Rua Hilário de Goveia, primeira metade dos anos 40

andredecourt's Foto von 03.05.07

Rua Hilário de Goveia, primeira metade dos anos 40

Nessa foto vemos a parte de rua hoje ocupada pelo complexo, da Igreja, prédio do Metrô, supermercado e lojas, construído nos anos 70.
Na extrema esquerda temos o tradicional templo do bairro, dedicado ao Senhor do Bonfim, que já apresentava a forma de sua última reforma, inciada nos anos 10 e terminada no início dos anos 20, em estilo neo-gótico.
As propriedades seguintes eram de particulares, reparem na variedade de estilo das residências, desde a casa assobradada debruçada na rua, até o bangalô de um só pavimento de varanda frontal.
Hoje a igreja se localiza onde se encontravam essas casas, sendo o seu lugar original ocupado por algumas lojas a entrada do supermercado Pão de Açúcar e a Miami, que as más linguas dizem ficar em imóvel pertencente ao Papa.
De resto o sistema de iluminação pública já foi trocado para postes com braços retos, que subistituíram em todo o bairro as luminárias em meia altura e as fixadas em braços curtos. Esse sistema permaneceu até a troca da iluminação para vapor de mercúrio da metade dos anos 60 até 1973, ficando algumas poucas ruas assim iluminadas até os anos 90

Comments (13)

edubt 03.05.07 09:59 …
Parece que vejo uma das ruas de Petrópolis. Hj essa rua é uma desgraça!
:-)))
Luiz D’ 03.05.07 10:13 …
E nessa época se podia alugar cavalos na pracinha em frente, imaginem!
http://fotolog.terra.com.br/luizd
antolog 03.05.07 10:49 …
Se alguém, desta época, pudesse entrar numa “máquina do tempo” e visse esta rua não a reconheceria.
AG 03.05.07 11:35 …
Nessa época não havia a palavra estresse como sinônimo de ansiedade. Quando alguma coisa irritava, dizia-se: “dar nos nervos”.
Exemplo: ” – Esse canto de passarinhos na praça, dá nos nervos”
” – Esse silêncio das noites de Cpacabana, dá nos nervos”
“- A proposta do Deputado Pantoja que permite ir ao Municipal com terno sem colete, dá nos nervos.
” – Saber que há uma delegacia policial aqui na rua, dá nos nervos”.
Era uma gente muito neurastênica naquela época e com razão. Principalmente comparada à vida tranquila que o mesmo lugar vive hoje.
derani 03.05.07 13:30 …
Tutu tem razão… parece Petrópolis.
Hoje é a filial do inferno.
js 03.05.07 18:35 …
André,mais uma vez parabéns. Vi sua entrevista no RJ-TV,o reconhecimento pela grandeza do seu trabalho em apresentara todos o Rio Antigo começa a surgir.
Marcelo Almirante 03.05.07 18:43 …
Como era chic Copacabana. Até hoje não entendo como um apartamento no bairro possa ser tão caro, tem alguma coisa errada.
js 03.05.07 18:47 …
Corrigindo… SBT Reporter.
jban 03.05.07 19:00 …
Devia ser realmente uma rua agradável. Passo pouco por Copacabana hoje em dia.
Rafael Netto 03.05.07 23:34 …
Em relação ao verdadeiro aborto urbano que é Copacabana, esse trecho é bastante agradável até hoje, apesar do edifício.
Achava que a igreja era de N.S. de Copacabana. Hoje em dia o templo que existe ali é um bom exemplar de igreja moderna (não estou falando de beleza).
natureco 04.05.07 08:09 …
Uma tranquilidade mesmo! Hoje deve ter um paredão de prédio lá!!
Abçs.
Luiz.
tursp 04.05.07 09:56 …
Desenhar o momento que se vive através da linguagem fotográfica. E tornar o instante mais eterno do que pensamos. Depois do “CLIC” a beleza está registrada em forma de luz e cor. Tons que se mesclam e relatam infinitas coisas. Mentir? Pra que mentir. Vale dizer o que vemos e sentimos e pensamos. A fotografia é assim… Fantástica pela simplicidade. Pela sua complexidade. A cada registro uma linguagem absolutamente nova. Artística. E vamos passando idéias e ideais para o mundo, o mundo universalista dos fotloblogs. E vivenciamos esse mundo que se comunica mundialmente. Instantaneamente. De forma absolutamente democrática. Exposição da beleza, da arte. Sem discriminações. Parabéns pelo trabalho. Desejo-lhe imenso sucesso!
sosvidanimal 05.05.07 20:49 …
Roberto tem razão, em Petropolis felizmente muitas ruas se conservam.
Maravilhosa foto.

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