As respostas foram muito engraçadas e podem ser vistas aqui: http://www.rioquepassou.com.br/2004/06/12/
Essa foto nos mostra com uma ótima riqueza de detalhes como eram as carrocinhas de sorvete, que eram usadas em nossas ruas até o final dos anos 20.
Possuía mastros com encordoamentos, escaleres, respiradores, simulações de escotilhas e até da âncora, o porque das carrocinhas de sorvete terem esse curioso aspecto certamente deve nos remeter aos tempos antes da inauguração da fábrica de gelo da rua de Santa Luzia, quando o gelo vinha do sul da Argentina, Norte da América do Norte ou Europa, como lastro nos navios e aqui era trocado por pedrarias brutas, normalmente granito, e mármore.
Nos anos 30 esse tipo de carrocinha entrou em extinção, e com a chegada das companhias americanas elas desapareceram de vez.
Coleção Desmond Cole
Comments (46)
Rapaz!
Um luxo a carrocinha!
Mas e o sorvete? Como será que era? 🙂
Abraços,
Eduardo
caraaaaamba, não sabia de nada disso! amei a “aula”!!!!!!!!!!!
Bem interessante…nem sabia disso…
Minha vó nunca me contou poxa!
bjxs=*****
Adorei a carrocinha! Esta foto é uma verdadeira preciosidade, ainda mais acompanhada pela exclarecedora explanação! []s bom dia!
Quem será que saía ganhando nessa troca? Pedras de gelo derretem… hehehe…
Bjs!
tá, fui olhar lá… mas o melhor da enquete ficou por conta da Kátia Flávia que não sabia nem escrever exocet (já ri muito)… aí complica, porque a calcinha devia ser de míssil cubano!!!
Quanto à foto, nunca soube dessas carrocinhas e nem que o gelo levou tanto tempo sendo importado. Agora imagina se a carrocinha em forma de barco vendesse calcinhas da kátia flávia… é uma idéia, é uma idéia. Grandes empreendimentos começam com uma idéia.
Trocavam gelo por granito ou mármore… ou o gelo era muito caro ou o granito (ou mármore) era muito barato.
Bacana a história do gelo x granito, mais uma que aprendo. Acredito que o sorvete da carrocinha “Yaya” era a raspadinha de gelo com groselha (e outros xaropes), que fez muito sucesso no início do século 20.
Concordo: esta carrocinha devia ter o que hoje conhecemos como as raspadinhas… com toda a higiene!!!
De gelo, Antolog! Eu disse: de gelo! :-)))
Bem possível ser do tipo raspadinha, ou então na consistência daqueles sacolés, sorvetes com muito pouco leite
Raspadinhas e Kátia Flávia. Mistura perigosa. Nitroglicerina pura!!!
Pensa bem. Se hoje neguinho faz sacolé com água do fundo do poço imagina naquele tempo onde os caras iam apanhar o gelo. Não por acaso a população adoecia pra caramba. Esse gelo que vinha em porões dos navios como lastro e era trocado aqui por granito e mármore é sureal. Agora que o sorvete daquela época devia ser uma raspinha regada com groselha não tenho a menor dúvida, argh!
hehehehehe
Já postei a continuação do Guia de Compra do Clio no EFlog.
www.eflog.net/gustavocarmo
Aqui no Fotolog, só amanhã.
Pode ser que o sorvete, segundo alguns “meio suspeito” não fôsse tipo raspadinha (sem direito a prêmios, só surprêsas).
Mamãe me contava como se fabricavam sorvete em um tipo de “maquina” de madeira, lembrando um barril. O gelo era colocado dentro da máquina e no centro tinha um suporte onde a massa era colocada e ficava-se girando uma manivela para bater a massa enquanto ia gelando. É o antecessor das máquinas de fabricar sorvete caseiras que ao invés do reservatório para o gelo ficam dentro do congelador/freezer ou produzem o próprio gelo.
Afinal, mesmo nesta época também existiam as sorveterias elegantes…
Sergio está certo. O gelo servia para gelar a massa, que era batida dentro de uma traquitana… A colombo servia sorvetes, a cavé tb… Agora essa carrocinha está me cheirando a raspadinha com xarope de groselha, ah, mas que tá, tá…
Mapas, a sua indicação de psiu é tão violenta que meu estagiário está com cara de coquinho sentado na frente do computador. Putz….
Isso parce mais os primórdiso do Angu do Gomes “delivery”.
Lefla, a raspadinha também era fabricada. Mamãe mesmo de contava como a criançada – eram muitos irmãos – ficavam raspando o gelo e colocavam groselha. Creio que existissem outros xaropes no mercado, mas que saudades do Xarope de Groselha !!
O “design” da carrocinha é eficiente, hoje em dia a turma perde tudo durante as inundações mas nesta época era só o dono subir na mesma e navegar para águas mais calmas…
Sergio, é isso mesmo!! é a sorveteria ideal para vendas no Anhangabaú…
Lefla, desculpe-me pelo estado catatônico de seu estagiário, acho que errei na mão, afinal, aqui não é mesmo ambiente pra um Psiu tão explícito…
Essa do Sérgio sobre o design das carrocinhas é hilária :-)))
Cara de coquinho…hahahahaha.. manda o estágiário no Forum tirar uma boletas a essa hora da tarde, que ele sai do estado catatônico imediatamente !!!
Essa na minha opinião é a pior hora do forum, faço tudo, até reza braba, prá sequer passar pela porta depois das 13:00, e até umas 16:00
Fala Andre!! 🙂
Vou mandá-lo para Campinho. Aquilo é no Rio, André?
Dizem que sim, nunca fui, quando tinha esse luxo mandava o estagiário, e quando eu era estagiário mandava o ha menos tempo !!!!
hahahahahahah
eu tb!!!!
Interessante. Eu sou amigo do tumminelli. Você conhece o meu flog? Adoro o seu fotolog e o do Tumminelli.
Vem cá, teu office é em frente ao andorinha?
Gostei da sereia da carrocinha…
O aspecto cultural desse flog é muito interessante mesmo. Retornar a alguns séculos atrás e ver as origens desta cidade é fascinante.
inimaginavel…. 🙂
Talvez, eu tenha que ir a Campo Grande amanhã.
Quer ir comigo e ver num cinema de lá??? :)))
Se o cara me der o bolo, o que acho que vai ser o mais provavel, vamos no Roxy mesmo! 🙂