A foto nos mostra uma cidade ainda dominada por construções baixas, mas as cúpulas da “Belle Epoque” dominam o horizonte.
A mais alta perto da quina do prédio é a do Jornal do Brasil, bem ao seu lado temos a do Jornal do Comercio, cujo o prédio ficava na esquina da Av. Rio Branco com rua do Ouvidor. Num conjunto bem homogêneo ainda podemos ter com destaque os telhados dos prédios da Associação dos Empregados do Comércio, e do Clube de Engenharia.
Na esquerda da foto vemos com bastante destaque os belos portais em estilo neo-clássico, não sei se eles ainda estão lá, pois grande parte do morro de Santo Antônio foi demolida, e os acessos foram mudando bastante com as seguidas reformas e ampliações do local de onde eles partiam, o largo da Carioca.
Comments (22)
Se você dissesse que isso aí é Lisboa ou Porto, ninguém iria dizer que não. Uma belíssima foto de um Rio, ifelizmente, enterrado no passado.
Bela foto, André. Sabe que eu nunca fui lá em cima ? Tenho que corrigir esta falha na minha formação.
Os portoes neoclassicos desapareceram,eu mesmo nunca os vi,deve ter sido numa reforma antiga no Largo da Carioca.A construcao branca,com uma unica janela virada para o Largo,tambem nao existe mais.Hoje em dia, o complexo do convento so tem acesso(que eu conheca) por uma escadaria `a esquerda, uma rampa que sai junto a uma das entradas do Metro e um elevador.Vou dar uma olhada na hora do almoco,na segunda-feira,estava intransitavel.
A não preservação do centro histórico, tão comum mundo afora, foi um crime contra o Rio.
http://fotolog.terra.com.br/luizd
Muito legal este olhar sobre o Rio desta época, de proporções tão diferentes! Acho q bem mais humanas… Realmente a seqüência de cúpulas chama atenção. Antigamente preocupavam-se com o arremate superior do volume dos prédios, hoje preocupam-se em conseguir fazer caber no gabarito.
*s Bom dia!
Lááááááá embaixo é a cúpula da candelária?
Lááááá em baixo temos duas cúpulas, uma parece ser a do prédio do café Persa, já a outra pode ser realmente da Candelária, mas mesmo em alta resolução está difícil de se ter uma boa certeza
Essa parece ser fachada lateral virada para o BNDES. Tudo que está na frente do convento, acho que incluindo a construção branca no meio da foto, foi demolida, e a fronteira entre o Convento e o BNDES é um paredão.
Não tem quem me convença de hoje está melhor do que antigamente!! Aquele paredão horroroso que “ornamenta” o Largo da Carioca é o fim!!
bjos!heheeh
Morro de Santo Antonio, o morro que derrubou 7 prefeitos…
:-))))
Alias eu vou postar o Plano 1000, que previa a urbanização da Esplada de S Antonio na decada de 50…
Soube que o cano foi usado para secar a Lagoa do Boqueirão e a Lagoa de Santo Antonio… Enfim, para minha sede, só seca a cana… (péssimo trocadilho! é a crise de abstinência…)
André,
Que honra entrar no “link”.
Abraços
htpp://fotolog.terra.com.br/luizd
Sempre achei que o cano em questão fosse a tubulação que vinha do aqueduto da Carioca e alimentava o Chafariz do Mestre Valentim na atual Praça XV.
“O Negócio” é vender direto, nada de intermediarios comprando por pouco e vendendo por muito!
abs.
linda essa foto, eu adoro o Rio antigo, bem mais charmoso, q pena q não tenhamos uma história viva de tudo
Nossa, muito legal! Sou louca para conhecer este convento… minha amiga prometeu me levar lá. Vamos ver… 🙂
Camarada!
No 3o. ano (1972) do curso de medicina da UFRJ, antiga F.N.M.,fui deslocado para a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.
Jurava que essa foto era de lá.