Vemos a implantação da topologia de urbanização que dominou a orla de Ipanema Leblon até o ano de 1992 com o projeto Rio-Orla.
O grande canteiro central acabava de ser implantado, ainda sem as calçadas e bancos que passaram a existir nos anos 20, pois a orla de Ipanema Leblon não possuía o calçadão junto a praia até praticamente os anos 60, só existindo o trecho inicial da pedra do Arpoador até a esquina com a rua Joaquim Nabuco.
O mais curioso é notar na arborização inicialmente planejada para via, pinheiros, do tipo comumente usados para árvores de Natal, acredito que muita gente desconheça esse dado, e até eu ter posse deste material, também desconhecia, eles foram depois substituídas por coqueiros, os quais alguns resistiram bravamente a todas as modificações implantadas no canteiro central desde 1974/75.
Podemos notar também os trilhos do bonde do ramal General Osório, que era a continuação do Ramal Igrejinha, e vermos na esquina na rua Teixeira de Melo os trilhos, entrando para dentro do bairro, rumo a pequena estação que havia na esquina com a rua Prudente de Morais.
Cadernos do Edmundo
Foto de Malta
Comments (35)
Indo mais tarde um pouco…
Lindo dia André…:) Não pude ver a exposição de vcs, gostaria muito de ter ido, pois da zona sul, Copacabana é o lugar que mais freqüentei desde pequena. Uns parentes argentinos, tinham um aptº, ao lado da Galeria Alasca..rsrs, e de lá eu e minhas primas andávamos por todo bairro, éramos crianças entre 9 e 12 anos, saímos sozinhas, coisa impossível de se fazer hoje…:)
Vi a foto do pappy, vc melhorou bastante né???
Pala foto de hoje, fico imaginando como deveria ser lindo viajar de bonde vendo aquela beleza toda, ainda inexplorada!!!
Parabéns pelo seu trabalho André, é sempre muito bom vir aqui ver as mudanças que a cidade sofreu…:)
Beijão!
Interessante a bagunça de postes e fios. Nessa época acho que já existia ali uma casa em estilo árabe (ou mourisco). Inclusive foi utilizada num dos filmes da Atlântida. Você tem alguma foto da casa??
Abçs.
Pinheiros?!? Quem será q teve esta idéia?!? Não seriam ao menos casuarinas, como em Araruama? Que coisa mais curiosa!
A foto nos faz imaginar a paz q reinava por aí nesta época… saudades do q não conheci!
[]s Bom dia!
Luiz, a casa ficava mais para trás do fotógrafo, na esquina com a rua Joaquim Nabuco, tenho uma foto não muito boa dela, qualquer dia eu posto !
irreconhecívellll…adorei! bons tempos!
amigo, sorry, mas tinha que preparar aula e madrugar hoje…:(((((((
bom te ver!
Os postes de eletricidade para os bondes destoam da paisagem. De fato, são muito feios. Na época faltava pombo para tanto poleiro!
Mais estranho do que os postes é a falta de pessoas na rua. Pela posição da sombra dá para notar que a foto foi feita pela manhã. Cadê o povo?
Isso era um arrabalde,seria a mesma coisa que tirar uma foto do Recreio no início dos anos 80
No texto faltou dar os créditos para o Augusto Malta, sempre ele, mas isso chega a ser dispensável tendo em vista que certas fotos parecem ter a cara dele. Nem precisava da rubrica no cantinho da foto. Não sei se pelo tipo de material que ele usava, mas é possível bater o olho na foto e dizer “é do Malta”.
os créditos foram dados..estão junto com a fonte da foto ;-))))
oopss..o crédito da foto tá lááá embaixo do texto. Foi mal…
Ei!!! Isso é a uma quadra de onde moro (Gomes Carneiro)!!!
Sobre o comentário no outro flog, e o lixo arquitetônico carioca se expandiu para Ipanema nos anos 70. Nos 80 chegou à Barra, expandindo-se ao longo dos 90… Quando morei em Londres o príncipe Charles dizia que os arquitetos modernos haviam destruído mais Londres que a Luftwaffe. E Londres é o que é hoje. Imagino o que ele diria se visse o Rio…
Também gostei muito de te ver ontem!
abração
eduardo
Já falei isso aqui mas acho que vale falar outra vez. A Editora Dantes, ali na Dias Ferreira, quase em frente à Letras & Expressões, editou um livrinho dos anos 20 chamado Praia de Ipanema. O autor é um ilustre desconhecido chamado Theo Filho que pouco ou nada se sabe dele. Agora, a história é muito engraçada e conta a idéia de um empreendedor de transformar essa Ipanema aí numa outra Miami. Naquele tempo, Miami se transformava num grande polo turístico num projeto orquestrado pelos mafiosos de Nova Iorque. Nesse livrinho do Theo Filho você vai conhecer coisas interessantíssimas de Ipanema desse início do século 20 inclusive o opiário de um chinês ali na atual Prudente de Morais. Além, é claro, de muitos outros detalhes do velho Rio de Janeiro que a gente vê aqui todos os dias. Como entretenimento o livrinho é ótimo e baratinho.
Adendo ao post acima: o livro é um romance (ou seria novela ?) portanto não é um documento jornalistico da época. Quer dizer, não se pode comparar a um Rio de Janeiro do Meu tempo do Luiz Edmundo, por exemplo. Mas acredito que todos os detalhes da cidade ali descritos são autênticos.
quando eu passar pelo Leblon vou me lmebrar de comprá-lo Álvaro
Olá querido!!!
Foi um prazer conhecê-lo pessoalmente!!
beijinhos
Maria 🙂
tem razão amigo, o sol é poente. Desculpe a demora na resposta aos posts, o trabalho está um a louuuccuuuuuurrraaaa. Mas fim de semana, tem chopp?
Acho curioso esse tipo de poste, com a lâmpada pendurada bem alto como se fosse um lampião. Já o vi, também, numas fotos do Tuminelli sobre Copa.
Voce consegui arrasar com os felizes donos dos Citroens :-)))
Burguesinhos, classe média-alta, etc…
Quanto preconceito!!
A fábrica tinha uma equipe de rali naquela época, e participaram dos melhores e maiores ralis durante a existência da equipe.
O carro era muito bom, e não era um simbolo da burguesia opressora da classe trabalhadora.
Acho que vc está precisando de um chopp, alias, de alguns :-)))))
o Rio é realmente tudo de bom….saudades dessa terra linda!!!! beijos enormes p todos!!!!
Pinheiros?!?!
Para o natal seria excelente…
Eu sei.
Eu também estava falando sobre o DS.
o 2CV nasceu para ser um carro dos camponeses, do proletariado rural.
Vc é preconceituoso sim, tadinhos dos donos dos DS…
:-))))
Vc que pensa que eu fui pra casa. Quer dizer, fui, mas alguns domecqs depois. Poucos, que a conversa do boteco tava chata. Enfim, quando sair do retiro me avise…
Te disse meu irmão, essa semana vou ficar quietinho…..só no sábado vou reiniciar os trabalhos !
…que saco esse retiro! Acho então que vou me dedicar à literatura espírita, porque isso deve ser um caso de obsessão por alguma alma abstêmia e arrependida que está infernizando sua vida!
Ha,ha,ha… nunca ouvi falar em encosto de alma boa, essa vai pros anais do Kardecismo!
Mapas,
Desde quando abstêmios são almas boas?
Não, não… Boas são as almas dos borrachos que andam por aí felizes, vendo graça onde não tem, rindo de si mesmas e achando que a vida é maior do que um dia de 24 h… rs
Lefla.
Desde que enfartei, coloquei 4 pontes de safena, passei a tomar um monte de remédios e…tive que PARAR DE BEBER, PÔ!!!! Mas estou calmo,não se preocupe… :-)))
André,
Aquela é uma BMW CSL feita para correr em Le Mans – 1975.
A fábrica comissionou o A. Calder para pintar o carro, mas apesar de toda a beleza ele não terminou a corrida.
Hoje este carro (o de verdade, escala 1/1) reside no museu da BMW, fazendo parte da coleção chamada de Art Cars – esta coleção já esteve aqui, no MAM, há uns 10 anos.
Jro :-))
nossa…que calmaria…tudo deserto…adoro issu!!! adoro fotos antigas!!!! ;)))))