hitler’ para levantar a moral de um país sem rumo político e econômico.
E que coloque na linha de frente, das batalhas, os súditos que os defendem.
Esse ar de cidade pequena, de balneário que a Zona Sul do Rio tinha. me fascina.
pelo menos fotografaram
Realmente, Rafael, é impressionte, e eu diria revoltante, constatar que já naquela época as empresas construtoras (ou seria destruidoras?) não respeitavam nada…
Desde sempre, em nome do progresso ou do capitalismo selvagem, não se preserva nada nesse Brasil; isso explica em parte a demolição dos “Monroe”; da Faculdade de Medicina, na Praia Vermelha; do antigo Ministério da Agricultura, ao lado do MIS, e por aí vai…
Fragoso,
acho que não se preservava (no passado). Se fosse hoje em dia esses edifícios provavelmente não teriam sido demolidos. Mas para os prédios comuns ainda existe a queda de braço entre as construtoras e o Patrimônio Histórico, sempre que um pensa em preservar alguma coisa, elas vêm e tentam destruir antes disso.
Almirante,
uma coisa que me vem à cabeça nestes dias difíceis é a possível ascenção de Enéas Carneiro. Ele se elegeu deputado com recorde de votos e desapareceu. Na próxima eleição ele terá um tempo razoável de propaganda e pode ser o “salvador da pátria”. Tremo de pensar no que pode acontecer… na pior das hipóteses seremos o novo Iraque para os EUA.
É uma pena que construções tão lindas como essa casa não existam mais…
Linda foto…
Copacabana era uma filial da Europa. População, hábitos, costumes. O Rio era mais europeu, daí o seu charme, que vem sendo perdido:
Europeus vivendo num berço natural esplêndido.
Sinceramente não entendi a posição dessa foto. Acho que o calor está queimando meus neuronios.
André, não sou bom de Copa, mas também não entendo a foto e seu texto.
Se a tal casa com linhas arredondadas que hoje dá lugar a uma escola (Cicero Penna)é aquela lá no cantinho da direita, eu entendo que a rua antes é a República do P. e a casa está no outro quarteirão, do outro lado da rua.
Mas hoje a tal escola fica do lado de cá deste quarteirão, no lado esquerdo da esquina da R.do P.
E aí, como é que fica a tal casa? Ela atravessou a rua?
A minha ingenuidade me faz pensar assim.
Se nós somos os tais contribuintes, se nós é que pagamos o salário dessa putada toda, se nós somos brasileiros, maiores, vacinados, porque diabo nós deixamos que estes câncros da política e da administração nos dominem ?
Porque não nos juntamos todos e fazemos uma repreesentação contra esses incorporadores, construtores e políticos que continuam, não satisfeitos, a destruir nossa cidade.
Ah, mas o fulano foi votado democraticamente e tem representação popular. E daí (digo como diz esse idiota maluco que é nosso prefeito) E daí ? Só porque o safado foi eleito pelo povo não quer dizer que se torne um arrogante, bufão e prepotente como esse Zé Dirceu que nos afronta com a sua empáfia e sotaque de “Jaboticarrrr”. Tomasse ele uma torta na cara como tomou o Bill Gates e outros “poderosos”, eu estaria profundamente vingado. Sei que não é muito mas já me sentiria mais aliviado.
Cambada de safados.
Concordo com João!
Uma bela casa!
🙂
C’est ce la vie… c’est le progrès!
Bjócas!
Eu ia falar o mesmo que o /edubt e o /photomechanica, mas como as vezes “viajo” e se bobeasse eu ia achar a Praça Eugênio Jardim ali atrás da casa, fiquei quietinha….
😛
:-))))))
André, responda logo antes que apareça uma outra praça na foto.
A casa está no mesmo lugar da escola, a casa como a escola continuam do lado de cá do quarteirão ao lado do Golden Gate !!!
O Cesar Maia de maluco não tem nada. Ele trabalha muito bem na destruição de nossa cidade. Sua inércia é proposital.
O Governo do Dragão sempre promete dias melhores que nunca chegam.
Aqui no Rio tudo acaba em samba.
Então aquele prédio com a fachada em curva, bem no canto direito da foto, não é a casa do Eugênio Jardim…perdão, do Gastão Bahiana, quero dizer, do Cicero Penna.
Pela sua explicação, ele está do outro lado da rua RdP.
Certo?
O que está do outro lado é o edifício Netuno
André, vamos ser mais específicos.
Aquela fachada em curva com dois andares é a tal casa do Eugênio Penna?
Então ela não tinha muro com a Av. Atlantica…?
Digo isto porque parece que aquela fachada em curva acompanha a curva da rua na esquina com a RdP.
O edifício do Rei dos Mares é o prédio que está no último plano à direita da foto ?
Elat tinha o murinho que até hoje contorna o colégio e tinha duas alas curvas com uma grande varanda no meio, por isso a sensação que ela está do outro lado da esquina, já o Netuno está lá até hoje, e na foto é a última coisa que aparece à direita da foto !
Por que ao invés de falar em nomes de prédios, que a maioria não sabe do que se trata, não se fala por exemplo em que esquina está aquela casa arredondada???
Continuo sem entender!
Muda a foto e poe a Eugenio Jardim.
:-)))))
Caraca, não falo mais nada
A Paula Freitas era Bahiana? Foi para ela que o Gastão construiu esta casa?
Ze,
a Paula Freitas não era baiana não… ela era natural da Republica do Peru. Mas morou na Bahia durante alguns anos antes de se mudar definitivamente para Netuno levando a Pena do Cicero como lembrança.
:-)))))
:-)))))))))
Caraio ! Isso é o samba do crioulo doido, mas eu acho que entendi… Essa ai é a Eugenio Jardim !!!
Mais um fotolog sério que exige visitas frequentes, senão diárias.
agora vou dar uma olhadinha em teu outro flog.
abraços
Sério?!?!?
Sério – coisa que o Brasil nao é. Já dizia Eugênio Jardim. Digo, Charles De Gaulle.
mto legal ver minha rua nessa época
PANDA ???????????????????????????? :-O
NO TÉRREO DO PEQ. ED. ART-DECÔ DE 6 ANDARES
FUNCIONAVA O REST. CAIRO ,ESPECIALIZADO EM COMIDA ARABE . HAVIA 1 AREA ABERTA ONDE TOMEI MEU 1o CHOPP,E PROVEI PELA PRIMEIRA VEZ A PASTA DE GRÃO DE BICO COM PÃO ARABE,POR VOLTA DE 1953.
REINALDO
ABÇS