Parque Proletário da Gávea III

foto de andredecourt en 29/09/04

Semana Parque Proletário da Gávea

Essa é a planta baixa do conjunto.
O prédio fino que forma um grande S, é o Minhocão, o único construído, de cima para baixo da foto vou identificar os outros.
O redondo seria a creche, logo abaixo vemos a auto estrada Lagoa Barra, enterrada no solo e uma passarela que ligaria os dois lados do complexo.
O prédio com grande pátio central seria a escola de ensino fundamental, ao seu lado direito teríamos a capela ecumênica, cercada por um espelho d’água, as 7 laminas seriam mais blocos de apartamentos.
Perto da auto estrada, no extremo direito do conjunto seria o posto de saúde, a construção na parte inferior da planta e entre os blocos residências, seria a portaria, lavanderia, e pequenas lojas destinadas ao comércio de primeira necessidade dos moradores, enfim um programa completo e digno, salientando-se que ninguém iria ganhar seu apartamento, mas sim pagar por ele, em pequenas prestações, além dos impostos como água, luz e gás, tornando-se cidadão .

Comments (42)

mais uma… 29/09/04 9:46 …
e viraria mais um favelão… para se ir para a Barra teríamos, na entrada do tunel, a favela do Minhocão e na saída a Rocinha.
jconde 29/09/04 9:47 …
Onde vc consegue essas coisas? Show de história e arquitetura
leflaneur 29/09/04 9:48 …
Voltando ao assunto favela, já viu o tamanho que já está aquela em cima do São João Batista? As obras não param, o ritmo é de construção das instalações para o PAM
andredecourt 29/09/04 9:51 …
Pois é Lefla, aquela favela tinha um controle da própria comunidade sobre seu crescimento por causa de um acordo com o Bird, mas parece que pessoas de fora políticos e traficas adentraram o recinto e colocaram o controle, o reflorestamento que já tinha plantado mais de 3000 (três mil) mudas de árvores de mata atlântica prô espaço.
Agora rola o clientelismo que destrói a cidade..
andredecourt 29/09/04 9:55 …
Mais uma, cara v/c passa literalmente por debaixo do único prédio construído indo para a Barra, já soube de alguma violência alí… não né, porque alí viraram cidadãos… não apadrinhados de populismo !!
E trafica e bandido gostam de becos quanto mais tortuosos e estreitos melhor, grandes espaços como proposto nesse conjunto afugentam eles igual diabo da cruz.
Sua opinião seriam mais respeitada se v/c pelo menos colocasse um nome, então OBSERVE direito a cidade onde v/c mora !
dr_ocio 29/09/04 9:57 …
corrigindo o andre: o clientelismo que destroi AS CIDADES (no plural, ok?)
andredecourt 29/09/04 10:03 …
Concordo em número e grau com v/c !
mais uma… 29/09/04 10:10 …
E a Cruzada São Sebastião é o que? Exemplo de moradia padrão para pessoas de baixa renda???
garanhuns 29/09/04 10:13 …
Isso é o que as nossas cidades cheias de favelas precisariam. Gradativamente as favelas iram sendo desocupadas. E depois de desocupadas, em parte de algumas delas poderiam ser construídas obras deste tipo. Ganharíamos todos.
andredecourt 29/09/04 10:20 …
A cruzada é um aborto foi feita pela Igreja Católica, que como as outras igrejas tem orgarmos com a miséria, com um projeto arquitetônico que é uma piada, e o pior deu-se os apartamentos, isso nunca pode ser feito !
Eles tem que ser comprados, nem que seja pela metade do preço do valor da construção, e pagos em 50 anos.
Cavalo dado não se olha os dentes e nem se escova os pelos.
Fora que na cruzada se v/c reparar bem não há vias, o PA da Humberto de Campos não foi respeitado e enves de uma rua temos um beco com metade da largura que seria necessário, onde um caminhão de bombeiros não entra, aquilo não é um conjunto, é uma favela verticalizada, construída por gente que gosta de miséria humana
andredecourt 29/09/04 10:23 …
Um bom exemplo de conjunto, apesar de um projeto mediocre do Marcus Konder, o Ferro de Engomar, no Rio Comprido, feito para o hoje típico morador da Rocinha, aquele que tem carro e paga para um quarto e sala dentro do morro o valor de um apartamento igual em Copacabana.. ou seja distorção pura
mais uma… 29/09/04 10:31 …
não sou urbanista, mas seja atraves de compra ou doação dos apartamentos, não conheço conjunto habitacional nos grandes centros que mais cedo ou mais tarde não vire uma favela. É igual. Só não está em cima do morro. Se os moradores puderem descaracterizar até parecer uma favela, eles vão faze-lo. Conta-se nos dedos onde isso não ocorre.
bwanis 29/09/04 10:31 …
Eu já disse que adoro o teu flog????
Como uma cariúcha que sou(carioca+gaúcha), não sei de muitas coisas da história do Rio, e estou tendo a oportunidade de aprender com vc!!!!
Obrigada!
:))
andredecourt 29/09/04 10:34 …
Já que estamos metendo o pau na Igreja, vou contar uma historinha de bastidores:
Quem foi o coordenador da construção da Cruzada foi Don Helder Câmara, o dinheiro seria obtido com o desmonte do morro de Santo Antônio, mas o morro como o do Castelo não possuia um material nobre, em grande parte saíbro e barro, o nosso Dom Helder convenceu um engenheiro da PDF, a requalificar o que saia do desmonte, de saibro para rocha, assim a igreja dona do morro podendo ganhar mais dinheiro, pois na desapropriação havia uma cláusula sobre o material oriundo do desmonte.
Isso vazou para a imnprensa e foi um escândalo, Dom Helder se esquivou e foi protejido pelos setores poderosos e carolas da sociedade, o engenheiro foi expulso da prefeitura, rolou um processo que posteriormente foi misteriosamente arquivado.
O seja a Cruzada ainda é feita com dinheiro roubado do estado !
andredecourt 29/09/04 10:41 …
Quanto a descaracterização, há meios de coibir, da mesma maneira que coíbem nós de fazermos puxadinhos em nossos apartamentos, fiscalização, dura e igual para todos, pois rola novamente a demagogia… “tadinho ele não pode ser fiscalizado porque é pobrinho”, ou muitas vezes como o apartamento foi dado ele não se sente na obrigação de manter o patrimonio que ele não se sacrificou para comprar.
Na Penha temos bons e mal exemplos disso, um dos mais intactos apesar de ser construído nos anos 40 é o IAPI, pois até os anos 80 tinha gente pagando seu apartamento, até carecia de uma pintura, mas não haviam puxados, mem áreas de circulação ocupadas.
[email protected] 29/09/04 11:14 …
Assunto recorrente; pelo menos por mim. Um dos grandes problemas para que as favelas saíssem da Zona Sul para conjuntos habitacionais na Zona Oeste é exatamente o transporte de massa que foi sempre ignorado pelos governantes (governantes?) dessa cidade. E aí você diz: ” – Ah, dane-se o pobre. Ele que pegue um busão e venha trabalhar depois de sacudir 3 horas, além de pagar uma fortuna por mês de passagem”. Acontece porém que as pessoas que exploram, desculpe, contratam esses “favelados” (donas de casa, comerciantes, industriais, governo etc) não podem permitir que o transporte seja fator de atraso na hora de marcar o ponto. Então, deixa a turma morar por aqui, pertinho, mais a mão, e que se lixe a desmatação e ocupação desordenada da cidade.
betotumminelli 29/09/04 11:57 …
Muito interessante essa planta baixa…
Hj isso aqui ta um forum. Como o assunto “favela” rende.
:-)))
jro 29/09/04 11:58 …
André -ajuda lá no TUTU :
Há algo de errado entre esta imagem e a imagem do Rioantigo de hoje.
Um de voces está errado, ou então o erro é meu.
No Rioantigo a igreja olha para o mar, e aqui ela esta perpendicular ao mar.
Tutu e André, estou errado ????
JRO :-)))
jro 29/09/04 13:47 …
A torre da igreja Sta Luzia está no mesmo alinhamento daquele piruzão branco, seguindo a mesma reta de um daqueles piers ?
ccarriconde 29/09/04 13:48 …
fujo da igreja como diabo da cruz 🙂
andredecourt 29/09/04 13:49 …
as duas torres estão no mesmo alinhamento, e uma está encoberta pela outra
bikerio 29/09/04 14:27 …
André, qual o fundamento jurídico para a remoção de uma favela que tenha 50 anos de existência e seja proveniente de uma invasão de área privada? Desapropriação com indenização com vias a atender a interesse público. Interesse público para a construção de hotéis 5 estrelas ou condomínios de luxo? No mínimo, discutível. Isso tudo sem entrar no mérito da matéria constitucional no que diz respeito aos direitos fundamentais, que a partir de 1988, certamente faria dessa remoção nas atuais condições de transporte, saúde, lazer, etc algo extremamente difícil.
Quanto a construção de prédios, conjuntos, etc, que seriam sem dúvida a melhor solução, diversos economistas apontam para a inviabilidade desses projetos, tanto subsidiados quanto pagos pela população favorecida. No primeiro caso, temos a evidente falta de verba pública para projetos dessa espécie. Algo que fica ainda mais claro quando olhamos para a dificuldade que enfrentam os diversos setores públicos, como saúde, educação, segurança, que, frente ao setor urbanístico, são obviamente prioritários.
bikerio 29/09/04 14:28 …
No segundo caso, temos a ainda mais evidente falta de renda da população que seria favorecida.
Em tese, as soluções são eficientes, porém a aplicabilidade delas está profundamente comprometida na atual conjuntura em que nos encontramos. Mais ainda, com o desmonte gradativo da social-democracia e a necessidade de penetração de capital privado nos investimentos públicos (vide PPP, ONGs, etc), a cada dia mais nos vemos diante de becos sem saída no que se refere a possibilitar uma melhor qualidade de vida para a população em geral.
Antolog 29/09/04 15:04 …
O fórum está animado…
Entendo que invasão de uma propriedade deve ser proibida e a justiça deve mandar desocupar imediatamente e não se arrastar durante anos e anos. Mas tem o lado social da coisa, claro… Mas os governantes(?) não estão interessados nisto, somente em se eleger…
andredecourt 29/09/04 15:24 …
Existem dois fenomenos em relação a posse, o usucapião e a detenção, no primeiro os efeitos de uma posse mansa e pacífica, quando o imóvel é tido como com o “animus” seu (do invasor) cai sobre imóveis privados (existem urbano normal e o especial), é importante notar que se alguém invade uma área privada sabendo que ela tem dono, o usucapião não pode ser aplicado, é o caso por exemplo da Vila Alice que está sendo removida, pois seus ocupantes sabem disso desde o início, além do mais alí é área não edificante pois é uma APA.
Já a detenção é quando o terreno invadido é público, nesse caso o invasor nunca terá a propriedade do bem, pois a detenção é um instituto que não admite a posse, ou o usucapião, quem está em área pública pode ser removido sem indenização a hora que o poder público dono daquele terreno quiser.
Já as indenizações por benfeitorias no usucapião devem ser discutidas posteriormente, normalmente são indenizadas só as necessárias, ou seja piscinas, mármores etc, como vemos em várias invasões não são passíveis de indenização pois são benfeitorias voluptuosas ou voluptuárias.
Papo de advogado, mas é uma questão jurídica !
[email protected] 29/09/04 15:24 …
Interessante a Semana do Parque Proletário da Gávea. Lembro-me que, antes do Planetário, havia um ambulatório do IASERJ no local, e o Rio Rainha era visto a descoberto. Reavivem a minha memória: no projeto acima, por onde passaria a estrada Lagoa-Barra, pelo terreno da PUC? E quando foi decidido que passaria por baixo do Minhocão? Trabalhei na Assessoria Jurídica do Gabinete Civil, de 1981 até março de 1983, e não me lembro de já ter havido uma solução para o impasse.
andredecourt 29/09/04 15:28 …
Já o urbansmo sendo relegado por nossos administradores é um erro grande, que mina a economia das cidades, e é uma bomba de efeito retardado.
Na minha opinião falta de habitação popular de qualidade e regular, é um problema de saúde, pois não ha rede de esgotos, é de educação pois o povo não consegue aprender como se conviver em uma urbe, com direitos e deveres, e de segurança por razões obvias.
Acho que o urbanismo engloba todos os problemas do país e deve ser visto com seriedade, não com demagogia populismo, ou falta de conhecimento como vemos vendo ultimamente
andredecourt 29/09/04 15:29 …
mymora, aguarde daqui a dois post`s onde sua dúvida será tirada e o passado exposto !
[email protected] 29/09/04 15:31 …
O André nos ensina cada coisa. Até hoje, juro, eu pensava que o termo “voluptuoso” fosse usado só em casos que envolvesse prazeres do sentido; lascívia, libidinoso, sensual, essas coisas. Nunca imaginei que fosse também usado em caso de benfeitorias. Isso me fez imaginar cada coisa !
🙂
motorola 29/09/04 16:27 …
GOSTA DE RARIDADES E VELHARIAS?
Então visite:
http://www.fotolog.net/motorola
leflaneur 29/09/04 16:55 …
Interesse público na remoção de favelas?
Bem, vamos a eles:
1) condições de salubridade para os moradores
2) segurança da vizinhança e dos moradores
3) falta de saneamento e de condições para a entrada de bombeiros, ambulâncias, etc,
4) nao passa em inspeção do Corpo de Bombeiros
5) domínio da favela por forças para estatais (traficantes, bandidos, grileiros)
6) embelezamento e urbanização da cidade.
Não só favela tem que ser retirada. Podem retirar também os prédios da Morada do Sol, o Rio Sul, a maior parte dos prédios do Niemeyer, inclusive o premiado (ho ho ho) de Ipanema, na Praça, podem tirar também o Tiffanys e podem defitivamente tirar a Cruzada Saõ Sebastião.
Isso é tudo coisa de maluco. Como disse um amigo inglês, o site da cidade é lindo, mas ela não merecia os arquitetos e urbanistas que teve.
Outra coisa: Dom Helder não foi protegido pelas carolas. Foi protegido pela esquerda, que tem orgasmos com miséria, como a Igreja.
leflaneur 29/09/04 16:56 …
Ah, e podem tirar a UERJ tb.
leflaneur 29/09/04 17:36 …
Tb não consigo entrar nos fotologs, mais um bug. Demoliria 80% da praia de Botafogo, o Othon Hotel e o Ceasar Park. Aliás, hotéis sobrariam poucos. A tartaruga arquiteta é uma obsessão que eu tenho. Até gosto de alguma coisa, como o conjunto da pampulha, os prédios isolados de Brasília (a Catedral é um monumento ao Kitsch), o edifício do Sesc foi bem lembrado, tem movimento, tem aqueles espaços, é verdade… Mas tenho um medo que me pelo dessa tartaruga porque tudo que ela faz é aplaudido, até o MacDonalds do Sambódromo, e isso me dá paúra, porque ou eu sou louco ou tem coisa muito feia mesmo… O Memorial do Getúlio, o que foi aquilo na Praça da Glória? Não pode, São Sebastião foi posto pro lado. Atravessando a rua há um enorme espaço livre, no entanto. E quer saber? Enchi do traço monocórdio da obra tartaruguesca.
antonio 29/09/04 19:40 …
os prédios ficariam onde hoje é o ponto final de várias linhas e o estacionamento da PUC… e que eu me lembre a auto-estrada ficou empacada anos (e acabou construída do jeito que foi) porque a PUC não aceitava que cortasse o seu terreno e “incomodasse” a casa dos padres, no alto da Gávea…
angemon 29/09/04 21:40 …
SERIA…pena que não foi, né? Hoje temos o viaduto passando dentro do quarto das pessoas…
:(((((((((
Valeu te ver, amigo! saudades de vc!
soso 29/09/04 22:43 …
o que esta se esburrachando na agua é um peso que minha mae tem aqui……abs!
gustavocarmo 30/09/04 0:07 …
O fotolog vai acabar mesmo? Logo agora que eu estou quase criando o meu flog.
joelmarinho 30/09/04 8:29 …
André,
esta coisa da brasilidade treina o faro:…o traveseiro diz..171..171..171..171… – também senti o mesmo cheiro…ABRAÇO!
[email protected] 1/10/04 1:01 …
Minhas desculpas, mas nao consegui entrar no fotolog.
eu sou o andeleblon.
Concordo plenamente com o Leflaneur sobre a remoçao das favelas.
Nao existe outra soluçao se nao remove-las, só que para isso precisaríamos de toda uma categoria de políticos que visassem o bem estar social e realmente nao fosssem demagogos, corruptos e coniventes com toda essa miséria e violencia da qual eles sempre acabam tirando proveito pra si próprio.
Sobre o Sr Tartaruga, espero que isso aqui seja só uma brincadeira pois tenho o maior respeito pelas boas obras que fez.
Mas sinceramente tambem acho as suas obras arquitetonicas de um imenso mau gosto com raríssimas exceçoes.E realmente nao as acho tao originais como muitos apregoam, é óbvio com algumas exceçoes novamente.Isso é somente a minha leiga opiniao pessoal.
Abraços a todos
André
brites 1/10/04 10:14 …
Ai, ai, ai, eu gostaria tanto q fosse removida a favela dos Guararapes, Cerro corá, sei la`quantos nomes. Fica onde existia uma bela área de mata, continuação da floresta do Corcovado!
Hoje os moradores legais sofrem com gritaria, música de péssima qualidade, tiroteio, insegurança, poluição, além de problemas de abastecimento de água e luz decorrentes dos “gatos”…
Por outro lado, não gostaria de vê-los despejados e abandonados sem nenhum suporte, mais uma vez ao Deus dará, para q se comece tudo de novo…
Existe, é bem verdade, a questão da proximidade emprego/moradia, em cujo comentário despejaram montes de responsabilidade sobre os empregadores. O fato é q atualmente são os empregadores q pagam pelo transporte, e é um fator q pesa muito. Não tenho experiência como empresária, mas como dona de casa posso dizer q poder pagar uma empregada já é pra mim próximo a sonho, não há orçamento q comporte, com falta de recomposição de salários, impostos cada vez mais altos, plano de saúde, escola, tudo pago, tarifas caras,etc. No entanto tenho q ir pra rua trabalhar e tenho filhos pra sustentar… Que sociedade é esta q gosta de culpar tanto aqueles q sustentam os destrambelhos todos de um Estado q eles não controlam?!?

Um comentário em “Parque Proletário da Gávea III”

  1. sera que poderia me enviar essa imagem em alta resolucao? Maravilhosa para material de pesquisa. Tem alguma sinalizacao do Rio Rainha nesta imagem? Tem algum documento antes da construcao dos canais Visconde de Albuquerque? OU seja , a ligacao da Lagoa Rodrigo de Freitas e os Rio Rainha com o Mar do Leblon?

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