Uma das fotos mais divertidas do Rio antigo .
Foliões em cima de um Renault (segundo o Jason) brincam o corso na Cinelândia, que na época,1919, era um exercício de futurologia, pois o convento da Ajuda tinha acabado de ser demolido .
No meio do cenário um cidadão, que certamente estava sassaricando em lugar indevido, tenta se esconder do fotógrafo, se esconde ou do patrão ou da patroa, ou talvez dois dois ……
Hoje com a grande popularização da foto todo mundo sabe que não basta só esconder o rosto para não ser reconhecido.. mas o que vai ter de sassaricador fugindo dos flashes, não vai estar no “gibi”.
Notem o banco de praça patrocindado pelo Park Royal .
Foto de malta tirada em 1919, escaneada do livro sobre a Cinelândia do João Máximo
Comments (19)
Realmente os carnavais desta deviam ser bem legais. Pelo menos eram mais inocentes e com certeza sem violencia.
A foto está maravilhosa!!!!
Hey amigo…uma homenagem prá vc…espero sua visita! rrsss ;0P
Abração….Marcelinho
Cara, as fotos são impressionantes!!!! E o legal é saber que vc ainda faz um estudo sobre o local, a época, os fatos relacionados. Parabéns mesmo, é um trabalho profissional.
Abraçooooooooooooooo
Amanha estarei ai, n Rio Branco defronte do Municipal, que grande momento…
Ahahahhhh…seu fetichista! Vou te chamar prá fazer figurino comigo…rrssss
Tadinha da minha amiga…ela é boazinha…mas SÓ desapareceu…rrss
O Mundo ta querendo que ela apareça lá na casa dele…rrsss ;0P
Esta reportagem d`O Globo da quarta passada foi legal. Só que o “sassaricando” deles deveria ser bem mais discreto que o de hoje em dia.
Conheço o tal Volvo V8, uma cadeira elétrica :-))
E o prédio de Ubatuba, na hora pensei que eu estivesse tonto, bebado ou coisa parecida. Depois eu soube que até já tinha saido no jornal.
JRO :-))
Que carnaval bem comportado!
Ao /jornalistabr… Nos carnavais do fim do século XIX, começo do XX, a pancadaria rolava geral e o pau comia (em todos os sentidos). Recomendo a leitura de “O Rio do meu tempo”, de Luiz Edmundo. Tira um bocado da idéia bucólica que alguns habitantes atuais têm do passado! 🙂
Só na segunda década do século XX é que a coisa ficou um pouco mais civilizada.
Pois é Jason, era o famoso entrudo, o bicho pegava, havia guerra de fumaça dos veículos da época ( a tração era animal..hehehe ), bando de capoeiras andavam pela cidade zoando e batendo em quem cruzava sua frente, haviam brincadeiras de mal gosto, como a de apagar as luzes do bonde, quebrando ou afrouxando-as, e sentar o pau ( no bom sentido) nos passageiros, ou jogar urina nos outros .
Até Passos as famílias de bem eram recomendadas a não sair de casa nos dias de carnaval, depois de uma forte repressão ao entrudo, e aplicação de um carnaval “mais família” na ponta do cacetete, as coisas melhoraram
ou seja… apenas estamos repetindo a história, só que com menos charme.
gente, que eu não imagino o carnaval dessa época por mais que eu me esforce… (risos)
é MUITO bacana poder olhar pra isso agora…
beiju!
Você conhece as minhas colorizações de fotos antigas? Vou brincar com uma sua.
Já não se faz carnaval como antigamente… Cara, que incrível isso! Tudo tão comportado… Ótima foto!
Abraços!
Eehehe.
Realmente, é um registro de um carnaval que não existe mais. Mas que precisa ser resgatado (o carnaval de rua, autêntico, feliz, despreocupado) para que todos nós e nossos filhos possamos ter muito mais felicidade…
Vcs dizem isso pq não foram hoje ao Bola Preta hoje de manhã! Divertidíssimo.
Quando esta foto foi feita, o Bola tinha apenas um ano de fundação e ainda devia ser um grupinho de meia dúzia de foliões. Pensei nisso hoje, ao passar pela Cinelândia – dei uma paradinha exatamente onde estava o Augusto Malta em 1919.
A quem não foi no Bola hoje, não percam o de 2005.
“Quem não chora não mama/ segura meu
bem a chupeta/ lugar quente é na cama/ ou então no Bola Preta…”
Maravilhoso registro. Me encanta esse tipo de fotografia.
Um abraço.