Apesar de protestos da população e jornais contra a demolição as autoridades foram insensíveis e a igreja demolida, tirou-se do Rio uma jóia do barroco, sem nenhum exemplar em nossa cidade, perdeu-se importante memória cultural, para dar um ditador uma estéril avenida que leva seu nome dado ainda em vida .
Passados 60 anos de tal destruíção até hoje a Av. Pres. Vargas permanece sub-utilizada em vários trechos, como uma maldição tivesse sido lançada sobre ela .
Foto de jornal, péssima impressão
Cadernos do Edmundo
Mais sobre a igreja e a demolição aqui :
http://www.rioquepassou.com.br/2003/11/25/
http://www.rioquepassou.com.br/2004/04/19/
http://www.rioquepassou.com.br/2004/04/20/
Comments (14)
Nem acredito que vou ser o primeiro a postar!mas, é só prá dizer que seria impensável o Rio de janeiro sem a Pres. Vargas, mas, que essa igreja tinha que ser preservada tinha, nem que a Pres. Vargas tivesse que fazer uma curva ! Ficaria talvez até mais bonita, com as curvas, e a Igreja de São Pedro fazendo conjunto com a Candelária !
É impressionante as decisões burras que certos governantes fazem… Acho que para a demolição de determinadas construções, a população deveria ser consultada.
E olha que ela foi tombada em 1938!
Fabio, não foi bem tombada, pois órgãos como o IPHAN só foram criados após esse absurdo, ela estava tutelada..e que não foi suficiente para evitar sua demolição
Quando eu vejo uma foto assim leio um texto como esse me vem sempre a cabeça uma canção específica.
Dessa vez me assaltou uma do Caetano (outra; e olhe que não sou assim tão fã do cara) que tem um verso que vem bem a propósito:
” Será que nunca faremos senão confirmar
a incompetência da américa católica
que sempre precisará de ridículos tiranos?”
Sei não, André, mas acho que nesse e em muitos outros casos, o binômio igreja/estado sempre foi muita mais conivente do que antagônico. Acredito que a reedificação da Igreja de São Pedro em outro próprio da Igreja (dona de quase todo o centro do Rio de Janeiro) seria bastante viável. Agora, vá lá se entender esses “senhores todos poderosos” que nos governam…
Gente: Evidentemente a msg anterior não é do cachacacrew — ou que diabo outro nome tenha. Quem a postou foi [email protected] mais uma vez operando o computador do filho ainda em fase de construção; o filho não o computador.
hehehe valeu Alvaro, se pensou na época em se reconstruir a igreja, ela inclusive começou a ser desmontada pedra por pedra, mas no meio do preocesso o homenageado começou a ficar nervoso e mandou demolir tudo de uma vez, não sei se v/c reparou mesmo na precariedade dessa foto, que só sobra a igreja no traçado da Pres. Vargas
Aqui não entra o mérito da qualidade das fotos, mas o seu valor de documentário e de registro dessa cidade, André.
O grande mérito, é o do seu trabalho de pesquisa e de recolhimento dos dados que nos são brindados no seu flog.
Muito interessante a foto acima e o seu texto.
Abraços e uma boa semana para você.
Aconteceu com a Igreja de São Pedro a mesma coisa que aconteceu com o Monroe. Tudo interesse de poucos, sem ligar para a grande maioria que perde com a destruição da memória da cidade.
Essa foto teria muito a mostrar. Pena que não se tem o original. A casa onde eu nasceria, um ano depois, aparece depois da Uruguaiana. Só não dá para saber qual é, pois é tudo igual.
Pela sombra, essa foto foi feita no inverno, no início da tarde. Qual seria o ano? 1943? A avenida foi inaugurada em 1944…
(Foi no inverno porque a avenida corre no sentido leste/oeste e o sol, nesta foto, está bem inclinado para o norte. É início da terde porque a sombra mostra um sol caminhando para o maciço da Tijuca, mas ainda bem no alto do céu.)
Olá, tenho duas fotos aéreas (não muito visíveis)da citada avenida, uma antes do término (1940) e outra no ano da inauguração (1944). Se quiser mando por e-mail.
Foto 1 – 64 KB
Foto 2 – 52 KB
Abraços, Artur, Niterói, RJ.
[email protected]